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POLÍTICA NACIONAL

CRA aprova Ilhéus como capital da Rota do Cacau

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A Comissão de Agricultura (CRA) aprovou nesta quarta-feira (12) proposta da Câmara dos Deputados que concede ao município de Ilhéus, na Bahia, o título de Capital Nacional da Rota do Cacau e do Chocolate. O texto recebeu parecer favorável do senador Angelo Coronel (PSD-BA) e a decisão da CRA é terminativa, ou seja, se não houver recurso, o projeto estará pronto para seguir para sanção presidencial.

O PL 4402/2023 reconhece a importância de Ilhéus na produção e na cadeia produtiva do cacau e do chocolate. Segundo a justificação da proposta, a cidade é o maior produtor de cacau da Bahia, estado líder da produção nacional, com mais de 8,9 mil toneladas em 2023. Além disso, Ilhéus se destaca como polo industrial com mais de 100 marcas de chocolate, 70% delas provenientes da agricultura familiar.

Para Angelo Coronel, Ilhéus simboliza a síntese da Rota do Cacau e do Chocolate, unindo relevância econômica, cultural e turística. Ele mencionou iniciativas como a fábrica solidária da ChocoSol, inaugurada em 2023, que alia a produção de até 1.200 kg de chocolate por mês a ações de formação profissional em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz.

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Ilhéus também se fortalece como destino turístico com a realização do Festival Internacional do Chocolate e Cacau e a criação da Rota Turística do Cacau e do Chocolate, que atrai mais de 300 mil turistas por ano, ressalta o senador. Essa rota une produção agrícola a atrativos históricos e literários, como o legado do escritor Jorge Amado, cujos romances têm a cidade como cenário.

Efeito estufa

Como item extrapauta, a CRA aprovou a realização de audiência pública para debater a regulamentação da Lei 15.042, de 2024, que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O autor do requerimento, senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), propôs convidar representante do Ministério da Fazenda e especialistas em contratos ambientais, direito ambiental e políticas climáticas.

Adiamento

Também previsto para votação na CRA nesta quarta-feira, foi retirado de pauta o PL 2.648/2022, da Câmara dos Deputados, que cria uma nova subclasse de consumidores de energia elétrica, denominada Subclasse Rural por Autogestão, com o objetivo de reduzir o valor das contas de luz de associações que promovem saneamento residencial em áreas rurais.

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O relator, senador Beto Faro (PT-PA), emitiu parecer favorável ao projeto, mas solicitou a retirada de pauta para aprimoramento da análise da matéria.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Câmara aprova permissão de recursos de emendas para atendimento pré-hospitalar realizado por bombeiros

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A Câmara dos Deputados aprovou projeto que inclui despesas de custeio e investimento de atendimentos pré-hospitalares realizados por corpos de bombeiros militares no piso mínimo constitucional de serviços públicos de saúde. A proposta será enviada ao Senado.

De autoria do deputado Guilherme Derrite (PL-SP), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/21 foi aprovado nesta quarta-feira (12) com substitutivo do relator, deputado Daniel Agrobom (PL-GO). Segundo o relator, o texto reconhece um trabalho de saúde já feito há muitos anos pelos corpos de bombeiros. “Não estamos tirando dinheiro de nenhuma área da saúde para colocar para os bombeiros”, explicou.

As mudanças são na Lei Complementar 141/12, que regulamentou a exigência constitucional de aplicações mínimas em saúde por parte da União, estados e municípios.

Segundo o texto aprovado, esses serviços de atendimento pré-hospitalar poderão receber emendas individuais parlamentares, dentro da cota de 50% direcionadas às ações de saúde.

Para serem consideradas dentro do piso de gastos com a saúde, as emendas devem seguir requisitos a serem definidos pelo Executivo; e as despesas precisam ser aprovadas pelo Ministério da Saúde, além de estarem de acordo com as demais diretrizes da lei complementar modificada.

Fora do piso
Entretanto, ao contrário do previsto na lei quanto aos salários de pessoal da saúde, que são considerados gastos com saúde dentro do piso mínimo, o PLP deixa de fora desse piso a remuneração de pessoal ativo e inativo dos corpos de bombeiros militares.

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Também não serão contadas no piso as despesas de custeio e investimento nessas instituições que não se enquadrarem nas condições citadas para aplicação das emendas parlamentares.

O autor do projeto, deputado Guilherme Derrite, informou que a proposta é fruto de sugestão dos comandantes de corpos de bombeiros estaduais brasileiros. “O corpo de bombeiros participa sim da área da saúde. É muitas vezes o primeiro a chegar para socorrer as vidas em risco”, disse.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Guilherme Derrite (PP - SP)
Guilherme Derrite, autor do projeto

Debate em Plenário
Durante o debate sobre o projeto em Plenário, o deputado Capitão Alden (PL-BA) defendeu ampliar o alcance das emendas parlamentares para unidades de saúde e resgate dos bombeiros. “Essas unidades, muitas vezes localizadas em áreas estratégicas onde o SUS não alcança, prestam atendimento médico-hospitalar de emergência, prevenção e reabilitação a militares e suas famílias e à população em geral”, disse.

O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) defendeu a aprovação do texto para garantir mais saúde à população. “As forças de segurança pública dos estados, apesar de estarem enquadrados no Ministério da Segurança Pública, prestam grande serviço à saúde pública em estados e municípios”, defendeu, ao citar atuação de hospitais militares no cuidado de civis durante a pandemia de Covid-19.

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Para o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), no entanto, o trabalho de bombeiros não pode ser enquadrado entre os gastos de emendas parlamentares da saúde, mas como segurança pública. “Não é justo tirar o dinheiro de vacinar uma criança e colocar para o corpo de bombeiros. Sou contra esse recurso ser considerado gasto de saúde”, criticou.

A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), porém, afirmou que outras instituições também atuam na área da saúde, como as de longa permanência de idosos.

O líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), disse não ser justo destinar aos bombeiros os recursos que seriam da saúde. “Queremos estimular ao máximo o recurso para o corpo de bombeiros. Mas não é tirando da saúde que se resolve o problema.”

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei complementar

Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

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