economia
FGTS: maioria quer casa própria, mas metade diz ter menos de R$ 2.500


A maior parte dos brasileiros tem pouco dinheiro depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) — 51% dizem ter até R$ 2.500 creditados em contas vinculadas. Isso, no entanto, não impede que 45% dos trabalhadores alimentem o sonho de ter a casa própria. É o que revela uma pesquisa feira pela Serasa, pelo Banco Pan e pelo Opinion Box, com 2.132 pessoas ouvidas entre 12 e 22 de abril.
Ainda de acordo com o levantamento, oito em cada dez trabalhadores (84%) sabem que é possível consultar o saldo do FGTS, mas somente seis em cada dez (62%) têm conhecimento sobre seu saldo atual.
Saldo em conta
- Até R$ 500: 34%
- De R$ 500,01 a R$ 1 mil: 6%
- De R$ 1.000,01 a R$ 2.500: 11%
- De R$ 2.500,01 a R$ 5 mil: 10%
- De R$ 5.000,01 a R$ 10 mil: 9%
- De R$ 10.000,01 ou mais: 15%
- Prefiro não responder: 15%
Opções de saque
Segundo a pesquisa, 92% das pessoas dizem saber o que é o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Além disso, 67% afirmam conhecer as opções de saque. Entre os que conhecem as modalidades de retirada dos recursos, 83% têm conhecimento prático, pois já sacaram algum valor do fundo.
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Quando indagados sobre as possibilidades de saque do FGTS, os trabalhadores responderam:
- Quando a demissão ocorrer sem justa causa: 75%
- Na compra da casa própria: 71%
- No mês do aniversário (saque-aniversário): 57%
- Com fim do contrato determinado: 58%
- Com a aposentadoria: 58%
- Quando a pessoa é diagnosticada com uma doença grave: 57%
- Depois que completa a idade de 70 anos ou mais: 42%
- Para fazer empréstimos: 36%
O que fazer com o dinheiro
Quando o assunto é o que pretendem fazer com os recursos do Fundo de Garantia, a maioria disse sonhar com a casa própria, o próprio negócio, o cuidado com a saúde, o pagamento de dívidas ou uma viajar ao exterior. Até mudança de profissão e casamento aparecem como aspirações.
- Comprar uma casa própria: 45%
- Montar o próprio negócio: 33%
- Cuidar mais da saúde: 20%
- Pagar todas as minhas dívidas: 17%
- Viajar para fora do país: 17%
- Comprar um carro: 14%
- Trocar de carro: 11%
- Conseguir limpar o meu nome: 10%
- Morar fora do país: 10%
- Mudar de profissão: 8%
- Fazer uma Pós-Graduação ou Mestrado: 8%
- Começar a fazer uma faculdade: 6%
- Terminar a faculdade: 6%
- Casar-se: 5%
- Ter um filho: 4%
Curiosidade
O curioso da pesquisa é que boa parte dos cotistas do FGTS considera o fundo um péssimo investimento, já que outros produtos financeiros têm rentabilidade muito melhor, segundo 43% dos entrevistados. Outros 33% disseram não ter opinião formada, e 24% discordaram do entendimento da maioria.
O levantamento traça até mesmo um perfil de envidamento. Os dados revelam que 36% dos entrevistados têm alguma conta em atraso. Destes, 34% devem até R$ 1 mil, e 25%, entre R$ 1 mil e R$ 2.500.
Para 87% das pessoas, ter uma vida financeira estabilizada é fundamental para conquistar seus sonhos, e 76% afirmam que, quando se tem o nome negativa, é muito difícil conseguir um empréstimo.
“Em resumo, é nítido que o FGTS pode contribuir com a vida financeira dos trabalhadores, principalmente se tiverem mais conhecimento e informações sobre o tema, como o acesso ao saldo existente e a modalidade de empréstimo. Com mais conhecimento, o trabalhador brasileiro tem o poder de decisão sobre como utilizar esse recurso financeiro que, apesar de ser seu, hoje boa parte considera distante e até inacessível”, conclui a organização da pesquisa.

economia
Campos Neto diz não querer permanecer à frente do BC em 2024


O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto , disse nesta quinta-feira (18) que não quer ser reconduzido ao cargo quando terminar o seu mandato, em 2024.
Quando o Congresso aprovou a autonomia do BC, incluiu a possibilidade de reeleição a cada quatro anos, o que Campos Neto diz ter sido contrário. Segundo ele, a possibilidade de recondução não seria saudável porque expõe o órgão à vontade política do Executivo.
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“Eu acho que a recondução não é saudável mesmo porque cria uma fragilidade no meio do mandato porque vai ter um presidente do banco central que vai estar interessado em estar reconduzido e fica exposto naquele momento à vontade do Executivo”, disse.
“Eu não gosto, não acho que é bom. Se tivesse dependido só de mim não teria nem recondução na lei de autonomia”, completou.
Quando aprovada a autonomia do BC, em 2021, o banqueiro já estava à frente da instituição a dois anos. Segundo ele, seu trabalho já foi feito.
“O Brasil fez o trabalho mais cedo, mais rápido e as pessoas entendem que o trabalho do Banco Central está em grande parte feito”, afirmou.
A lei visa proteger a diretoria e o presidente do órgão de influências políticas. Para isso, entre outras medidas, criou um mandato fixo de quatro anos tanto para o presidente como para os diretores. Antes, o presidente da República indicava o nome que regeria a política monetária.
Fonte: IG ECONOMIA
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