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AGRO & NEGÓCIO

Congresso de Agroecologia debate o clima e o futuro da agricultura familiar

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Entre os dias 15 e 18 próximos, Juazeiro (507 km da capital, Salvador), na Bahia,  será o epicentro da agroecologia brasileira. O município sediará o 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), evento que desde 2003 se consolida como o maior encontro latino-americano dedicado à agricultura sustentável, produção de base familiar e pesquisa agroecológica.

Com o tema “Agroecologia, Convivência com os Territórios Brasileiros e Justiça Climática”, o congresso reunirá pesquisadores, extensionistas, agricultores familiares, representantes de comunidades tradicionais e gestores públicos para discutir os novos desafios da produção agrícola diante das mudanças climáticas e da transição energética global.

Organizado pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) em parceria com universidades federais, institutos de pesquisa e organizações sociais, o encontro propõe 19 eixos temáticos, que vão desde políticas públicas e sistemas agroalimentares solidários até educação, gênero, juventude e inovação tecnológica no campo.

Entre os destaques, estão os debates sobre agricultura urbana, manejo de agroecossistemas, inovações camponesas e transições agroecológicas — temas centrais num contexto em que o Brasil busca conciliar aumento de produtividade com preservação ambiental.

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Além da troca de experiências técnicas e científicas, o evento reforça a importância da integração entre saberes tradicionais e pesquisa acadêmica, reconhecendo o papel estratégico das comunidades rurais e urbanas na segurança alimentar e na adaptação climática.

O CBA também deve apresentar novos projetos de fomento à produção orgânica, tecnologias sociais e programas de convivência com o semiárido, ampliando a articulação entre universidades, movimentos sociais e poder público.

SERVIÇO:

13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA)
Local: Campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) – Juazeiro (BA)
Data: 15 a 18 de outubro
Tema: “Agroecologia, Convivência com os Territórios Brasileiros e Justiça Climática”
Realização: Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia)
Organização local: Univasf, Irpaa, Sasop, ASA, Uneb, Embrapa e IFSertãoPE

Fonte: Pensar Agro

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AGRO & NEGÓCIO

Produtores de mais 56 municípios gaúchos poderão renegociar dívidas

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Produtores rurais de mais 56 municípios do Rio Grande do Sul passarão a ter direito à renegociação de dívidas agrícolas por meio da linha pública de crédito de R$ 12 bilhões criada pelo governo federal.

A decisão foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião extraordinária nesta quinta-feira (09.10), que alterou parte das regras da resolução original (5.247/2025) para permitir a inclusão de municípios gaúchos mais afetados por perdas climáticas nos últimos anos.

A nova resolução (5.257/2025) criou uma exceção específica para o Estado, reconhecendo que muitos municípios não conseguiam se enquadrar nos critérios anteriores porque tiveram quebra de safra repetida entre 2020 e 2024. Com isso, ficou impossível calcular a perda média exigida pela regra nacional — já que praticamente não houve uma safra considerada “normal” no período.

Pelas novas condições, passam a ser elegíveis os municípios que tiveram pelo menos três decretos de calamidade pública ou situação de emergência no intervalo de 2020 a 2024, desde que reconhecidos oficialmente pelo governo federal. Nessas localidades, os produtores poderão renegociar financiamentos rurais e prorrogar dívidas mesmo sem comprovar os índices de perda de produção exigidos para o restante do país.

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Para os demais estados, continuam válidos os critérios anteriores: publicação de ao menos dois decretos de emergência, perdas de 20% em duas das três principais culturas locais (segundo o IBGE) e queda de renda acima de 30% em duas safras consecutivas.

Na prática, a mudança amplia o alcance do crédito emergencial no Rio Grande do Sul, que agora passa a contemplar 459 dos 497 municípios do estado. O objetivo é restabelecer a capacidade de pagamento dos produtores atingidos por estiagens, enchentes e eventos climáticos extremos que se repetiram desde 2020.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o volume total de recursos permanece o mesmo (R$ 12 bilhões) e os financiamentos continuarão sendo oferecidos pelas instituições financeiras credenciadas, com juros entre 6% e 10% ao ano, limites de crédito mantidos e prazos de reembolso flexíveis. O Ministério da Agricultura deve publicar nos próximos dias a lista atualizada dos municípios contemplados.

Para o produtor, a medida representa a possibilidade de negociar o pagamento de financiamentos vencidos ou prestes a vencer, com condições mais favoráveis e prazos estendidos. O crédito pode ser contratado diretamente nas agências dos bancos que operam a linha, como Banco do Brasil, Sicredi e Banrisul, a partir de 15 de outubro.

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Na avaliação de analistas do setor, a ampliação chega em momento crucial. Após cinco anos de perdas consecutivas, muitos produtores gaúchos estavam impedidos de acessar novas linhas de crédito por inadimplência ou endividamento elevado.

A flexibilização das regras, portanto, dá fôlego financeiro imediato e ajuda a evitar o colapso de cadeias produtivas locais, especialmente nas culturas de soja, milho e pecuária leiteira, fortemente afetadas pela sequência de eventos climáticos.

Com o ajuste aprovado pelo CMN, a expectativa é de que os bancos iniciem os atendimentos já na próxima semana, permitindo que o produtor renegocie seus débitos e planeje a próxima safra com um pouco mais de previsibilidade.

Fonte: Pensar Agro

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