POLÍTICA NACIONAL
Comissão aprova projeto que exclui prova obtida ilegalmente de processo penal militar

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 478/25, que atualiza as regras sobre a admissibilidade de provas previstas no Código de Processo Penal Militar. O texto deixa claro que não é possível usar no processo judicial provas obtidas de forma ilegal.
Pela proposta, do deputado Junio Amaral (PL-MG), as provas derivadas das ilícitas também não serão aceitas quando existir nexo de causalidade entre elas. Se não houver esse nexo, elas poderão ser admitidas. Também serão aceitas provas derivadas obtidas por fonte independente.
Segundo Amaral, o objetivo do projeto é alinhar o processo penal militar com as garantias constitucionais relacionadas a provas ilícitas, semelhantes às estabelecidas no Código de Processo Penal comum.
Liberdade probatória indevida
De acordo com o autor, a redação atual do Código de Processo Penal Militar permite uma liberdade probatória incompatível com os princípios constitucionais que regem o processo legal.
Parecer favorável
O relator, deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), afirmou que a proposta reafirma expressamente a observância dos pilares da hierarquia e da disciplina, dentro dos limites constitucionais que regulam a atividade probatória.
“O projeto alcança o necessário equilíbrio entre os valores institucionais das Forças Armadas e os direitos fundamentais do jurisdicionado no âmbito do Estado Democrático de Direito”, resumiu.
Próximos passos
O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados

POLÍTICA NACIONAL
Comissões debatem impactos do ensino a distância em medicina veterinária

As comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Educação da Câmara dos Deputados promovem audiência pública conjunta na terça-feira (7) para discutir os impactos do ensino a distância (EaD) nos cursos de medicina veterinária e suas consequências para o setor agropecuário. O debate será realizado às 14h30, em plenário a ser definido.
A audiência atende a requerimento do deputado Messias Donato (Republicanos-ES).
Segundo o parlamentar, a recente decisão do Ministério da Educação de excluir a medicina veterinária da lista de cursos da área da saúde proibidos de serem ofertados na modalidade EaD pode comprometer a qualidade da formação dos profissionais.
Messias Donato ressalta que os médicos veterinários são essenciais para a saúde animal, a defesa sanitária, o controle de zoonoses e a segurança alimentar.
“O objetivo da audiência é avaliar os aspectos técnicos, pedagógicos e sanitários dos cursos a distância, além das consequências para o setor produtivo rural”, afirma o deputado.
Da Redação – RS
Fonte: Câmara dos Deputados
-
cultura6 dias atrás
Cinema gratuito chega a Sorriso e Boa Esperança do Norte com o Projeto Cineviajante
-
BRASIL E MUNDO6 dias atrás
Netanyahu enfrenta rejeição e protestos na Assembleia Geral da ONU
-
BRASIL E MUNDO6 dias atrás
Acidentes de trânsito caem, mas reabilitação onera o SUS
-
BRASIL E MUNDO6 dias atrás
Encontro de Lula e Trump é um 1º passo para resolver tarifaço, diz Alckmin
-
TRIBUNAL DE JUSTIÇA MT7 dias atrás
TJMT mantém condenação de traficante pego com 51,7 kg de maconha
-
Saúde4 dias atrás
Cuiabá promove debate essencial sobre doação de órgãos e tecidos
-
esportes4 dias atrás
Empate amargo: Internacional estreia Ramón Díaz com 1 a 1 diante do Juventude
-
esportes4 dias atrás
Atlético-MG quebra jejum de vitórias com sofrido triunfo sobre o Mirassol na Arena MRV