O General Luiz Duarte de Figueiredo Neto, atual comandante da 13ª Brigada de Infantaria de Mato Grosso, com sede em Cuiabá, fará inspeção durante visita às instalações do Comando de Fronteira Jauru, 66º Batalhão de Infantaria, sediado em Cáceres – a 210 quilômetros a oeste da capital –, a chegada da comitiva está prevista para as 7 horas de amanhã, sexta-feira (29/11), com formatura geral, revista à tropa, verificação das instalações e reunião com os oficiais e praças.

O oficial general Duarte Neto é natural de Cuiabá. Após a sua formatura em 1994, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), foi classificado para servir em Cáceres. Detalhe: os batalhões de fronteira do país e da Amazônia, somente os primeiros colocados são designados para essas duas áreas. A mesma regra se aplica aos sargentos oriundos da Escola de Sargentos das Armas.

O Batalhão de Cáceres, prestes a completar 90 anos de fundação, apresenta números impressionantes tanto em efetivo quanto em custos operacionais, afinal, são 46 oficiais, 142 sargentos e 674 cabos e soldados.

Sua folha de pagamento mensal injeta em salários na economia local cerca de R$ 8 milhões, o que dá um total anual de R$ 96 milhões. Enquanto que seu orçamento de manutenção consome cerca de R$ 11 milhões anualmente, que são investidos na manutenção dos imóveis, de 102 viaturas de transporte e de combate, e ainda 10 embarcações.

É atribuição do quartel em Cáceres fiscalizar a revenda de armas, munições e explosivos. Ao todo, são 6.496 CACs autorizados, num total de 106 empresas que operam na área de abrangência do Comando de Fronteira Jauru, incluindo as empresas de extração de minérios e calcário, que utilizam explosivos. A seção responsável tem a denominação Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC).

Esses dados consolidam o Exército Brasileiro de Cáceres, excetuando Brasília e o eixo Rio-São Paulo, como um dos mais importantes do país.

Atualmente, é comandado pelo tenente-coronel Alex Soares, natural do Paraná, que acumula passagens por diversas unidades federativas do Brasil, tendo ainda atuado como adido militar em missões no Haiti e na África do Sul.

O oficial, já adaptado ao clima tórrido do Pantanal, tem atuado em inúmeras ações sociais e ambientais em sua área de abrangência, que engloba 35 municípios do oeste e de parte do noroeste de Mato Grosso.