AGRO & NEGÓCIO
Comércio exterior brasileiro desafia sanções e mantém superávit de R$ 5,9 bilhões
O comércio exterior brasileiro demonstra notável resiliência, mantendo um desempenho positivo mesmo sob o impacto das sanções impostas pelos Estados Unidos no início de agosto. Dados divulgados nesta segunda-feira (18.08) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) revelam que a balança comercial do país registrou um superávit de R$ 5,9 bilhões na terceira semana de agosto.
Nesse período, as exportações totalizaram R$ 36,1 bilhões, enquanto as importações somaram R$ 30,1 bilhões, consolidando o saldo positivo em meio a um cenário internacional de pressões.
Agronegócio Lidera o Desempenho Exportador
O agronegócio emerge como o motor principal desse resultado favorável. As exportações do setor atingiram impressionantes R$ 19,2 bilhões até a terceira semana de agosto, representando um crescimento robusto de 14,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Apesar de ser alvo de restrições e críticas em fóruns internacionais, a produção agrícola brasileira manteve sua forte inserção nos mercados externos, garantindo um fluxo constante de divisas e contribuindo decisivamente para o superávit comercial.
Resultados Acumulados Confirmam Solidez
No acumulado do mês de agosto, o superávit da balança comercial já alcança a marca de R$ 16,6 bilhões. Ao olhar para o panorama anual, o saldo positivo é ainda mais expressivo, totalizando R$ 217,8 bilhões.
Esses números reafirmam a força do agronegócio brasileiro, que continua a impulsionar as exportações do país, superando as barreiras e a concorrência em mercados globais. Para o governo, o desafio agora é estratégico: diversificar e expandir ainda mais os mercados para os produtos nacionais, buscando reduzir a dependência de poucos parceiros comerciais e assegurar a competitividade da produção brasileira em um ambiente global cada vez mais complexo e por vezes hostil.
AGRO & NEGÓCIO
Porto Nacional vai abrir a colheita da soja, consolidando o Tocantins como força do agro
Porto Nacional ( cerca de 59 km da capital, Palmas) foi escolhido para receber a Abertura Nacional da Colheita da Soja de 2026 principalmente pelo papel de destaque que o Tocantins vem conquistando no cenário brasileiro de produção de grãos. O evento, promovido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) Brasil e Aprosoja Tocantins, será realizado no dia 30 de janeiro na Fazenda Alto da Serra, reunindo produtores, técnicos e representantes do setor em um momento simbólico para o agro nacional.
A escolha do Tocantins como sede reflete os números sólidos do estado: a safra 2024/25 deve registrar um recorde de 5,12 milhões de toneladas de soja, crescimento de 11,9% em relação ao ciclo anterior. Somando soja e milho, Tocantins projeta uma produção total de grãos próxima de 8,5 milhões de toneladas, alta de 10,7% segundo a Secretaria Estadual de Agricultura. A área plantada de soja no estado já supera 1,48 milhão de hectares e a produtividade média chega a 65 sacas por hectare em áreas consolidadas.
Esses avanços não se limitam ao campo: melhorias logísticas, como novas estradas e estruturas de armazenagem, além de condições climáticas favoráveis, consolidam Tocantins como nova fronteira agrícola e atraem investimentos, ampliando o protagonismo do estado na expansão agroindustrial do país.
A cerimônia destaca o tema “Onde a soja cresce, a transformação acontece”, reforçando o impacto econômico, social e tecnológico do agro tocantinense.
Fonte: Pensar Agro
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