arqueologia
Cuiabá

Júlio Rocha |
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Casa Barão de Melgaço |
A capital mato-grossense possui enorme potencial em arqueologia urbana. O centro histórico de Cuiabá com peculiar originalidade do traçado das ruas e a conservação feita de adobe e pau-a-pique, foi tombado pelo IPHAN na década de 1980 e ocupa área de 62 hectares em mais de 1000 imóveis entre comerciais e residenciais.
Após o Tombamento da área do antigo centro, o IPHAN tem tomado iniciativas positivas ordenando e fiscalizando a região tombada. A forte pressão urbanística, sentida a partir das décadas de 1960/70, aliada à necessidade de se proceder a uma efetiva gestão nas zonas urbanas arqueologicamente sensíveis e ao estudo e salvaguarda das estruturas arquitetônicas gera expectativa de ação premente das autoridades competentes em salvaguardar o que ainda resta do centro histórico de Cuiabá.
Júlio Rocha |
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Centro histórico de Cuiabá |
Por falta de meios humanos e financeiros, grande parte do rico e variado espólio histórico cuiabano não é objeto de um tratamento sistemático e profundo, de forma a potencializar todos os seus aspectos científicos, pedagógicos e culturais. Inúmeros projetos, idéias e propostas foram apresentados visando recuperar ou mesmo melhorar o centro histórico de Cuiabá. Alguns são sérios e visam revitalizar toda área tombada, outros nem tanto.
Com apoio do IPHAN foi aprovado um projeto apresentado pelo IHGMT – Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, no valor de 7 milhões de reais, visando o rebaixamento da fiação elétrica e telefônica, obra essencial para a restauração do centro histórico. Tal projeto necessita de captação de recursos via Lei Rouanet, e não mereceu, ainda, atenção por parte das autoridades competentes, infelizmente.


Isabela Moreira
Pela primeira vez cientistas analisaram o DNA de humanos que viveram antes, durante e depois da revolução agrícola, ocorrida há cerca de 8,5 mil anos. O objetivo é simples: dos nossos ancestrais de forma a entender como essas alterações influenciaram a sociedade ao longo dos séculos. Até então, os únicos materiais de estudo dos pesquisadores eram ossos e restos físicos da história da Europa. Em termos de comparação, os ossos mais recentes são de 45 mil anos atrás.
“Há décadas temos tentado descobrir o que aconteceu no passado”, disse Rasmus Nielse, geneticista da Universidade da Califórnia, Berkeley, nos Estados Unidos, em entrevista ao The New York Times. “E agora temos um estudo que é quase uma máquina do tempo.”
Nielse se refere ao uso de DNA de esqueletos antigos. A partir deles é possível saber, além dos impactos da agricultura nos humanos, a origem do genoma dos europeus contemporâneos. Para realizar o estudo em questão, publicado na Nature na última segunda-feira (23), o geneticista David Reich, da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e sua equipe analisaram os genomas de 230 europeus que viveram entre 8,5 mil e 2,3 mil anos atrás. Os cientistas compararam esses genes com o de humanos vivos atualmente.
A pesquisa sugere que, antes da revolução agrícola, a Europa era composta por populações de caçadores e coletores. Isso mudou com a chegada de um novo povo, cujo DNA lembra o das pessoas do Oriente Médio – tudo indica que eles trouxeram as técnicas de agricultura consigo ao chegar na região.
Por meio da pesquisa, foi possível desmentir alguns boatos que corriam há anos, como o de que os europeus passaram a beber leite a partir do momento em que começaram a criar gado, por exemplo. De acordo com Reich, o gene LCT, relacionado à digestão do leite, de fato se tornou mais comum do que era antes na Europa com a introdução da agricultura, mas ele só começou a aparecer com frequência há somente 4 mil anos.
O estudo permitiu que os pesquisadores mapeassem as mudanças na cor da pele dos europeus. Há 9 mil anos os coletores e caçadores que viviam na Europa tinham origem africana e possuíam pele escura. Os agricultores que chegaram na região em seguida tinham a tez mais clara, o que se reforçou com um gene variante que surgiu anos depois.
Por fim, os cientistas revelaram que após o advento da agricultura, os europeus ficaram mais baixos, principalmente no sul do continente.
*Com supervisão de André Jorge de Oliveira
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