BRASIL E MUNDO
Guerra: Moldávia condena ataque russo e ameaça ‘tomar medidas’


Nesta terça-feira (26), a presidente da Moldávia, Maia Sandu, condenou o ataque russo na região separatista da Transnístria e afirmou que irá tomar medidas para garantir a paz no país.
“A situação na região separatista é complexa e tensa, mas a Moldávia continua aberta a negociar uma solução pacífica para as questões”, frisou em entrevista coletiva após encontro do conselho de segurança do país.
Em seu discurso, a presidente condenou quaisquer tentativas de “arruinar a paz” no país. Além disso, ela frisou que a Moldávia está preparada para evitar “a escalada da violência”. O governo atribui o ataque ao exército russo que, por sua vez, nega a autoria.
“Incidentes recentes são uma tentativa de aumentar as tensões, com avaliações mostrando que facções pró-guerra na região da Transnístria são responsáveis pelos ataques” , ressaltou.
Ataques na Transnístria
A Transnístria, região separatista pró-Rússia da Moldávia, registrou uma série de explosões nesta segunda-feira (25).
A sede do Ministério da Segurança do Estado em Tiraspol, capital da Transnístria, foi o alvo das explosões. As motivações e os autores do ataque ainda são desconhecidos.
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O Ministério do Interior de Transnístria afirma que os disparos foram feitos com um lançador de granadas antitanque portátil.
Na última semana, o vice-comandante do distrito militar central da Rússia, Rustam Minnekayev, disse que o governo russo pretende abrir “caminho” para a Transnístria.
“O controle sobre o sul da Ucrânia é outro caminho para a Transnístria, onde também há evidências de que a população de língua russa está sendo oprimida”, confirmou.
A Transnístria é um território da Moldávia controlado pela Rússia desde a queda da União Soviética. Com o apoio russo, a Transnístria travou uma guerra contra a Moldávia na década de 1990.
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BRASIL E MUNDO
Delegado da Polícia Federal pede apreensão do celular de Aras e Guedes


Responsável por inquéritos sensíveis ao governo de Jair Bolsonaro, o delegado de Polícia Federal Bruno Calandrini solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) duas medidas que geraram mal-estar em integrantes da corporação.
A primeira foi um pedido de busca e apreensão do telefone celular do procurador-geral da República Augusto Aras e do ministro da Economia Paulo Guedes, já negado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que não viu elementos para justicar tais ações.
A segunda foram diligências contra a própria cúpula da PF, que está sob análise da ministra Carmen Lúcia.
O pedido de diligências contra a cúpula da PF foi revelado no sábado pelo portal “Metrópoles” e seria motivado por suspeitas de interferência de diretores da PF na investigação sobre o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Os alvos dessas diligências e o teor estão mantidos sob sigilo.
O caso deflagrou uma crise interna na atual gestão do diretor-geral Marcio Nunes de Oliveira. A avaliação entre integrantes do órgão é que foi uma tentativa do delegado Bruno Calandrini para se blindar da sindicância aberta após ele acusar que houve interferência na investigação do ex-ministro Milton Ribeiro.
Calandrini foi notificado para prestar depoimento sobre o caso, mas até agora não compareceu. Segundo interlocutores, há um receio do delegado que a sindicância seja usada para puni-lo pela atuação no caso.
O delegado Calandrini chegou a escrever, em mensagem a seus colegas, que houve interferência para impedir a transferência do ex-ministro para Brasília após sua prisão. Mas a direção da PF argumentou que não houve tempo nem disponibilidade de aeronave para realizar o deslocamento.
No pedido de busca e apreensão contra Aras e Guedes, Calandrini também havia pedido medidas contra o advogado do ministro, Ticiano Figueiredo.
O requerimento tinha como base a divulgação de um diálogo entre Aras e Ticiano no qual o advogado pedia que o procurador-geral intercedesse para suspender um depoimento de Guedes à PF em uma investigação sobre desvios no fundo de pensão dos Correios, o Postalis. Guedes havia sido citado em um depoimento. Barroso, entretanto, considerou que não havia elementos para autorizar a medida e arquivou o pedido.
Os pedidos provocaram descontentamento na PF. Os delegados que integram a atual gestão avaliam que havia poucos elementos para justificar as medidas. Calandrini não consultou seus superiores ao apresentar os pedidos e os protocolou diretamente no STF.
Procurada, a PF não comentou. A assessoria de Aras afirmou que não iria se manifestar porque o caso já havia sido arquivado.
O advogado Ticiano Figueiredo, que defende o ministro Paulo Guedes, afirmou em nota: “Se isso for verdade mesmo, esse é um ato que se revela autoritário, odioso e destoa do trabalho relevante dos delegados da Polícia Federal. Causa perplexidade, já que exercer, de forma plena, o direito de defesa dos clientes, é um dos pilares do Estado Democrático de Direito e não pode, jamais, ser criminalizado por quem quer que seja”.
Também procurado, Calandrini não respondeu aos contatos da reportagem.
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Fonte: IG Nacional
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