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Dia da Imunização deve ser também de combate às fake news
Por Edmundo Pacheco | Portal Mato Grosso
Este 9 de junho marca uma data pouco lembrada, mas de enorme importância para toda a população, principalmente nos dias atuais: é o Dia da Imunização. Atualmente, além de incentivar a vacinação, a data serve também para alertar contra as fake news negacionistas.
O crescimento do movimento negacionista antivacina, alimentado pelas fake news nas redes sociais, fez com que diversas doenças que já eram consideradas erradicadas voltassem a aparecer na população brasileira.
O aumento do número de casos de poliomielite (paralisia infantil), difteria e rubéola também mostra o perigo que a falta de vacinação pode oferecer para a sociedade.
A data é comemorada desde 1973, quando foi criado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. O principal objetivo desta data é conscientizar a população sobre a importância de manter todas as principais vacinas em dia, diminuindo a probabilidade de contrair diversas doenças, como covid, caxumba, o sarampo, o tétano, a gripe, pneumonia, meningites, entre muitas outras, entre elas, a poliomielite, por exemplo.
Os feitos alcançados pelas imunizações representam um dos maiores avanços em saúde pública já conquistados pelo homem e vem sendo ameaçado nos últimos anos por uma criminosa onda negacionista.
Ao longo dos anos, realizando extensas campanhas de vacinação o Brasil alcançou uma posição de destaque no mundo, exemplo de erradicação da varíola, da poliomielite, controle do sarampo e da rubéola, além da grande redução da mortalidade infantil.
Esta posição, entretanto, vem sendo ameaçada nos últimos anos por conta de uma menor preocupação, principalmente por parte dos pais, em vacinar seus filhos. A ocorrência, ainda hoje, de mortes ou sequelas causadas por doenças preveníveis por vacinas mostra que há ainda muito por fazer. O grande desafio é promover o acesso à imunização para todos, especialmente nas regiões mais pobres, onde as fake news negacionistas causam mais estragos pela falta de informação.
A estimativa dos especialistas é de que a vacinação pode evitar de 2 a 3 milhões de mortes por ano, além de aumentar a qualidade de vida e gerar um impacto econômico positivo devido à proteção coletiva. Somente com a adesão da população às campanhas de vacinação, bem como a adoção dos calendários recomendados para todas as idades, é possível eliminar e erradicar doenças
Mauro Mendes critica movimento antivacina
Doenças evitáveis por meio da vacinação – Gripe (Influenza), Caxumba, Rubéola, Tuberculose, Pneumonia, Meningites, Sarampo, Hepatites A e B, Covid, entre outras.
FAKE NEWS
Mesmo com tantos benefícios, uma onda de fake news, principalmente nas redes sociais tem feito com que o uso de vacinas seja contestado, temido e deixado de lado.
As notícias falsas sobre as imunizações são alimentadas pelos movimentos antivacina (alguns promovidos por quem deveria estar incentivando a vacinação!!), que argumentam que o uso dos medicamentos pode trazer outros problemas para a saúde, não respeita a individualidade e a liberdade dos pais ou infringe princípios religiosos.
O movimento antivacina surgiu nos anos 1990, quando o médico britânico Andrew Wakefield publicou um estudo falso, patrocinado por uma empresa interessada em vender medicamentos que estavam encalhando nas prateleiras das farmácias por conta da eficácia das vacinas.
Para desencalhar o estoque a empresa contratou um médico que falsificou um estudo e até o publicou numa revista de renome, apontando uma possível relação entre a vacina tríplice viral e o desenvolvimento de autismo. A campanha foi um sucesso: rapidamente, o medo das vacinas aumentou no Reino unido e se espalhou por todo o mundo.
Um sucesso tão grande que, apesar de a publicação já ter sido desmentida várias vezes e muitos estudos comprovarem que a teoria apresentada por Wakefield foi fraudada para exibir o resultado que ele pretendia, o movimento antivacina segue ganhando adeptos até hoje e crescendo cada dia mais.
No Brasil a campanha contra vacina ganhou eco inclusive entre “autoridades”, o que a tornou ainda mais forte, causando milhares de mortes. As redes sociais, que são fonte de informações para a grande maioria dos brasileiros, deram ainda mais força para o movimento, uma vez que facilitam o compartilhamento de conteúdos fraudulentos que deixam a população desorientada.
