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Cuiabá

Empresas do Norte mandam caminhões “protestar” em Cuiabá. Aras pede que ministério interfira em Mato Grosso

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Por Edmundo Pacheco I Portal Mato Grosso

Passada uma semana desde o segundo turnos das eleições, os movimentos antidemocráticos que chegaram a promover bloqueios ilegais de estradas (causando mortes e prejuízos sérios) começam a minguar em todo o País. Em Mato Grosso a Polícia Rodoviária Federal (PRF) teve que usar a força para tirar do caminho os últimos caminhões de empresários descontentes, que bloqueavam a BR-163 em dois pontos.

No sábado (06.11), uma caravana de caminhões de empresas do Norte de Mato Grosso – especialmente Sorriso -, chegou à capital para tumultuar o trânsito e chamar a atenção para a concentração que ocorre em frente a 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, na avenida do CPA, um dos últimos pontos de concentração de descontentes com o resultado da eleição.

ARAS PEDE PROVIDÊNCIAS – Em Brasília, também no sábado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou um ofício ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, pedindo que o ministério tome providências para desarticular mobilizações que têm o objetivo de bloquear Cuiabá e outros municípios de Mato Grosso.

O Estado chegou a ter 32 pontos de bloqueios, a maioria, segundo o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Francisco Lucena, sem violência. O uso da força foi necessário apenas em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, também no protesto de Guarantã do Norte, a 771 km da capital. “Havíamos feito um trabalho, pedindo aos manifestantes um compromisso de não obstrução, mas nesses dois pontos eram um desrespeito bem evidente”, explicou Lucena.

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Segundo ele, sempre que houver conflito, a PRF vai usar todos os instrumentos legais que estiverem disponível. “A polícia recomenda que as margens sejam liberadas, esses locais são perigosos. Há um fluxo intenso de carros e caminhões, um pneu pode estourar e ferir uma criança gravemente, por exemplo”, destacou o superintendente.

Afirmou ainda que a lei não admite pessoas em guard-rail e defensas. “O lugar apropriado para a realização de manifestações é em praças e calçadas, não nas rodovias”, disse. O superintendente lembrou ainda que a PRF é uma polícia de estado e está fazendo tudo para garantir a integridade física das pessoas. A PRF promete continuar com o trabalho de monitoramento das rodovias.

A apuração da polícia, comunicada ao ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF), é de que não existe um movimento de caminhoneiros em Mato Grosso, mas sim de ruralistas e grandes empresários ligadas ao agronegócio. Os caminhões que chegaram a Cuiabá na tarde de sábado são todos funcionários que cumprem ordem de seus empregadores.

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“Eu gostaria de estar em casa com minha família ou trabalhando porque ganho por produtividade, mas estou aqui na manifestação, ainda bem que estou sendo pago por isso”, contou um motorista de Sorriso, que trabalha em uma fazenda de cultivo de soja. “Se meu patrão sonhar que algum trabalhador da fazenda votou no Lula é perigoso ele se infartar, tamanha a devoção dele para com o presidente Bolsonaro”, riu o trabalhador.

Caminhões de ruralistas e empresários do norte, descontentes com o resultado das urnas, chegam  a Cuiabá:

MULTAS PESADAS – Em todo o país as manifestações de descontentes com o resultado da urnas começaram a minguar depois que o presidente Jair Bolsonaro publicou uma live pedindo que os apoiadores não impedissem as pessoas de ir e vir nas estradas. Na quinta-feira, o ministro Alexandre de Morais ordenou que a PRF detalhasse as multas aplicadas de todos os país aos donos de caminhões que estavam bloqueando as estradas. A informações, até aquele momento é que já haviam sido aplicadas mais de R$ 18 milhões em multas trânsito.

A multa, pro caminhão pode chegar a R$ 17.608. O Supremo pediu dados de cada um dos veículos envolvidos nas manifestações ilegais, com  placa e nome do proprietário do veículo.

 

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Mulher morre eletrocutada ao limpar máquina em Cuiabá

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Uma tragédia abalou a família de Marli Zulske, de 49 anos, na manhã de quinta-feira (18), no bairro Coxipó da Ponte, em Cuiabá. A mulher faleceu após receber uma descarga elétrica enquanto realizava a limpeza de uma máquina utilizada na pequena fábrica de alho que mantinha em sua casa.

O incidente, registrado por volta das 10h40, ocorreu no momento em que Marli trabalhava ao lado do genro, descascando alho para embalagem e comercialização. Segundo informações da Polícia Civil, a vítima, que estava descalça, foi realizar a manutenção da máquina quando foi atingida pela descarga elétrica, perdendo a consciência imediatamente.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram prontamente acionadas, mas, infelizmente, a morte de Marli Zulske foi constatada ainda no local. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também esteve presente para iniciar os procedimentos de investigação e apurar as circunstâncias exatas do acidente.

Nas redes sociais, a comoção foi grande. Familiares e amigos prestaram homenagens emocionadas à Marli. “Minha vida nunca mais vai ser a mesma sem você. Obrigada por tudo”, escreveu uma das filhas, evidenciando a dor da perda. A comunidade local lamenta a partida precoce de Marli Zulske, em um acidente doméstico que ressalta a importância da segurança no manuseio de equipamentos elétricos.

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