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Com baixa vacinação, caxumba volta a preocupar

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Por Edmundo Pacheco | Portal Mato Grosso

A baixa procura por vacinas, vítimas de criminosa campanha negacionista, tem feito reaparecer doenças até então quase extintas – ou extinta mesmo, como a varíola humana (o que tem aparecido é a de macacos).

Agora, com a chegada do inverno (começa dia 21.06) e a queda na cobertura vacinal em todo o Brasil volta o risco do reaparecimento de doenças já erradicadas no país, como sarampo e poliomielite e caxumba.

A parotidite epidêmica (popularmente conhecida como Caxumba) é uma doença infectocontagiosa, viral, aguda, generalizada, que afeta as glândulas parótidas; um dos três pares de glândulas que produzes a saliva. Como estas glândulas estão situadas entre as orelhas (por isso a doença também é chamada de Trasorelho – isto é, atrás da orelha) o sintoma mais visível e fácil de identificar é o inchado desta região, formando uma espécie de papo. Daí o nome comum em algumas regiões do país ser “papeira”.

A doença causa febre, dor e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares e, às vezes, das glândulas sublinguais ou submandibulares – o que causa inchaço na região do pescoço e da mandíbula. É uma doença que raramente causa complicações, mas sim! PODE MATAR e também é verdade que pode “descer”.

SIM, DESCE – O Paramyxovirus, que causa a Caxumba, é altamente contagioso, transmitido por meio de contato direto com gotículas de saliva de pessoas infectadas, similar à contaminação pela gripe. Costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera, e embora seja mais frequente nas crianças e adolescentes, a parotidite também pode atingir adultos, mesmo que já tenham sido vacinados. Os primeiros sintomas da doença podem demorar entre 14 a 25 dias para surgir, após estar em contato com alguém infectado. Mas algumas pessoas nem apresentam qualquer sintoma, ou então sinais muito brandos da doença.

Além disso pode haver um comprometimento do sistema nervoso central (meningoencefalite) e dos testículos (orquiepididimite), capaz de resultar em surdez e ainda a Orquite, que destrói o epitélio germinativo dos testículos, local onde ocorre a produção de espermatozoides, o que causa infertilidade. Daí popularmente se dizer que a Caxumba pode “descer” até aos testículos.

Nas mulheres a doença também pode causar uma inflamação nos ovários chamada Ooforite, provocando dor abdominal e sangramentos. Apesar de ser muito rara, a Ooforite provocada por Caxumba pode levar a uma Falência Ovariana Precoce, isto é, provocar o envelhecimento dos ovários antes do tempo e causar infertilidade.

VACINE SEU FILHO – As vacinas contra a caxumba são a tríplice viral ( que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola) e a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), que estão no Calendário Nacional de Vacinação. Deve ser tomada quando o bebê faz um ano e a tetra aos 15 meses de idade.

Crianças de 5 a 9 anos que não foram corretamente vacinadas antes devem tomar duas doses de tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.

Pessoas dos 10 aos 29 anos que não foram vacinadas ou não têm certeza de que foram devem tomar duas doses da tríplice.

Pessoas de 30 aos 49 anos podem tomar apenas uma dose desta vacina. A partir desta idade, deve ser avaliada a necessidade da imunização caso a caso.

Mas mesmo quem já tomou precisa procurar uma dose de reforço porque, segundo especialistas, duas doses da vacina tríplice viral protegem muito bem para o sarampo e muito bem para a rubéola, mas têm uma eficácia mais baixa para caxumba – cerca de 60% com uma dose só e 80% com duas doses. E essa eficácia se perde com os anos, então mesmo vacinado, procure uma UBS e exija a vacina.

Ah, só mais um detalhe: se você teve caxumba, não precisa se vacinar, nem se preocupar, porque nunca mais terá de novo.

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Você sabia que seu cérebro também precisa de ginástica?

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Por Widson Ovando

Praticando a ginástica cerebral você melhora a concentração, memória, raciocínio, criatividade, flexibilidade mental, além dos benefícios emocionais como a interação social, motivação, entre outras coisas.

Conforme a psicóloga Dra. Melissa Cristina Silva, que trabalha com a metodologia de estimulação cognitiva em Cuiabá, objetivando potencializar habilidades e as funções intelectuais do cérebro, podem ser beneficiadas crianças a partir de cinco anos, adultos maduros e idosos, com ou sem comprometimento neurológico.

A psicóloga enfatiza que” algumas doenças degenerativas podem ser retardadas em seus processos, pois o cérebro exercitado, ativa muitas vezes funções que não estão sendo utilizados. São doenças que podem acometer não somente idosos, mas também a meia-idade e até jovens, estamos falando de Alzheimer, demência e acidente vascular cerebral. As crianças se divertem com as práticas e jogos de uma forma lúdica que são usados na metodologia, vira uma verdadeira maratona de aprendizado e brincadeira”s.

Estimulação cognitiva para estudantes

A estimulação cognitiva projetado pela Ginástica do Cérebro, visa para manter o cérebro ativo, ágil e saudável. Com práticas da neurociência para alunos, visando estimular funções inferiores, superiores e executivas, estimulando habilidades naturais, através de conteúdos didáticos, modernos, arrojados e encantadores, com práticas guiadas conforme o perfil e faixa etária de cada estudante.

Um fator diferenciado da metodologia é que apesar de ser em grupo pequenos, o processo é individualizado, direcionado para cada pessoa e é realizado uma devolutiva do desenvolvimento deles, que acompanha a evolução do aluno desde o início das atividades até o momento da devolutiva.

Essa metodologia pode ser desenvolvida em escolas, uma vez por semana com uma hora de duração, onde neste ínterim são desenvolvidas atividades que iniciam pelo soroban, e seguem com os jogos modernos de 2ª geração, esses exercícios de ativação cerebral em idades tenras, ou seja partir dos 5 anos, buscando desenvolver nas crianças habilidades necessárias para um bom desenvolvimento escolar e na vida.

Mesmos os jovens com faixas etárias maiores podem desenvolver por meio das práticas cognitivas a ativação cerebral, gerando novas conexões neurais, ampliando sua capacidade de sucesso nas atividades da vida diária.

Contato para mais informações: Drª Melissa Cristina Silva – Whatzapp: (65) 98111-9972 – E-mail: [email protected]

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