Dicas para identificar fake news
Não confie apenas no que está no título da notícia – Os títulos têm o objetivo de chamar a atenção do leitor e algumas vezes o conteúdo diz outra coisa bem diferente. Leia a história completa. Não tenha conclusões lendo apenas o título. Não tome como verdade nem compartilhe se você ler somente o título.
Saiba de onde vem a notícia – Tenha o hábito de observar e avaliar os sites e canais que você escolheu ver ou que te enviaram como notícia. É um ambiente responsável com as notícias? É um site ou canal sensacionalista, de humor ou que copia coisas de outros sites? Não se deixe enganar.
Verifique quem escreveu a notícia – Observe se tem um nome responsável pelo conteúdo. Desconfiou? Faça uma breve pesquisa sobre o autor para checar se ele realmente existe e se tem conhecimento sobre o que está escrevendo.
Verifique a data da notícia – A notícia pode até ser verdadeira, mas pode ser antiga. Lembre-se que o que foi importante em alguma época pode não ter sentido ou não ter importância atualmente.
Continua na dúvida – Faça uma pesquisa rápida na internet para descobrir se a notícia que você viu é verdadeira ou falsa. Existem vários grupos que trabalham seriamente para combater as notícias enganosas.
Como fazer – digite o título ou uma parte da notícia que você recebeu. Eem seguida digite: verdade ou mentira?
Exemplo digite: A vacina irá modificar o DNA dos seres humanos verdade ou mentira?
SAIBA MAIS
A primeira vacina de imunização foi criada pelo médico britânico Edward Jenner, em 1876, que descobriu como imunizar as pessoas expostas ao vírus da varíola. As vacinas são produzidas com propriedades dos próprios vírus causadores das doenças, mas em estado inativo. Quando entra em contato com o organismo, o corpo não interpreta que o vírus está morto e produz anticorpos para combater o agente invasor. Assim, quando a pessoa é exposta aos vírus ativos de determinada doença, o seu corpo já terá anticorpos para evitar a contaminação.
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Você sabia que seu cérebro também precisa de ginástica?
Por Widson Ovando
Praticando a ginástica cerebral você melhora a concentração, memória, raciocínio, criatividade, flexibilidade mental, além dos benefícios emocionais como a interação social, motivação, entre outras coisas.
Conforme a psicóloga Dra. Melissa Cristina Silva, que trabalha com a metodologia de estimulação cognitiva em Cuiabá, objetivando potencializar habilidades e as funções intelectuais do cérebro, podem ser beneficiadas crianças a partir de cinco anos, adultos maduros e idosos, com ou sem comprometimento neurológico.
A psicóloga enfatiza que” algumas doenças degenerativas podem ser retardadas em seus processos, pois o cérebro exercitado, ativa muitas vezes funções que não estão sendo utilizados. São doenças que podem acometer não somente idosos, mas também a meia-idade e até jovens, estamos falando de Alzheimer, demência e acidente vascular cerebral. As crianças se divertem com as práticas e jogos de uma forma lúdica que são usados na metodologia, vira uma verdadeira maratona de aprendizado e brincadeira”s.
Estimulação cognitiva para estudantes
A estimulação cognitiva projetado pela Ginástica do Cérebro, visa para manter o cérebro ativo, ágil e saudável. Com práticas da neurociência para alunos, visando estimular funções inferiores, superiores e executivas, estimulando habilidades naturais, através de conteúdos didáticos, modernos, arrojados e encantadores, com práticas guiadas conforme o perfil e faixa etária de cada estudante.
Um fator diferenciado da metodologia é que apesar de ser em grupo pequenos, o processo é individualizado, direcionado para cada pessoa e é realizado uma devolutiva do desenvolvimento deles, que acompanha a evolução do aluno desde o início das atividades até o momento da devolutiva.
Essa metodologia pode ser desenvolvida em escolas, uma vez por semana com uma hora de duração, onde neste ínterim são desenvolvidas atividades que iniciam pelo soroban, e seguem com os jogos modernos de 2ª geração, esses exercícios de ativação cerebral em idades tenras, ou seja partir dos 5 anos, buscando desenvolver nas crianças habilidades necessárias para um bom desenvolvimento escolar e na vida.
Mesmos os jovens com faixas etárias maiores podem desenvolver por meio das práticas cognitivas a ativação cerebral, gerando novas conexões neurais, ampliando sua capacidade de sucesso nas atividades da vida diária.
Contato para mais informações: Drª Melissa Cristina Silva – Whatzapp: (65) 98111-9972 – E-mail: [email protected]
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