economia
Em Davos, Guedes defende agenda de reformas para o Brasil


O ministro da Economia Paulo Guedes participou, nesta terça-feira (24), da sessão “IGWEL” (Informal Gathering of World Economic Leaders) do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. A sessão promoveu troca de avaliações sobre os fatores necessários para viabilizar a retomada das economias diante dos desafios na atual conjuntura internacional.
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No segundo dia do evento, o ministro afirmou que o Brasil vai continuar com a agenda de transformações, através da digitalização dos serviços, modernização dos marcos regulatórios, privatização de ativos estatais e atração de investimentos estrangeiros.
Guedes também participou de reuniões bilaterais com executivos de empresas multinacionais, entre os quais, Van Acker, diretor executivo de Emergentes da Merck, empresa alemã da indústria química, farmacêutica e de ciências biológicas, e Michael Evans, presidente da Alibaba, grupo sediado na China que atua no comércio eletrônico.
O ministro da Economia também comentou sobre o preço dos combustíveis no Brasil e falou sobre a demissão do presidente da Petrobras. Para Guedes, a reação do mercado em relação à dispensa de José Mauro Ferreira Coelho, o terceiro presidente da estatal no governo Jair Bolsonaro, foi equivocada.
Por conta da nova troca, as ações da Petrobras amanheceram em queda de mais de 11% no pré-mercado de Nova York nesta terça-feira (24). O governo indicou Caio Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia, onde ocupava o cargo de secretário de Desburocratização.

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Indefinições sobre texto faz Senado adiar votação da PEC das Bondades


O Senado adiou para a quinta-feira (30) a análise e votação da PEC das Bondades, que prevê aumento do Auxílio Brasil e Vale-Gás, além de criar um Auxílio-Caminhoneiro. Os senadores pediram mais tempo para analisar as mudanças na proposta feitas pelo relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Em relatório divulgado nesta quarta-feira (29), Bezerra retirou as propostas sobre os combustíveis, como o ressarcimento aos estados que zerarem a alíquota de ICMS sobre o diesel e gás de cozinha, e recuperou a proposta que aumenta benefícios sociais. Chamado de “Pacotão de Bondades”, a proposta é uma alternativa encontrada por governistas para reduzir a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) em ano eleitoral. O valor total para viabilizar os reajustes é de R$ 38 bilhões.
A matéria, segundo senadores e interlocutores ouvidos pela reportagem, deve ser aprovada com tranquilidade pela Casa, visto que as eleições estão se aproximando. No entanto, há inseguranças jurídicas sobre o tema, já que ultrapassaria os limites da lei eleitoral.
O relatório do senador Fernando Bezerra trazia uma cláusula em que colocava o país em estado de calamidade. A ideia foi criticada por líderes de oposição e ainda deverá ser discutida entre os parlamentares.
Se aprovada, a proposta irá reajustar o Auxílio Brasil para R$ 600 até o fim do ano, ou seja, os R$ 200 a mais serão disponibilizados até dezembro de 2022. Já os caminhoneiros terão um auxílio de R$ 1 mil para aliviar a alta no preço dos combustíveis.
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Beneficiários do vale-gás também devem ser beneficiados com a proposta. O valor do benefício será reajustado em R$ 53, mas ainda não atingirá a média do preço do GLP de 13 kg, que está em R$ 120, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Outras propostas
Os senadores ainda querem discutir uma emenda apresentada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) para liberar R$ 3 bilhões para um auxílio aos taxistas e motoristas de aplicativo. Embora alguns parlamentares tenham divergido da iniciativa, o governo abriu a possibilidade de negociação.
Outro ponto que ainda deve ser palco de discussões no Senado é a distribuição dos R$ 200 a mais do Auxílio Brasil. Enquanto alguns senadores querem liberar o valor para todos os beneficiários, outros defendem que o reajuste seja feito conforme o nível econômico familiar.
Se aprovado pelos senadores, em dois turnos, o texto será levado à Câmara dos Deputados antes da sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: IG ECONOMIA
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