POLÍTICA NACIONAL
Deputados da oposição dizem que operação policial no Rio foi necessária
Diversos deputados da oposição manifestaram apoio à megaoperação policial no Rio de Janeiro contra a facção criminosa Comando Vermelho, em entrevistas e em discursos no Plenário.
O deputado Kim Kataguiri (União-SP) apoiou a operação e defendeu a necessidade da participação federal na solução da questão. “Fala-se aqui tanto em soberania. Não há nada mais soberano do que controlar o território nacional, fazer valer o ordenamento jurídico pátrio e impor a lei e a ordem. Infelizmente, parece que o governo federal tem interesses outros, que não enfrentar as facções criminosas”, afirmou.
O deputado General Pazuello (PL-RJ), do mesmo partido do governador Cláudio Castro, disse que a operação policial foi necessária para enfrentar a força do crime organizado. “Era inevitável que isso acontecesse. As organizações narcoterroristas ocupam o território de boa parte do Rio de Janeiro. Fazem com que as pessoas sejam subjugadas a elas, lutam e impedem a entrada de serviços públicos, de policiamento. Ou nós vamos combater essas facções ou vamos virar um narcoestado dominado por terroristas. Para mim, é uma ação que precisava ser feita”, disse.
O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), vice-líder da oposição, criticou a chamada Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, em que o Supremo Tribunal Federal restringiu as operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro. “Toda essa ação e esse empoderamento do tráfico de droga do Rio de Janeiro e do Brasil é por causa das ações de uma parte da Justiça, aparelhada para favorecer o crime organizado. Infelizmente, essa é uma dura verdade que temos que ter coragem de falar aqui”, disse. Segundo ele, a Constituição é clara em estabelecer as atribuições das polícias Civil e Militar, e a ação do STF foi ilegal e inconstitucional.
O atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que é deputado federal licenciado, disse que vai reassumir o mandato para relatar na Câmara o projeto de lei que equipara as facções criminosas a organizações terroristas (PL 1283/25). “O relatório que vamos apresentar na semana que vem no Colégio de Líderes vai classificar como terroristas várias ações, como domínio de cidades, obstrução de forças policiais com barricadas, utilização de armamento de guerra”, afirmou.
“Na prática, teremos aumento de pena exponencial, encarecendo o custo do crime. Indivíduos que estão portando fuzis e armas de uso exclusivo das Forças Armadas devem ter penas acumuladas. Se o ordenamento jurídico não acompanhar a evolução do crime organizado, vai ser difícil de reverter e combater o domínio do território”, disse.
Reportagem – Dourivan Lima e Tiago Miranda
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Câmara dos Deputados
POLÍTICA NACIONAL
Frente parlamentar realiza Congresso Internacional de Óptica e Optometria
A Frente Parlamentar Mista da Optometria realizará nesta quarta-feira (5), às 14 horas, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o Congresso Internacional de Óptica e Optometria, reunindo profissionais, estudantes, representantes de entidades e autoridades de todo o país.
O evento tem como objetivo defender o reconhecimento pleno da optometria como profissão essencial na atenção primária à saúde visual, reforçando a importância desses profissionais no diagnóstico, prevenção e cuidado da visão da população.
Durante todo o dia, haverá um stand com demonstrações práticas, promovendo conscientização sobre a saúde visual e divulgando o papel da optometria como ciência e profissão essencial à atenção primária à saúde visual.
Parlamentares, gestores públicos e visitantes poderão conhecer de perto como se dá o atendimento, a avaliação da acuidade visual e a orientação técnica realizada pelos optometristas. A área expositiva contará ainda com telas para exibição de vídeos informativos sobre saúde visual.
O Congresso Internacional de Óptica e Optometria pretende reforçar o compromisso da Frente Parlamentar com a regulamentação da profissão, o fortalecimento da formação acadêmica e a ampliação da presença dos optometristas no Sistema Único de Saúde (SUS) e em políticas de atenção básica.
“Garantir o reconhecimento e o espaço da optometria na saúde pública é garantir acesso, prevenção e cuidado com a visão do nosso povo. Onde a optometria chega, ela evita a piora de quadros, previne a cegueira e democratiza o atendimento visual”, destaca o deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA), presidente da frente.
Da Redação – RS
Fonte: Câmara dos Deputados
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