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Contas de Itanhangá e Carlinda recebem parecer favorável do TCE-MT

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Conselheiro Antonio Joaquim | Foto: Thiago Bergamasco

Por unanimidade, o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) emitiu parecer prévio favorável à aprovação das contas anuais de governo de Itanhangá e Carlinda, referentes ao exercício de 2024. Os balanços foram apreciados na sessão ordinária da última terça-feira (07), sob relatoria do conselheiro Antonio Joaquim.

De acordo com o relator, as contas apresentadas pela Prefeitura de Itanhangá demonstraram superávit de execução orçamentária na ordem de R$ 6,6 milhões e superávit financeiro no valor de R$ 12,5 milhões.

O conselheiro destacou ainda que o município alcançou o conceito “A” no Índice de Gestão Fiscal Municipal (IGFM) do TCE-MT, o que representa uma gestão de excelência. Com o índice de 2024 em 0,84, Itanhangá ocupa a 16ª posição no Ranking de Mato Grosso.

Sobre os limites e percentuais constitucionais e legais, Itanhangá respeitou todos os indicadores, tendo aplicado 27,17% na manutenção e desenvolvimento do ensino, 18,06% em saúde, 6,91% foram destinados aos repasses para o Poder Legislativo e 32,31% foram os gastos com despesa total com pessoal do Executivo Municipal.

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“Ressalto que o agente político cumpriu os percentuais constitucionais e ilegais relacionados à educação, à saúde, aos repasses do poder legislativo e aos gastos aos gastos com o pessoal do poder executivo e quero registrar as contas de excelente qualidade, tanto fiscal como de gestão”, destacou o conselheiro.

Diante do exposto, o relator acolheu o parecer do Ministério Público de Contas (MPC) e votou pela emissão de parecer prévio favorável à aprovação das contas anuais de governo do município.

Carlinda

A gestão de Carlinda também concluiu o ano base de 2024 com um superávit de execução orçamentária, na ordem de R$ 7 milhões e superávit financeiro no valor de R$ 10,3 milhões.

O conselheiro destacou a existência de recursos financeiros suficiente para pagamento dos restos a pagar processados e não processados. “O resultado financeiro evidencia que a cada R$1 de restos a pagar, houve R$105,1 de disponibilidade financeira.”

A gestão também respeitou os limites e percentuais constitucionais e legais. “Com relação à educação, o município aplicou 26,4%, no magistério 86,07%, na saúde 29,4% e os gastos com pessoal do Executivo Municipal 40,19% e o repasse para o poder legislativo é corresponder a 4,9%, no limite de 7%”, apontou Antonio Joaquim.

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Frente ao exposto, considerando que a gestão apresentou resultado superavitário e equilíbrio financeiro, o relator seguiu em parte o parecer do MPC-MT e votou pela emissão de parecer prévio favorável à aprovação das contas anuais de governo da Prefeitura de Carlinda.

Para ambos os municípios, o conselheiro incluiu em seu voto recomendações e determinações aos chefes do Poder Executivo Municipal visando o aperfeiçoamento da gestão pública.

 

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Tribunal de Contas recomenda que Governo e prefeituras invistam em políticas de saúde nas escolas

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Conselheiro Guilherme Antonio Maluf | Foto: Diego Guimarães

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) orienta que Governo do Estado e as 142 prefeituras incluam em seus orçamentos rubrica específica para o Programa Saúde na Escola (PSE). Por meio de nota recomendatória homologada na sessão ordinária desta terça-feira (7), o órgão propõe que uma série de ações de saúde sejam levadas às escolas públicas, garantindo o desenvolvimento e o bem-estar dos alunos.

Elaborada pela Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social (COPSPAS), presidida pelo conselheiro Guilherme Antonio Maluf, a medida considera que o ambiente escolar é um espaço estratégico para promover saúde. Contudo, segundo Maluf, os repasses federais destinados ao PSE são insuficientes, por isso é necessário complementá-los com recursos estaduais e municipais.

“Fui motivado a trazer essa questão ao Plenário porque dois prefeitos me questionaram sobre a possibilidade de levar as ações e saúde para dentro das escolas. Não estamos inventando a roda, já existe um programa nacional chamado PSE, instituído em 2007 como estratégia essencial para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida dos estudantes da rede pública”, explicou o conselheiro.

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O Governo deverá investir em políticas integradas que articulem as secretarias estaduais de Saúde, Educação e Assistência Social, garantindo apoio técnico e financeiro aos municípios. As medidas incluem a oferta de capacitações permanentes, incentivo a pesquisas e inovação, além do fortalecimento dos espaços de controle social e da transparência no uso dos recursos públicos destinados à área.

Para os municípios, as recomendações incluem iniciativas voltadas à segurança alimentar e nutricional, com refeições saudáveis e balanceadas, que privilegiam a agricultura familiar. No campo da saúde mental, a nota prevê a prevenção e apoio emocional à comunidade escolar, com formação de professores, fortalecimento dos vínculos familiares e encaminhamento adequado dos alunos à rede psicossocial.

Já em relação à saúde bucal e ocular, os municípios devem integrar as equipes de odontologia às atividades escolares e realizar triagens oftalmológicas regulares, assegurando o encaminhamento dos estudantes à rede pública de saúde e o fornecimento de óculos quando necessário. Outro ponto importante é a criação de comitês gestores do PSE.

A COPSPAS orientou ainda que os municípios integrem às políticas locais as demandas identificadas em programas voltados à primeira infância, como o Criança Feliz, com atenção especial às famílias em situação de vulnerabilidade social. Além disso, reforça a importância de que o trabalho envolva a primeira infância, ou seja, crianças de 0 a 6 anos, mesmo fora da escolarização formal.

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“A articulação de políticas públicas deve assegurar o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens em seus diferentes ciclos de vida, especialmente aqueles em situação de insegurança alimentar e nutricional, dando condições adequadas de saúde, bem-estar e promoção de direitos, reconhecendo que investir em saúde escolar é investir em capital humano”, pontuou Maluf.

A nota será encaminhada às câmaras e conselhos municipais e estaduais de saúde, educação, assistência social e direitos humanos, além do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, para conhecimento e acompanhamento das medidas.

 

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