turismo
Eslovênia, país que inspirou nome de participante do BBB 22


A Eslovênia, pequeno país na Europa Central, não era muito conhecida dos brasileiros. Contudo, desde a estreia do ‘Big Brother Brasil 22’ nesta segunda-feira (17), o nome tem chamado a atenção por causa de uma das participantes do grupo Pipoca. A jovem Eslovênia Marques de Lima, de 25 anos, é natural do estado da Paraíba e foi batizada em homenagem ao destino europeu. A nomeação incomum, dessa forma, foi escolhida pelo pai dela, atraído, na época em que a sister nasceu, pela divisão da Iugoslávia.
A Eslovênia é uma nação relativamente nova, foi declarada independente em 1991. Na verdade, foi exatamente o processo separatista que inspirou o pai da paraibana a nomear a filha. Na década de 1990, Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Montenegro e Sérvia integravam um único país: a Iugoslávia, que surgiu após o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918. No entanto, devido às enormes diferenças religiosas, culturais e étnicas da região, os conflitos entre a população se tornaram insustentáveis.
Apesar de não ser o destino europeu mais buscado pelos viajantes e possuir aproximadamente 2 milhões de habitantes, a Eslovênia tem um grande potencial turístico. O local se divide entre belas paisagens montanhosas dos Alpes, vastos campos verdes, uma considerável cadeia de cavernas e uma infinidade de outros cenários naturais encantadores. O criador de conteúdo Marcus Vinícius foi para o país em 2017. Ao iG Turismo, ele revelou como foi conhecer o território que faz fronteira com a Áustria, Croácia e Hungria.
Marcus, de 35 anos, já viajou para 103 países. Como queria pisar em cada país Europeu, não foi difícil incluir a Eslovênia no roteiro. Então, a viagem ficou para maio daquele ano, época favorável para se estar na região, já que o clima é ameno e agradável, durante a primavera europeia. Sendo um destino diminuto, é possível transitar pelas principais atrações em um ou dois dias.
(Continue a leitura logo abaixo)
Leia Também
Liubliana
“Cheguei na capital Liubliana em um dia bem fechado, com garoa fina e uma uma ventania bem gelada. Entretanto, amo andar e o tempo ruim não me parou, consegui andar bastante e conhecer a capital. A cidade tem uma arquitetura muito linda, muitas ruas com prédios coloridos que chamam muito a atenção de quem está passando. Ao caminhar pelas ruas, mesmo com o tempo nublado, percebi uma feirinha de rua com muitas frutas e guloseimas. Isso sempre me atrai nas viagens, especialmente pela prova grátis onde posso provar tudo o que estão distribuindo. Sempre é bom para comprar uma fruta ou algo para se alimentar, assim não temos que parar para comer quando o tempo é curto”, explica.
Liubliana é a capital da Eslovênia e o maior destaque turístico. Como os países europeus são, em sua maioria, bem pequenos, os viajantes costumam chegar de carro ou de trem, que é mais comum. Caminhando pela cidade, o turista encontrará o Castelo de Liubliana, a Ponte Tripla, a igreja franciscana, a praça Kongresni Trg e diversas esculturas de dragões espalhadas pelas pontes da região. Além disso, a arquitetura dos edifícios e as ruas estreitas datam do período medieval.
Leia Também
(Continue a leitura logo abaixo)
Leia Também
“Nos países europeus sempre há um castelo, por isso resolvi subir ao topo do Castelo para ver a cidade de cima, o que traz uma vista impressionante e muito bonita, mesmo com a chuva que caía. Fiquei algum tempo no prédio conhecendo cada cantinho e vendo algumas obras e réplicas que tinham por lá”, conta.
O próximo passo foi passear pelas ruas e entrar em contato com os hábitos da população. A Eslovênia sofreu influência de vários povos ao longo da história, tornando-se um país carregado de particularidades culturais. “Para a minha alegria, no fim do dia o tempo melhorou e pude voltar ao centro e refazer meus passos para ver as ruas e as lindas igrejas iluminadas. Consegui ver muitas pessoas nas ruas, transitando, comendo algo a céu aberto ou nos restaurantes, crianças brincando e uma ‘bandinha de rua’ tocando um som alegre. O povo local dançando, com uma vista incrível para o Castelo de Liubliana, totalmente Iluminado”, detalha.
Bled
A cidade de Bled também é uma parte indispensável da viagem. Ela é rodeada pelos Alpes Julianos e repleta de paisagens estonteantes. Localizada a cerca de 50 km da capital do país, a atração de maior relevo é o Lago de Bled, o mais popular dentre os 300 lagos da Eslovênia. Quem passar por lá pode realizar atividades como pesca, remo, ciclismo e natação.
“A cidade é totalmente turística tanto para estrangeiros, quanto para o povo local. Ao chegar vi apresentações de música num palco em frente ao lago, alguns grupos passando e tocando sanfona, levando alegria naquele dia ensolarado onde muitos pararam e sentaram na grama para apreciar um bom sorvete. Eu, como andarilho, resolvi dar a volta caminhando pelo lago inteiro, que me rendeu um dia todo de turismo e ótimas fotos de vários ângulos diferentes. Para finalizar, escalei o penhasco e cheguei ao Castelo para ver a vista de cima, que é simplesmente linda”, lembra.

