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Em missão no Irã, Dal Molin destaca importância de ampliar as relações comerciais para a agricultura

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Foto: Michel Ferreira / Assessoria de Gabinete

“O Brasil necessita aumentar a exportação de grãos e vocês tem capacidade de triplicar as exportações de ureia. É uma via de mão dupla em que ambas as nações serão beneficiadas”, a avaliação foi feita pelo deputado estadual Xuxu Dal Molin (PSC) durante reunião, na quinta-feira (17), com representantes do governo federal e membros do governo iraniano, em Teerã, capital do Irã..

Para o parlamentar mato-grossense que integra a comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a ampliação das relações comerciais entre os dois países é vital para garantir a estimativa de crescimento do setor produtivo.

Segundo dados divulgados pelo Mapa, em 2020, o Brasil exportou US$ 1,9 bilhão em produtos agrícolas, com destaque para o milho e a soja que representaram, respectivamente, 64,4% e 21,2%, de participação no mercado.

Em contrapartida, no mesmo período, o país importou o equivalente a RS$ 2 milhões de produtos agropecuários iranianos, sendo a maioria dos produtos de origem alimentícia, como: nozes, castanhas, uvas secas, entre outras frutas conservadas.

Em relação à ureia, somente neste ano (2022), estima-se que os produtores brasileiros tenham adquirido mais de 600 toneladas de fertilizantes produzidos pelo Irã.

 “A missão internacional começou a surtir efeitos positivos. Na sexta-feira (18), a empresa responsável pelo funcionamento do setor petroquímico iraniano [NationalPetrochemicalCompany – NPC] anunciou o interesse em triplicar as exportações de ureia para o Brasil. Isso significa a garantia de pelo menos 2 milhões de toneladas do fertilizante por ano”, disse Xuxu Dal Molin.

O deputado também se mostrou confiante com a possibilidade de recuo nos preços dos insumos agrícolas, principal responsável pelo aumento do custo da produção em 2021.

O motivo, segundo ele, seria a “alta demanda por fertilizantes e a escassez da oferta do produto em nível mundial, além da elevação dos preços internacionais e a problemática enfrentada no setor logístico”, todos reflexos da pandemia do novo coronavírus, declarada oficialmente em março de 2020.

“Essa safra está sendo desafiadora para os produtores rurais brasileiros. Alguns produtos agrícolas indispensáveis, a exemplo de fertilizantes e defensivos, praticamente dobraram de valor. Como se não bastasse, fomos castigados pelo excesso de chuvas. Esses fatores tornaram quase que inviáveis a produção agrícola no país”, detalha Dal Molin.

A designação do parlamentar mato-grossense na missão multissetorial, foi motivada por convites advindos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Câmara de Comércio, Indústria, Minas e Agricultura, Brasil – Irã.  

Emprego e renda – Ainda no Irã, o deputado estadual se reuniu com representantes da indústria de carnes para debater a escassez de mão de obra qualificada no mercado.

Entre as propostas apresentadas ao setor, estavam a necessidade de convênios com o poder público para a abertura de cursos de nível técnico e superior.

“Recentemente conseguimos viabilizar a retomada das obras da Escola Técnica Estadual em Sorriso que estavam paralisadas desde 2012. Outra proposta, igualmente em fase de conclusão, é a implantação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Sorriso. Dois projetos ambiciosos que tem por objetivo suprir a crescente demanda oriunda com o processo de industrialização naquela região”, explica.

Homenagem – Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados em prol ao fortalecimento das relações comerciais bilaterais entre o Brasil e o Irã, Xuxu Dal Molin foi homenageado com uma Moção de Agradecimento. A honraria também foi estendida a ministra Tereza Cristina, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Fonte: ALMT

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Luta e celebração marcam comemoração dos povos originários

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“Um dia para celebrar nossa resiliência, nossa resistência. A gente precisa celebrar a conquista de estar na faculdade, nos espaços que ainda precisam ser conquistados. Celebrar a nossa existência!” A frase é uma reflexão de Eliane Xunakalo, presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) sobre o dia 19 de abril, em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas.

Em Mato Grosso, a Assembleia Legislativa (ALMT) atua na defesa dos direitos da população indígena do estado por meio de iniciativas como câmara setoriais temáticas, frentes parlamentares, propostas de leis e na realização de audiências públicas. Este ano, no dia 5 de abril, o deputado Lúdio Cabral (PT) presidiu uma grande audiência pública em Cuiabá. O evento reuniu mais de 300 pessoas representantes de diferentes etnias na praça Ulisses Guimarães para discutir políticas públicas para a população indígena em todo o estado.

Mas a atuação da ALMT também foi marcada, em 2022 e 2023, pela Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas. Presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), a CST realizou discussões importantes, principalmente sobre questões relacionadas à saúde e à educação para os povos indígenas. No ano passado, inclusive, representantes da Câmara e o deputado Carlos Avallone visitaram a Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), a primeira do Brasil e que está instalada em Barra do Bugres.

Entre os pontos destacados pela Câmara, está a necessidade de uma ação entre as fontes de financiamento e as demandas indígenas reais para fornecer recursos para que as sociedades indígenas cumpram os destinos desejados. Além disso, o relatório da CST também chama a atenção para uma maior participação dos povos originários no debate e na formulação de ações para atender as demandas existentes.

Foto: Ronaldo Mazza

“Apesar das limitações conceituais, epistemológicas, demográficas, organizativas e, principalmente, políticas que hoje se evidencia para a formulação e implementação de uma estratégia de refundação da temática indígena, a partir da ideia de autodeterminação e autonomia territorial indígena, entendemos ser necessário, ao menos, tentar sobre a participação política dos povos indígenas nas instâncias de Poder Legislativo brasileiro”, traz o relatório.

Eliane Xunakalo, presidente da Fepoimt, explica que a representatividade dos povos indígenas na construção de políticas públicas ainda é baixa e que é precisou ouvir mais a população para identificar suas demandas, incluí-la na elaboração das propostas que vão desde a demarcação de terras, até educação, saúde, emprego.

“Estamos propondo diálogo, somos nós que sabemos da realidade no chão da aldeia. Temos demandas na área da saúde, educação, valorização da cultura, demarcação de território, fomento às cadeias produtivas nas quais fazemos partes. Assuntos em que a Assembleia pode contribuir muito com a gente”, afirma Eliane.

Curiosidade – O 19 de Abril foi instituído, em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas, como o Dia do Índio. Na época, a data foi escolhida após o primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, em 1940, e que ficou recomendado aos países americanos a adoção desta data para celebrar o dia dos povos originários.

Quase 80 anos depois, o nome da data foi alterado para Dia dos Povos Indígenas, atendendo uma proposta da deputada Joenia Wapichana, de Roraima. De acordo com a parlamentar, a intenção ao renomear a data é ressaltar, de forma simbólica, não o valor do indivíduo estigmatizado “índio”, mas o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira.

“O propósito é reconhecer o direito desses povos de, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumir tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu desenvolvimento econômico”, afirmou a deputada quando o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Com informações da Agência Câmara.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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