cultura
Flor Ribeirinha encanta Times Square e leva o Siriri de Mato Grosso ao coração de Nova York
Um pedaço vibrante de Mato Grosso brilhou intensamente na Times Square, em Nova York, neste final de semana. O grupo Flor Ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio, reconhecido como patrimônio cultural imaterial do estado e uma referência da cultura popular brasileira, protagonizou um momento histórico ao projetar suas imagens nos gigantescos telões da avenida mais famosa do mundo enquanto seus artistas dançavam o tradicional Siriri.
Foi a primeira vez que uma manifestação cultural tão autêntica de Mato Grosso ganhou projeção em um dos palcos mais emblemáticos do planeta, marcando um feito significativo para a cultura cuiabana e mato-grossense. O Siriri, com sua expressão genuína das raízes regionais, tornou-se um símbolo da alegria e da resiliência do povo do Centro-Oeste brasileiro perante uma audiência global.
Para Avinner Silva, diretor geral do Flor Ribeirinha, a presença na Times Square é uma poderosa reafirmação da identidade mato-grossense. “Ver o nosso Siriri ecoando na Times Square é a prova de que nossa cultura é viva, universal e capaz de emocionar pessoas em qualquer lugar do planeta”, destacou Silva. Ele enfatizou que as imagens e vídeos capturados registram o encontro simbólico da tradição de Mato Grosso com o cenário cosmopolita de Nova York, unindo o ritmo contagiante do Siriri à energia pulsante da cidade.
Este evento em Nova York representa mais um capítulo na notável trajetória internacional do Flor Ribeirinha. O grupo tem se dedicado a levar a cultura brasileira a diversos países, com o propósito inabalável de valorizar as tradições populares e difundir o Siriri como uma forma de arte, de identidade e de celebração da diversidade nacional. “O grupo reforça sua missão de representar o Brasil com arte, cor e alegria, levando as vozes e os passos de sua terra natal para o mundo”, concluiu o diretor.
Além da inesquecível aparição na Times Square, o Flor Ribeirinha também levou a magia do Siriri e outras danças folclóricas à Galeria Visit Brasil-Pantanal 2025. Este evento, promovido pela Embratur em parceria com o Sebrae e com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, teve como objetivo apresentar o Brasil através da arte e do turismo, destacando o Pantanal, que é reconhecido pela Unesco como a maior reserva ecológica das Américas.
No renomado Chelsea Arts District, o público nova-iorquino teve a oportunidade de vivenciar uma imersão na gastronomia, dança e música brasileira. Em uma intervenção artística que conectou sustentabilidade e identidade cultural, o Flor Ribeirinha representou o “coração cultural do Pantanal”, entrelaçando dança, música e performance em um repertório artístico marcante e inesquecível para todos os presentes.
cultura
Projeto Piano Gente encanta escolas rurais de Cuiabá com arte e memórias afetivas
Expandindo sua missão de levar cultura às comunidades, o Projeto Piano Gente desembarca, já na primeira semana de novembro, em unidades escolares da zona rural de Cuiabá com espetáculos vibrantes de música e dança. A iniciativa ganha um toque especial de emoção para seu idealizador, Dario Scherner, profundamente conectado às regiões contempladas.
Uma das comunidades que receberá a arte do Piano Gente é a Escola Municipal de Educação Básica do Campo (EMEBC) Dr. Estevão Alves Correa, localizada a 22 km de Cuiabá, na região do Rio dos Peixes. Conhecida por ser um polo turístico com balneários, restaurantes e bares, e passagem obrigatória para quem se dirige a Chapada dos Guimarães, a área também sedia o tradicional Festival da Pamonha.
Outra unidade escolar a ser palco do projeto é a EMEBC Nossa Senhora da Penha e França, situada no histórico Distrito do Coxipó do Ouro. Para Dario Scherner, levar o projeto a esses locais é um privilégio carregado de significado pessoal e memórias de infância.
“Rio dos Peixes representa muito para mim, pois meus tios possuem até hoje chácaras na região que marcaram a minha infância. Já o Coxipó do Ouro foi como o nosso quintal de casa durante os anos 80, quando meus pais tinham uma propriedade de veraneio às margens do Rio Coxipó do Ouro”, relembra Scherner. Ele conta que, ao lado dos irmãos, aprendeu a pescar, caçar, plantar, colher e cozinhar em uma época de maior isolamento da capital.
Scherner faz questão de mencionar marcos históricos da região, como a instalação do primeiro orelhão em frente ao bar do Kinka, as festas da vila e a escola de telhado antigo, liderada por décadas pelo professor Antônio. Ele destaca ainda que todo esse contexto inspirou a tese de doutorado em educação rural de sua mãe, a Prof. Carmen Lucia César Scherner, da UFMT. O Coxipó do Ouro também é um local de grande importância histórica, tendo sediado a primeira missa em Cuiabá, em 21 de fevereiro de 1721. “Portanto, são regiões de muitas histórias, memórias e significados, e estou muito feliz, após décadas de tudo o que vivi por ali, em levar o Piano Gente com todo o nosso coração”, concluiu Dario.
A iniciativa do Projeto Piano Gente não apenas democratiza o acesso à cultura, mas também ressalta a riqueza histórica e afetiva das comunidades rurais de Cuiabá, proporcionando momentos únicos de arte e conexão.
Para mais informações sobre o projeto, acompanhe @pianogente
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