POLÍTICA NACIONAL
Eleição da nova Mesa Diretora da Câmara será presencial e no dia 1º de fevereiro


A Mesa Diretora decidiu nesta segunda-feira (18) que a eleição para o comando da Casa será presencial para todos os deputados – sem possibilidade de votação remota para os deputados do grupo de risco – e acontecerá no dia 1º de fevereiro, provavelmente à noite.
A informação foi dada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que foi voto vencido na reunião. Ele defendeu a possibilidade de os deputados do grupo de risco votarem remotamente. Maia também queria que a eleição fosse realizada no dia 2.
O relator dessa questão, deputado Mário Heringer (PDT-MG), havia proposto flexibilizar a votação para os deputados e deputadas que se encontram no grupo de risco, mas a maioria dos integrantes da Mesa foi contra.
Segundo Maia, no dia da eleição, está prevista a circulação de aproximadamente 3 mil pessoas no prédio da Câmara, em um momento de aumento da segunda onda. “Os prédios são de pouca circulação. Quanto menor a circulação de ar, maior o risco de contaminação. Por isso, defendemos a votação remota para proteger deputados e deputadas e os funcionários da Casa, já que fizemos eleição de um integrante da Mesa de forma remota e entendíamos que não tinha problema, mas a Mesa é soberana. Eu queria registrar meu voto para a opinião pública. Quando tratamos de vidas, temos que ter cuidados”, afirmou Maia.
Impeachment e CPI
Questionado sobre os pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, que dependem do seu despacho (de Maia) para prosseguir, Maia afirmou que o momento atual não é de discussão do impeachment e que o foco do Parlamento precisa ser o combate à pandemia e seus efeitos sociais e econômicos.
Mas ressaltou que essa pode ser uma pauta futura. Ele destacou que não há como fugir da investigação, por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), sobre a desorganização na gestão da saúde no período da pandemia. “É inevitável que tenhamos uma CPI da Câmara ou do Congresso, mais à frente. Certamente, essa investigação vai chegar aos responsáveis por toda essa desorganização, falta de logística”, disse o presidente.
Rodrigo Maia criticou ainda a falta de planejamento do governo federal no combate à pandemia. Ele citou o exemplo de um laboratório que propôs ao governo parceria para compra de vacinas, mas não teve sequer o e-mail respondido.
“O presidente Bolsonaro faz uma narrativa de que o Supremo tirou o poder do governo federal. O Supremo deixou claro que a coordenação era do governo federal. Um laboratório mandou e-mails sobre imunização e não teve resposta. O governo não acreditava nesse tema da vacina”, afirmou.
Convocação
Maia também cobrou mais uma vez uma decisão do senador Davi Alcolumbre, para convocar a Comissão Representativa do Congresso Nacional. Segundo Rodrigo Maia, os parlamentares estariam cumprindo o seu papel de legislar e fiscalizar o Executivo. “Um bom ambiente, menor, sem o viés político. O importante era o Parlamento estar trabalhando, convidando ministros, especialistas, técnicos”, disse.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira

POLÍTICA NACIONAL
Sob comando de Arthur Lira, centrão busca afrouxar regras eleitorais e políticas


O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara e líder do centrão , começou a articular uma reforma política no país. Benefícios aos partidos nanicos e limitar nas ações da Justiça Eleitoral estão entre as prioridades. As informações são do jornal A Folha de S.Paulo .
Na última quarta-feira (24), um grupo de trabalho deu início às conversas por ordem de Lira, que deseja votar as mudanças políticas ainda no primeiro semestre . De maneira paralela, uma comissão especial estudará quais mudanças precisam ser alteradas na Constituição .
Segundo a deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) e relatora do roteiro estabelecido pelo grupo de trabalho, a mudanças visam “conter o ímpeto ativista do Poder Judiciário em regulamentar matérias que devem ser previstas em lei em sentido estrito e não em resoluções do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”.
Partidos envolvidos no grupo de Arthur Lira defendem a adoção do sistema eleitoral chamado de ‘ distritão ‘, que consiste em eleger apenas os deputados federais, estaduais e vereadores mais votados . Com isso, a ideia é fortalecer as legendas . No ‘distritão’, os votos depositados em candidatos que não se elegem são desperdiçados .
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