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Festival em Poconé com danças tradicionais e comidas típicas
O Festival Pantaneiro de Siriri começa nesta quarta-feira (26.2), a partir das 19h, em Poconé, (105 Km de Cuiabá), com apresentações de danças tradicionais e comidas típicas. O evento é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Edital Viver Cultura – Expressões Artísticas da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
“Nossa proposta é oferecer a todos a prática de dança de Siriri, enquanto instrumento eficaz de acesso ao desenvolvimento da cidadania, autonomia e emancipação social, evitando, dessa forma, a exclusão, já que estas atividades têm a contribuir com todo o desenvolvimento físico – corporal, cognitivo, afetivo e social”, explica Ernesto Lídio da Silva, proponente do projeto, conhecido popularmente como Senhor Quitito de Cangas.
O evento, que é gratuito, terá apresentação de grupos de Siriri de Poconé, Cururu e também comidas típicas.
A primeira noite de espetáculo será na Escola Municipal General Caetano, no centro de Poconé. Na quinta-feira (27.2), a programação será na Praça Professora Tervil no Distrito de Cangas, também a partir das 19h.
Serviço | Festival Pantaneiro de Siriri
1ª dia: 26.2 – Na Escola General Caetano em Poconé, a partir das 19h
2ª dia: 27.2 – Praça Profª. Tervil no Distrito de Cangas em Poconé, a partir das 19h
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Mato Grosso inova na criação de refúgio da Onça Pintada com modelo de indenização e gestão
O Governo do Estado de Mato Grosso deu um passo significativo na conservação ambiental ao declarar uma área de 45.932 hectares, localizada no município de Poconé, como de interesse público, em caráter temporário. O objetivo é viabilizar estudos técnicos e científicos para a criação do Refúgio de Vida Silvestre da Onça Pintada, um projeto que promete revolucionar a forma de instituir Unidades de Conservação no estado. O decreto foi assinado nesta quinta-feira (9.10), durante o Seminário Pré-Cop 30 MT, em Brasília.
Este novo formato para a criação de Unidades de Conservação (UC) se destaca por prever o aporte de recursos para a prévia indenização dos proprietários rurais e a constituição de um fundo de gestão para a área de proteção. O projeto estabelece ainda um prazo de quatro meses para a realização dos estudos e levantamentos técnicos necessários à consolidação da proposta.
O governador Mauro Mendes, ao formalizar a assinatura, enfatizou a mudança de paradigma em relação a práticas anteriores. “Durante décadas foram criadas por decretos áreas de proteção ambiental em Mato Grosso sem que a devida regularização ou os meios para sua regularização fossem providenciados”, afirmou Mendes. “Aqui hoje nós estamos declarando o interesse público desse local do parque, mas o decreto prevê claramente que a efetiva criação da unidade ficará condicionada à viabilização dos investimentos necessários para realização de estudos técnicos e científicos voltados à criação e à prévia indenização e constituição de fundo para gestão da futura unidade de conservação”, explicou.
O projeto é fruto de uma parceria estratégica entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e a Panthera Brasil, uma organização dedicada à conservação de grandes felinos. A cooperação inclui a estruturação de um Fundo Fiduciário, focado na captação de recursos junto a doadores nacionais e internacionais para a aquisição das áreas envolvidas e a futura gestão da unidade. Ronaldo Gonçalvez Morato, diretor da Panthera Brasil, adiantou que 60% dos recursos necessários para a compra das áreas já estão garantidos.
A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, destacou a inovação e os múltiplos benefícios do projeto. “O projeto para criação da nova unidade de conservação nasce com o propósito de proteger a biodiversidade pantaneira, fortalecer a pesquisa científica e impulsionar o ecoturismo e o turismo de observação de fauna em Mato Grosso. É uma forma absolutamente distinta de se criar unidade de conservação em um modelo que prevê eficiência de fato”, ressaltou.
Segundo Lazzaretti, as propriedades abrangidas pelo decreto – Porto Jofre Velho, São José Velho, Porto Jofre e Guatos 2 e 3 – contaram com a anuência prévia de seus respectivos proprietários rurais. “A parceria simboliza o compromisso conjunto entre o poder público, o setor produtivo e a sociedade na defesa do patrimônio natural do Estado”, acrescentou a secretária.
Complementando a iniciativa, a Sema e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) já trabalham na construção de um projeto para observação de animais silvestres no Pantanal, inspirada no modelo dos safaris africanos, visando alavancar o ecoturismo na região e oferecer uma nova perspectiva de interação com a rica fauna local.
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