turismo
Universal Parks: Montanha-russa ultrarradical faz visitante flutuar


“Ela sobe, ela desce, ela dá uma rodada”. Se Tati Quebra Barraco tivesse lançado o hit “Elas estão descontroladas” no último ano, seria possível dizer que a inspiração para a letra do sucesso veio após uma volta na Jurassic World VelociCoaster , montanha-russa modernosa e ultrarradical do Islands of Adventure , parque do Universal Orlando Resort , nos Estados Unidos.
O “brinquedinho”, lançado em 10 de junho de 2021, ainda é uma novidade, uma vez que a inauguração se deu em plena pandemia de covid-19. Inspirada pela franquia “Jurassic World” e construída em uma área de 3 mil metros quadrados, a montanha-russa contou com a participação dos cineastas Steven Spielberg , Colin Trevorrow e Frank Marshall no projeto. E isso não é mero detalhe.
Pense em toda a ação que você está acostumado a ver nas produções que esses gigantes dos cinemas levaram para as telonas. O nível de adrenalina que o visitante vai encarar é, de fato, como se você estivesse em um jipe sendo perseguido por velociraptors em uma ilha paradisíaca.

Vale a ressalva que esta não é uma atração em que é legal saber tudo, tudo sobre ela antes de experimentar uma volta. Sim, o trajeto ao longo de mais de 1.430 metros de trilhos traz surpresas para o visitante. Mas aqui vão alguns spoilers inofensivos. O brinquedo dispara o trem a 47 metros de altura, atinge 112 km/h em 2,4 segundo e tem uma queda a 80 graus. É a montanha-russa de lançamento mais rápida e mais alta da Flórida. Ah… giros de 360 graus farão o visitante sair do banco e ter a sensação de flutuar.
Imersão do começo ao fim
Desde o início da fila, quem se aventurar pela VelociCoaster já vai estar imerso no universo de “Jurassic World”. Isso porque o cenário é semelhante a um laboratório onde são criados os seres jurássicos. O momento mais impressionante do percurso será encontrar os dinossauros presos em “focinheiras”. As esculturas são tão realistas que, além de ver o movimento da respiração no corpo do animal, um golpe de ar saindo das narinas do robô é capaz de arrancar um pulo do visitante mais distraído.
Gabriela Lander, diretora de Design de Projeto da Universal explica que “as pessoas tinham que sentir o perigo que estão correndo” ao se aventurarem no mundo dos dinossauros. A profissional não controla o sorriso ao falar sobre o projeto. “Eu estou fascinada”, justifica.
Dentro dessa expedição, sentar-se no carrinho é a hora do passeio pela área dos velociraptors. Está aí o motivo pela montanha-russa ser tão rápida. Você também iria querer sair em disparada se tivesse um animal com dentes tão afiados vindo atrás de você.
Vento na cara e frio na barriga
A experiência nos trilhos dos dinossauros é única. Há montanhas-russas e há a VelociCoaster. Parece exagero ou marketing da companhia, mas o fato é que a atração é diferenciada das demais. Antes de se aventurar, porém, é preciso ter em mente que é um brinquedo ultrarradical. Se esse não é seu estilo de diversão, aproveite o tempo para curtir o resto do parque.

