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Garimpo ilegal em Aripuanã aumenta casos de homicídios em 367%

De janeiro a agosto de 2018, Aripuanã teve registro de três homicídios, e no mesmo período de 2019 foram 11 casos registrados, de acordo com os dados da Coordenadoria de Estatísticas e Análise Criminal (CEAC) da Secretaria de Estado de Segurança Pública

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Tchelo Figueiredo

Operacao Trype em Aripuana garimpo

Garimpo ilegal em Aripuanã aumenta casos de homicídios em 367%

A atividade de garimpo ilegal é responsável pelo aumento de casos de assassinatos em Aripuanã (1.200 km a Noroeste de Cuiabá), além do aumento da criminalidade de forma geral. Mesmo distante 14 km da sede do município, a zona urbana sentiu os reflexos pela vinda de milhares de pessoas para a Serra do Expedito, onde foi criada uma minicidade desorganizada, a partir de outubro de 2018, com cerca de três mil pessoas no local.

 

Antes disso, a atividade era mais discreta, embora ainda que ilegal, com lavra manual. Depois do boom, passou-se a promover a entrada de pessoas com maquinários pesados, causando danos ambiental e social graves. Também nesse período começaram a explodir casos de malária, de crimes, de roubos, homicídios, consumo de drogas, o que foi chamando a atenção.

 

De janeiro a agosto de 2018, Aripuanã teve registro de três homicídios, e no mesmo período de 2019 foram 11 casos registrados, de acordo com os dados da Coordenadoria de Estatísticas e Análise Criminal (CEAC) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).

Esses são os casos que chegaram ao conhecimento das autoridades competentes, fora os subnotificados, de toda a sorte de crime. O delegado municipal de Aripuanã, Henrique Espíndola, explica que a subnotificação é muito presente nessas localidades em razão do temor daqueles que lá ficam de serem alvos de represálias em caso de denúncias. Casos de tráfico de drogas, porte e posse ilegal de arma de fogos, menores em casas de prostituição, por exemplo, acabam nem chegando às autoridades competentes.

 

“O garimpo tem uma forma clandestina de organização e propicia que muitos delitos ocorram naquela localidade. Havia comércio de drogas e de produtos furtados e roubados e a dificuldade de deslocamento no local. Com certeza, o aumento dos casos de homicídio tem a ver com garimpo, tanto homicídios, tentativas de homicídios, quanto ameaças, na tentativa de um garimpeiro se sobrepor ao outro, conseguir melhor local para extração”, explicou.

O comandante adjunto do Comando Regional 8 (Juína) da Polícia Militar, tenente-coronel PM Alex Fontes Meira e Silva, disse que a preocupação é com a segurança pública em Aripuanã e reforça que o garimpo ilegal trouxe mais violência para o município.

 

“Ficou notório que em Aripuanã a atividade do garimpo trouxe reflexo direto na segurança pública. Posso dizer isso, pois há pouco tempo estava aqui como comandante da companhia de Aripuanã e vi todo esse processo ocorrer. Os índices de roubo aumentaram, ocorrências envolvendo arma de fogo que até então não eram uma realidade para esse município, passaram a ser mais frequentes”.

 

Com o fim da segunda fase da Operação Trype, nesta quarta-feira (09.10), após a conclusão da sentença judicial que determinava a cessação do garimpo ilegal e a destruição dos maquinários e das cavas, os policiais vão permanecer na cidade por prazo indeterminado para garantir a ordem pública.

Os garimpeiros têm culpado a mineradora pela ação policial e no segundo dia da operação chegaram a protestar em frente à sede da empresa, impedindo a saída dos funcionários e cortaram a energia do prédio. Foi necessária a atuação do delegado da Polícia Federal (PF), Carlos Henrique Dangelo, acompanhado por policiais federais, além de militares da Rotam e do Bope, para negociar com os revoltosos. Ninguém foi preso e até o fim da operação não houve registro de nenhuma ocorrência envolvendo o garimpo.

 

“Já fizemos planejamento para trabalho de varredura e não deixar que nada mais grave aconteça, que a revolta dessas pessoas não chegue a fatos graves. Vamos continuar na cidade até cessar estas ameaças”, garantiu o tenente-coronel PM Alex Meira e Silva.

 

Policiais da Rotam, Força Tática e Grupo de Operações Especiais, além de policias civis e militares da Região Integrada de Segurança Pública (Risp) de Juína vão reforçar o policiamento na região.

 

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Iniciativa da Nexa amplia presença feminina na mineração em Mato Grosso

Aripuanã (MT) é uma das unidades da empresa que desenvolve o projeto de estímulo à contratação de mulheres

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Presente entre as cinco maiores produtoras de zinco do mundo, a Nexa Resources está desenvolvendo novas iniciativas para expandir a presença de mulheres no quadro de colaboradores de todas as suas unidades, entre elas a de Aripuanã, no estado do Mato Grosso. Entre os programas de atração está o “Indique uma Mina”, no qual os profissionais que já atuam na empresa são incentivados a recomendar mulheres para os processos seletivos em andamento.

A indicação é feita junto ao setor de Recursos Humanos, por meio de um formulário específico, e a participação nas seleções ocorre de acordo com o perfil profissional das inscritas e as vagas disponíveis. Atualmente, são oito áreas com processos seletivos abertos para Aripuanã. As vagas são para contratação efetiva e banco de talentos.

Coordenadora de Talent Acquisition da Nexa, Roberta de Oliveira explica que “Indique uma Mina” é um programa contínuo da Nexa para todas as unidades. “Desde o lançamento, estamos com ações e esforços em todas as unidades para contratar e qualificar mais mulheres, tanto que já recebemos mais de 400 indicações no Brasil e no Peru. Nossa expectativa é continuar evoluindo e ampliando não somente a presença de mulheres, mas também a oferta de qualificação para elas em todas as áreas”, explica.

Atualmente, são 424 mulheres ocupando cargos de gestão e operacionais na Nexa em Aripuanã (MT). A unidade é uma das maiores do país em representatividade feminina na mineração, com números superiores aos apresentados no levantamento feito em 2022 pelo Wim Brasil, movimento que busca a ampliação e o fortalecimento da participação das mulheres no segmento mineral.

Sobre a Nexa
A Nexa Resources é uma das maiores mineradoras de zinco do mundo, além de produzir cobre e chumbo. Atua há mais de 65 anos nos segmentos de mineração e metalurgia, com operações localizadas no Brasil e no Peru e escritório em Luxemburgo, fornecendo seus produtos para todos os continentes do mundo.

Seus colaboradores atuam, todos os dias, focados na construção da mineração do futuro, para ser cada vez mais sustentável, inovadora e com as melhores práticas de segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente. Desde 2017, suas ações são negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, sendo seu acionista majoritário a Votorantim S.A. Para mais informações, acesse  www.nexaresources.com.

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