GERAL
Com medo, família de Moïse pode receber concessão de outro quiosque

A família do congolês Moïse Kabagambe poderá receber a concessão de outro quiosque no Rio de Janeiro, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento. O município havia oferecido inicialmente a concessão do quiosque Tropicália, onde o jovem foi espancado e morto no último dia 24 de janeiro, na Barra da Tijuca, mas os familiares do rapaz de 24 anos temem por sua segurança no local.
Em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro veiculada ontem (11), o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil, Álvaro Quintão, disse que a mãe e os irmãos de Moïse não se sentem seguros em assumir o quiosque onde ocorreu o crime. O órgão tem acompanhado a família do jovem congolês e promoveu uma manifestação na última terça-feira (8) para pressionar pela solução do caso e repudiar a brutalidade e o racismo envolvidos no homicídio.
A família de Moïse já havia denunciado que sofreu intimidações por parte de policiais militares (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-02/PM-abre-investigacao-sobre-ameacas-parentes-de-moise). Quintão explicou que a insegurança também se dá porque os ocupantes do quiosque teriam manifestado que não vão entregá-lo e pode haver mais envolvidos no crime ainda não identificados.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou, no início desta semana, que abriu uma investigação para apurar denúncias de intimidações à família de Moïse. A investigação está sendo conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária (DPJM).
Em nota, a Prefeitura do Rio disse que está em contato com a família do jovem congolês e discute a melhor solução para eles. “Não vemos impedimento para que assumam outro quiosque, se assim desejarem, podendo ser no Recreio, Parque Madureira ou até mesmo no Cais do Valongo”, disse a prefeitura, que afirmou que os detalhes estão sendo discutidos em conjunto com a Orla Rio, concessionária que administra os quiosques.
Além da concessão à família de Moïse, a prefeitura havia anunciado no último fim de semana que o quiosque seria transformado em um memorial e ponto de transmissão da cultura de países africanos.
O espancamento de Moïse foi registrado pelas câmeras de segurança do quiosque. Nas imagens, é possível ver que o congolês foi derrubado no chão por um homem e, na sequência, recebeu vários golpes dos agressores, que continuaram batendo mesmo depois dele ter sido imobilizado e estar desacordado.
Três homens que participaram das agressões a Moïse foram presos temporariamente e tiveram suas prisões confirmadas em audiência de custódia. São eles Fábio Pirineus da Silva, o Belo; Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, e Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota.
Ao se reunir com a família do jovem na última quinta-feira, o promotor de Justiça responsável pelo caso, Alexandre Murilo Graça, disse que a apuração do crime não terminou com a prisão dos três homens que foram flagrados. De acordo com ele, eventuais crimes correlatos também serão esclarecidos.
“Não podemos antecipar o que será feito para não prejudicar a investigação. Mas todos os fatos relacionados ou correlatos ao homicídio serão investigados e esclarecidos. Estamos diante de um crime bárbaro, daremos uma resposta. O Ministério Público está trabalhando com toda a sua estrutura para levar essas pessoas a julgamento e para prestar auxílio às vítimas”, disse.
Edição: Kelly Oliveira

GERAL
Operação da ANP termina com quatro instaladoras de GNV interditadas

A força-tarefa coordenada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para fiscalizar veículos que abastecem com gás natural veicular (GNV) nos postos de combustíveis no Rio de Janeiro, abordou 187 veículos, sendo que 34 foram autuados e 24 rebocados para o depósito do Detro-RJ, em Vargem Grande, por problemas relacionados ao registro do kit de GNV.
A operação, concluída ontem (18), foi realizada durante 3 dias para fiscalização do mercado de combustíveis, com foco em GNV. A operação ocorreu na capital, nos dois primeiros dias, e em Teresópolis, na região serrana, no terceiro.
O Procon esteve em 11 postos, dos quais três foram autuados por irregularidades como venda de produtos vencidos e problemas de quantidade dos combustíveis. O órgão também interditou quatro instaladoras de GNV irregulares.
A ANP informou que não encontrou irregularidades nos 11 agentes econômicos que fiscalizou. Os fiscais verificaram se o abastecimento com GNV estava respeitando o limite máximo de pressão, que é de 220 bar. A agência também observou outros itens, como a qualidade dos combustíveis líquidos e orientações quanto às boas práticas de atuação no mercado de GNV.
Além da ANP, participaram Ipem/Inmetro, Detro-RJ, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Transportes, Operação Foco (ligada à Casa Civil do governo do estado) e Procon-RJ.
Este ano, em menos de 1 mês, já ocorreram três casos de explosão de veículos durante o abastecimento com GNV. O primeiro foi no dia 26 de julho, quando houve a explosão enquanto o veículo estava sendo abastecido, no bairro São Francisco Xavier, na zona norte do Rio. Um homem morreu e uma mulher ficou ferida.
O segundo foi no bairro de Paciência, na zona oeste da cidade, no dia 5 de agosto, quando não houve vítimas. O último ocorreu na quinta-feira (11), em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do estado do Rio. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, um frentista teve as duas pernas amputadas na explosão e morreu. O acidente fez ainda mais quatro vítimas.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral
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