Mas aqui vai outra dica: vale experimentar. Mesmo que seja para nunca mais chegar perto. O fato de ser uma montanha-russa de lançamento significa que você não vai nem ter chance de ficar desesperado de medo após colocar o cinto. O carrinho já sai acelerado e, a partir daí, é grudar as costas no banco – o que vai acontecer você querendo ou não – e sentir o vento na cara. É tão rápido que, por maior que seja o percurso, vai passar logo.
O cenário da VelociCoaster merece ser apreciado. O destaque fica para o lago que, em certo momento, parece que você vai cair dentro dele. A vista do alto do trilho é bonita, mas é preciso ser rápido para olhar. Afinal, uma hora você está vendo o céu e, em fração de segundos, está de cara para o chão.
Um dos privilégios de atuar em um projeto como esse é ser justamente uma das primeiras pessoas a experimentar a nova atração. “Foi uma sensação única. Uma parte é a sensação física. Eu gosto demais. E a outra é ser um projeto que você fica um ano e meio, dois anos trabalhando. E ver um projeto que eu dediquei tanto amor… Amor pela história, pelos desenhos”, relembra Gabriela Lander.

Os visitantes deixam os pertences em um guarda-volumes. O time do parque é rigoroso nesse processo. Além da probabilidade alta de você perder qualquer coisa que esteja solta ou pendurada no corpo, o impacto de um objeto contra alguém naquela velocidade seria considerável. Um dos pontos altos da VelociCoaster, aliás, é justamente a sensação de segurança e conforto. Mesmo com os giros todos, o corpo fica ajustado no banco e não há choques de um lado para o outro.
Saí do brinquedo pálido. Desci a escada apegado ao corrimão para evitar beijar o chão. E, conforme o mundo vai parando de rodar, os sobreviventes da “corrida contra os velociraptors” conversam e trocam impressões sobre a montanha-russa, em um misto de emoções e adrenalina que vai do alívio à euforia. Gabriela Lander, minha companheira de passeio, observa a cena e ri. Andando pelo corredor de saída, diz orgulhosa para si mesmo: “Eu amo meu trabalho.”
Obs.: O jornalista viajou para Orlando, na Flórida (EUA), a convite da Universal Parks & Resorts.
-
POLÍCIA6 dias atrás
Agonia da Rota do Oeste continua matando. Em Sorriso foram identificadas 8 das 11 vítimas; veja novos vídeos
-
artigos5 dias atrás
Concentração de renda e pobreza no Brasil
-
POLÍCIA6 dias atrás
Acidente entre ônibus e carreta mata pelo menos 11 pessoas em Sorriso; veja vídeo
-
cultura5 dias atrás
Secel prorroga para dia 31 o prazo de inscrições dos editais da Cultura
-
POLÍTICA NACIONAL5 dias atrás
Lula e Janja se casam em São Paulo; uso do celular foi vetado aos convidados
-
Mato Grosso4 dias atrás
Frio intenso faz gear em Mato Grosso; veja vídeo
-
POLÍTICA MT5 dias atrás
“Não sou papagaio de pirata. Minha candidatura será pautada pelo meu trabalho”, defende Neri Geller
-
BRASIL E MUNDO7 dias atrás
Santa Catarina registra chuva congelada e mínima chega a -2,4ºC; veja vídeo