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Cuidado com as cobras
Por Francisney Liberato
Para ter uma vida de paz e prosperidade é preciso eliminar o convívio com cobras humanas. Nem sempre o lugar em que você está é o lugar onde você deveria se encaixar.
Quando estamos em algum parque ou em um passeio em meio à natureza, é aceitável recebermos a visita de alguns animais, visto que estamos em seu habitat. Se visitarmos o Pantanal, vamos observar alguns animais, como: pássaros, inclusive o símbolo da região, que é o tuiuiú, dentre outros animais.
Imagine que você está no Pantanal mato-grossense, e ao andar por este lugar, se defronte com várias cobras, que tentam te picar. Qual seria a sua reação? Ficar parado esperando a picada? Pegar um pedaço de pau e se defender? Ou fugir com todas as suas forças? Se nós nos considerarmos pessoas normais, é provável que fugiremos dessa situação desconfortável, ou, quem sabe, utilizaremos algum instrumento de defesa.
Por que não temos atitudes “normais” como essas em nossas vidas quando ocorre a situação descrita? Por que, ao invés de nos defendermos diante de cobras humanas, procuramos estar próximos a pessoas com essa natureza e características?
Tenho visto e observado muitas pessoas sendo picadas por cobras humanas e, sem entender, são vítimas do que isso lhes acarreta: desgastes e mágoas.
Saia! Fuja! Não é preciso enfrentá-las e nem se defender, pois pode ter certeza que o maior desgaste será da sua parte. Não estou aqui defendendo a covardia, mas sim mostrando uma nova forma de pensar e de cuidar de si mesmo.
Lembre-se que o habitat das cobras é a zona de conforto delas e não de pessoas boas e de caráter como você. Que busquemos forças para fugir das cobras humanas desta vida. Que aceitemos que o melhor caminho é não as enfrentar, mas agir com prudência e sabedoria, pois certamente Deus estará à frente, defendendo os justos e os bons de coração.
Francisney Liberato Batista Siqueira é Auditor Público Externo do Tribunal de Contas de Mato Grosso. Escritor, Palestrante, Professor, Coach e Mentor. Mestre em Educação pela University of Florida. Doutor em Filosofia Universal Ph.I. Honoris Causa. Bacharel em Administração, Bacharel em Ciências Contábeis (CRC-MT) e Bacharel em Direito (OAB-MT). Autor dos Livros: “Mude sua vida em 50 dias”, “Como falar em público com eficiência”, “A arte de ser feliz”, “Singularidade”, “Autocontrole”, “Fenomenal” ,”Reinvente sua vida”, “Como passar em concursos – vol. 1″ e Como passar em concursos – vol. 2”.
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O sono é essencial para a sobrevivência
Por João Lombardi
Por mais que possa parecer simples, o sono não é simplesmente a ausência de vigília, isto é, o fato de não estar acordado. O sono é uma série de eventos fisiológicos de processos sequenciais e ordenados que acontecem no corpo humano a partir de respostas induzidas por hormônios e neurotransmissores. É intuitivo pensar que o sono é importante, mas a verdade é que o sono é essencial para a sobrevivência, sem o sono existiria vida, e é por isso que não há apenas um único motivo isolado para dormirmos.
Sem o sono não seria possível o nosso sistema nervoso executar funções cognitivas como memória, raciocínio, lógica, atenção, concentração, entre muitos outros. Não é segredo para ninguém que quando o sono não está ajustado, essas funções são prejudicadas, principalmente a tomada de decisões. Alguns sistemas no nosso corpo estão tão relacionados ao sono que simplesmente o ajuste e melhora do sono já é o suficiente para restaurar e regularizar o funcionamento, como sistema imunológico por exemplo. Qualquer função que você imaginar do corpo, o sono contribui para o seu bom desempenho.
Com a evolução do estilo de vida, principalmente ocidental, estamos vivenciando uma epidemia de privação do sono, adotando um padrão de sono completamente disfuncional e que muitas vezes vai contra o que é da natureza humana. E as repercussões negativas disso a nível de saúde pública são exorbitantes. O maior exemplo é de que a maior causa de morte no mundo, que são as cardiovasculares, estão diretamente relacionadas a mudança no estilo e piora na qualidade de vida ao qual está incluso e diretamente relacionada, o sono.
O ciclo de sono e vigília acontece INDEPENDENTE de fatores externos, ou seja, ele irá acontecer independente de outras influências, mas são essas influências externas que estão justamente alterando o processo natural do chamado ciclo circadiano que é a vigília-sono. Fisiologicamente temos a melatonina, hormônio indutor do sono produzido pela glândula pineal, é uma substância chamada adenosina, que vai se acumulando ao longo do dia para estimular o sono até o momento que ele acontece. Isso acontece através de uma variabilidade do ser humano em que algumas pessoas são mais matutinas e por isso tendem a ter melhores rendimentos durante a manhã, assim como acordar e dormir mais cedo, e outras pessoas tendem a ter melhores rendimentos a tarde e começo da noite, por respostas fisiológicas diferentes no ciclo circadiano.
Por fim, sabemos que há uma divisão do sono em sono REM e sono não REM, que são complementares e diferentes. Durante a vigília, recebemos estímulos visuais, auditivos, táteis, aromáticos, motoras, entre outras, e durante o sono não REM acontece o armazenamento e fortalecimento dessas informações gerando novas habilidades. Já o sono REM é o momento em que encaixamos essas novas informações com as informações antigas para estabelecer o conhecimento geral que temos como pessoa de experiências e habilidades passadas, além de uma seleção do que é importante e o que será descartado.
Assim, é extremamente importante a avaliação do sono com um profissional de saúde, tanto qualitativamente quanto quantitativamente. Ele é um processo inegociável em termos de saúde e performance para qualquer pessoa e precisa estar ajustado independente de quem você seja ou o que você faça!
Procure sempre um profissional de saúde!
Dr. João Lombardi é médico do exercício e do esporte pela Unifesp, Pós em fisiologia do exercício e metabolismo pela USP de Ribeirão Preto, mestrando pela UFMT, médico do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, médico assistente do Comitê Paralímpico Brasileiro e diretor do Instituto Lombardi, em Cuiabá (MT).
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