BRASIL E MUNDO
Guerra: explosões são registradas em região separatista da Moldávia


Várias explosões foram ouvidas nesta segunda-feira (25) em Tiraspol, capital da Transnístria, região separatista pró-Rússia da Moldávia, na fronteira com a Ucrânia .
O Ministério do Interior de Transnístria confirmou que as explosões ocorreram perto do prédio que abriga o Ministério da Segurança do Estado. De acordo com informações preliminares, os disparos foram feitos com um lançador de granadas antitanque portátil.
“As janelas explodiram nos pisos superiores. Saiu fumaça da estrutura. Foi criado um cordão policial nas imediações. Uma equipe de investigação chegou ao local com esquadrões antibomba, bombeiros, ambulâncias e especialistas do serviço de emergência”, explicou a nota oficial.
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Segundo a agência russa Tass, diversas ambulâncias estão na área e, até o momento, não há indicações de vítimas.
A Transnístria é um território separatista da Moldávia, uma ex-república soviética, e desde meados dos anos 1990 conta com a presença de pelo menos 1,5 mil tropas russas.
Recentemente, líderes militares em Moscou declararam que o governo russo tem o desejo de conquistar todo o sul da Ucrânia para abrir “caminho” para a região. “O controle do sul da Ucrânia é também um corredor para a Transnístria, onde há também casos de opressão da população de língua russa”, declarou um oficial russo.
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BRASIL E MUNDO
Delegado da Polícia Federal pede apreensão do celular de Aras e Guedes


Responsável por inquéritos sensíveis ao governo de Jair Bolsonaro, o delegado de Polícia Federal Bruno Calandrini solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) duas medidas que geraram mal-estar em integrantes da corporação.
A primeira foi um pedido de busca e apreensão do telefone celular do procurador-geral da República Augusto Aras e do ministro da Economia Paulo Guedes, já negado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que não viu elementos para justicar tais ações.
A segunda foram diligências contra a própria cúpula da PF, que está sob análise da ministra Carmen Lúcia.
O pedido de diligências contra a cúpula da PF foi revelado no sábado pelo portal “Metrópoles” e seria motivado por suspeitas de interferência de diretores da PF na investigação sobre o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Os alvos dessas diligências e o teor estão mantidos sob sigilo.
O caso deflagrou uma crise interna na atual gestão do diretor-geral Marcio Nunes de Oliveira. A avaliação entre integrantes do órgão é que foi uma tentativa do delegado Bruno Calandrini para se blindar da sindicância aberta após ele acusar que houve interferência na investigação do ex-ministro Milton Ribeiro.
Calandrini foi notificado para prestar depoimento sobre o caso, mas até agora não compareceu. Segundo interlocutores, há um receio do delegado que a sindicância seja usada para puni-lo pela atuação no caso.
O delegado Calandrini chegou a escrever, em mensagem a seus colegas, que houve interferência para impedir a transferência do ex-ministro para Brasília após sua prisão. Mas a direção da PF argumentou que não houve tempo nem disponibilidade de aeronave para realizar o deslocamento.
No pedido de busca e apreensão contra Aras e Guedes, Calandrini também havia pedido medidas contra o advogado do ministro, Ticiano Figueiredo.
O requerimento tinha como base a divulgação de um diálogo entre Aras e Ticiano no qual o advogado pedia que o procurador-geral intercedesse para suspender um depoimento de Guedes à PF em uma investigação sobre desvios no fundo de pensão dos Correios, o Postalis. Guedes havia sido citado em um depoimento. Barroso, entretanto, considerou que não havia elementos para autorizar a medida e arquivou o pedido.
Os pedidos provocaram descontentamento na PF. Os delegados que integram a atual gestão avaliam que havia poucos elementos para justificar as medidas. Calandrini não consultou seus superiores ao apresentar os pedidos e os protocolou diretamente no STF.
Procurada, a PF não comentou. A assessoria de Aras afirmou que não iria se manifestar porque o caso já havia sido arquivado.
O advogado Ticiano Figueiredo, que defende o ministro Paulo Guedes, afirmou em nota: “Se isso for verdade mesmo, esse é um ato que se revela autoritário, odioso e destoa do trabalho relevante dos delegados da Polícia Federal. Causa perplexidade, já que exercer, de forma plena, o direito de defesa dos clientes, é um dos pilares do Estado Democrático de Direito e não pode, jamais, ser criminalizado por quem quer que seja”.
Também procurado, Calandrini não respondeu aos contatos da reportagem.
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Fonte: IG Nacional
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