Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

POLÍTICA NACIONAL

CRE aprova Acordo sobre Comércio Eletrônico do Mercosul

Publicados

em

A CRE aprovou nesta quarta-feira (12) o projeto de decreto legislativo que ratifica o texto do Acordo sobre Comércio Eletrônico do Mercosul. Com isso, fica estabelecido o marco jurídico regional para transações de comércio eletrônico entre os países do Mercado Comum do Sul (Mercosul). O PDL 395/2024 foi relatado pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e agora segue para deliberação do Plenário.

Firmado em Montevidéu, em 29 de abril de 2021, após negociações ocorridas no segundo semestre de 2020, o acordo tem o objetivo de dar mais previsibilidade e segurança jurídica a empresas e consumidores. Além disso, busca garantir os direitos de proteção ao consumidor e a sua privacidade, bem como a seus dados pessoais.

Para o relator, o acordo consolida tendências globais atuais no que diz respeito à modernização do comércio.

— Levando em conta que o Mercosul precisa acompanhar as transformações no comércio internacional, a adoção do tratado representa importante passo na modernização do bloco e na harmonização regulatória em matéria digital — afirmou Mourão.

Mais clareza, mais confiança

Entre os principais pontos do acordo, destacam-se a proibição de cobrança de impostos sobre transmissões eletrônicas; a aceitação de assinaturas digitais; a unificação das normas de proteção ao consumidor e de dados pessoais; a facilitação do comércio eletrônico; e o estímulo à participação de micro, pequenas e médias empresas no ambiente digital.

Leia mais:  Vai ao Plenário divulgação de dados sobre fila de cirurgias no SUS

— A disciplina sobre proteção ao consumidor e as regras mais claras sobre o comércio eletrônico conferem maior confiança ao usuário, condição essencial para expansão dos negócios nesse ambiente — ressaltou o relator.

Integração regional

Segundo o relator, o PDL aprovado estava de acordo com os princípios que regem as relações internacionais do Brasil, em especial no que diz respeito à integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, conforme disposto no artigo 4º da Constituição.

A incorporação do acordo ao ordenamento jurídico brasileiro deve reforçar a prioridade conferida pelo Brasil à integração comercial e à modernização do Mercosul. Além disso, o tratado visa o fortalecimento das condições de competitividade das economias que compõem o bloco.

— A aprovação e implementação do acordo irá refletir o firme propósito de intensificar a integração comercial também nessa dimensão do comércio eletrônico, bem como de promover a competitividade das economias participantes do bloco — disse Mourão.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Leia mais:  Audiência pública debate transporte de cargas em Foz do Iguaçu (PR)

Comentários Facebook
Propaganda

POLÍTICA NACIONAL

Humberto Costa destaca papel do Brasil na COP 30

Publicados

em

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (12), o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou a relevância da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), realizada em Belém do Pará, e afirmou que o encontro deve consolidar o protagonismo do Brasil nas discussões sobre meio ambiente. O parlamentar ressaltou que a conferência, sediada pela primeira vez na Amazônia, é uma oportunidade para que os países demonstrem, com ações concretas, seu compromisso com a sustentabilidade e a justiça climática.

— O Presidente Lula, que tem se consagrado como liderança global no tema, cravou o espírito desta conferência quando a classificou como a COP da verdade, porque é o momento de os líderes mundiais provarem a seriedade do seu compromisso com o planeta. Afinal, sem o quadro completo das contribuições nacionalmente determinadas (NDCs), caminharemos para o abismo. E o Brasil cumpriu exemplarmente a sua parte. Nosso país apresentou sua nova NDC, comprometendo-se a reduzir entre 59% e 67% as emissões de todos os gases de efeito estufa em todos os setores da economia — afirmou.

O senador apontou que a adaptação às mudanças climáticas precisa ter o mesmo peso das ações de mitigação, com planejamento econômico e financeiro que envolva todos os setores. Ele defendeu a ampliação dos mecanismos de financiamento internacional e a participação mais ativa de bancos de desenvolvimento. Humberto também elogiou a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que recompensa financeiramente países que preservam florestas tropicais.

Leia mais:  Vai ao Plenário divulgação de dados sobre fila de cirurgias no SUS

— Colocar valor na floresta em pé é condição para virar o jogo do desmatamento ilegal e ativar uma bioeconomia da sociobiodiversidade. Vamos provar que esta COP é dos povos indígenas, das comunidades ribeirinhas, da juventude, dos trabalhadores, dos empreendedores, da academia, das prefeituras, de todos nós. Vamos provar que a democracia pode enfrentar a emergência climática, que a política pode reconciliar desenvolvimento e natureza e que o Brasil pode ajudar o mundo a virar o jogo — disse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Comentários Facebook
Continue lendo

Polícia

MATO GROSSO

Política Nacional

AGRO & NEGÓCIOS

ESPORTES

VARIEDADES

CIDADES

Mais Lidas da Semana