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Efeitos dos antidepressivos no cérebro dos portadores de TOC são estudados por HC-FMUSP e universidade sul-africana

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Efeitos dos antidepressivos no cérebro dos portadores de TOC são estudados por HC-FMUSP e universidade sul-africana
Redação EdiCase

Efeitos dos antidepressivos no cérebro dos portadores de TOC são estudados por HC-FMUSP e universidade sul-africana

A pesquisa, que visa avançar os conhecimentos sobre os fatores cerebrais associados à resposta ao tratamento, ainda aceita 30 voluntários portadores do Transtorno Obsessivo Compulsivo

Por SZS Comunicação

Quando for finalizada, a pesquisa iniciada em agosto de 2021 pelo Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e pela Universidade Stellenbosch, da África do Sul, poderá mudar o tratamento das pessoas portadoras do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).

“Nosso objetivo é avançar os conhecimentos sobre os fatores cerebrais associados à resposta ao tratamento – ou à falta de resposta –, identificando perfis de pacientes para os quais é necessário oferecer outras modalidades terapêuticas”, explica a coordenadora da pesquisa, a professora-doutora Roseli G. Shavitt.

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O que é o TOC?

Resumidamente, o TOC é um transtorno mental que, quando não tratado, pode causar prejuízo no âmbito emocional, social, profissional, entre outros. Os principais sintomas desse problema são justamente as obsessões e as compulsões. As obsessões são caracterizadas por pensamentos, imagens e impulsos indesejados e persistentes. Já as compulsões geralmente são ações repetitivas executadas pelo paciente para aliviar a ansiedade gerada pela obsessão.

Resposta ao tratamento

De acordo com a Profa. Dra. Roseli G. Shavitt, esse passo poderá representar um avanço no conceito da medicina personalizada aplicada à psiquiatria , tendo o TOC como modelo. “Deveremos ter uma nova maneira para entender a resposta ao tratamento, assim como identificar diferenças no cérebro dos pacientes que respondem bem ao tratamento em comparação àqueles que não respondem”, pontua.

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Como será feito o estudo?

Os voluntários que participam do estudo passam por exames de ressonância magnética de crânio e avaliação neuropsicológica e clínica, tanto antes quanto após as doze semanas de tratamento com o medicamento sertralina ou equivalente.

“As avaliações serão feitas presencialmente, no IPq-HC-FMUSP. Estão programadas sete consultas quinzenais, sempre às terças-feiras, pela manhã ou à tarde”, ressalta a coordenadora da pesquisa.

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Como se tornar um voluntário?

O grupo aceita ainda mais 30 voluntários que sejam portadores de TOC. Para participar, é preciso ter entre 18 e 50 anos de idade, diagnóstico positivo para TOC, não ter feito uso de nenhum medicamento psicotrópico (remédio psiquiátrico ou neurológico ou medicamento para dormir) nas últimas seis semanas nem de terapia comportamental nesse mesmo período.

Os interessados devem enviar um e-mail para [email protected] Os voluntários que finalizarem a pesquisa receberão ajuda de custo para o transporte.

Finalização da pesquisa

Com recursos do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da agência governamental equivalente do governo sul-africano, a pesquisa deverá estar finalizada em agosto de 2023. Além da professora-doutora Roseli, integram o grupo os psiquiatras Caroline Argento, Daniel Lucas Conceição Costa e João Felício Abrahão Neto e a psicóloga Maria Alice de Mathis.

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Fonte: IG SAÚDE

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Casos de dengue caem pela metade no Rio de Janeiro

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O boletim Panorama da Dengue, divulgado nesta segunda-feira (15) pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, aponta para queda progressiva de casos da doença ao longo das últimas três semanas. Conforme o boletim, os casos prováveis de dengue caíram quase 50% no estado, passando de 14.782 na semana 12 (de 17/03 a 23/03) para 7.406 na semana 13 (de 24/03 a 30/03).

De acordo com o cenário epidemiológico, o estado do Rio saiu do nível 3 do plano de contingência da secretaria (quando o número de casos prováveis é dez vezes acima do limite endêmico) para o nível 2 (entre cinco e dez vezes). Quatro regiões do estado – Serrana, Metropolitana I, que engloba a Baixada Fluminense e a capital do estado, Baixadas Litorâneas e Norte Fluminense – ainda apresentam número de casos acima do esperado. 

Com base nos dados de hoje, a secretaria decidiu manter o decreto de epidemia e continuar analisando a situação por pelo menos mais duas semanas. Também prorrogou por mais 30 dias a atuação do Comitê de Emergência em Saúde específico da dengue, que reúne técnicos de vários setores da saúde estadual e também da Fundação Saúde.

“Apesar da melhora no cenário epidemiológico, os indicadores ainda nos mostram que é preciso manter toda a atenção nas medidas de controle dos focos do mosquito, assim como na observação dos sintomas e no manejo clínico desses pacientes. Ainda temos números acima do esperado para o momento, e a Região Norte, que foi a última a apresentar piora do cenário, segue com tendência de alta nos casos”, alertou a secretária de Saúde, Claudia Mello,.

Queda no atendimento

O Panorama da Dengue mostra também que os atendimentos de casos suspeitos da doença apresentaram queda de 15% nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais entre as semanas epidemiológicas 12 e 13, com 9.468 atendimentos e 8.044 respectivamente.

Até esta segunda-feira (15), foram registrados 205.187 casos prováveis de dengue e 109 óbitos confirmados em todo o estado do Rio de Janeiro. A taxa de incidência acumulada está em 1.278 casos/100 mil habitantes.

Fonte: EBC SAÚDE

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