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Chega do pretinho básico! Marrom é o novo tom das fashionistas


Se engana quem pensa que apenas a cor preta é básica. Para as fashionistas, o novo tom clássico, chic e elegante é o marrom. A infalível cor da vez invadiu as passarelas e provou que não é usável apenas no inverno. Neste verão, os tons de bege, caramelo, chocolate e areia invadiram os looks, principalmente em peças em linho.
Famosas como Bruna Marquezine, Marina Ruy Barbosa, Gigi Hadid, Zendaya, Camila Coelho, Anitta, e Kim Kardashian já assumiram o marrom em suas vidas. Seja para um look mais casual, como moletons, camisetas, ou para um visual mais chic, como em latex e casacos de pelo.

Se engana quem pensa que a moda é passageira, o marrom e seus nuances já foi escalado para a próxima estação. Nos lançamentos recentes pre-fall 2020, a Givenchy, Christian Dior, Fendi, Oscar de la Renta, Versace e Burberry trouxeram o tom em peças de alfaiatarias, casacos, vestidos de festa, couro, plissados, acetinados e brilho. Opções não faltam!

E não para por aí! Na maquiagem, o delineador marrom anda substituindo o tradicional gatinho preto. Desta forma, o visual fica mais natural, principalmente nas loiras, ruivas e mulheres com o cabelo castanho claro.
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Alternativas de como aderir a tendência:
- O bacana é que o tom pode ser uma boa pedida para quem é fã de um visual mais monocromático. Você pode estar toda de uma cor ou fazer sobretons, já que a patela de cores combinam entre si. Alternativas não faltam!
- O marrom e seus nuances fica incrível com peças em estampa de animal print, outra tendência fortíssima para a próxima estação.
- Para um look mais clássico, com calças, jaquetas e paletó, adicione uma camisa branca para uma pegada mais boyish.
- Por ser uma cor mais séria, você pode fazer combinações ousadas para tornar o visual mais despojado. Se a sua ideia é essa, aposte em um look com camiseta e tênis.

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Guia do sexo lésbico seguro: tudo o que você precisa saber para se proteger


No sexo entre um homem e uma mulher cis existe um item fundamental para proteger contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs): a camisinha . Já na relação entre duas mulheres cis o sexo e a anatomia são bem diferentes. Por isso, o sexo seguro deve levar em conta como se prevenir de infecções durante o sexo oral, penetração e na famosa tesourinha.
Primeiramente, é necessário desmentir a ideia de que apenas relações com pênis estão suscetíveis a ISTs. A ginecologista, obstetrícia e sexóloga-terapeuta Ana Lúcia Cavalcanti explica que as mulheres podem transmitir infecções durante as relações lésbicas. O mesmo ocorre numa relação hétero entre uma mulher cisgênera e um homem trans .
“A prática sexual de pessoas com vulva é suscetível a transmissão de IST, por meio de sangue, troca de secreções, sexo oral, contato entre os genitais e compartilhamentos de brinquedos”, diz. Apesar disso, há pouquissímas ferrramentas disponíveis sexo seguro para pessoas que tem vagina.
“Nós vivemos numa sociedade patriarcal, de padrão heteronormativo. A invisibilidade das mulheres lésbicas se expressa no cotidiano. Isso explica as poucas pesquisas sobre a sexualidade e produtos para prevenção de IST para mulheres que fazem sexo com mulheres”, explica a ginecologista.
Quais são os riscos?
A ginecologista explica que durante o sexo lésbico (ou entre pessoas com vulva) podem ser transmitidos sífilis, hepatite, clamídia, gonorreia, herpes, HPV e HIV. O sexo oral também está sucetível à transmissão de ISTs, entretanto a transmissão de HIV e a Hepatite B é baixa. Já no contato vulva-vulva, podem ser transmitidos herpes, sífilis, HPV e HIV, além de verrugas genitais.
O contato de dedo-vulva ou dedo-ânus, há a possibilidade de transmissão de infecções como HIV e hepatite B ou C. “Quando há contato entre o sangue das parceiras, causado por pequenos traumas na introdução do dedo, pode haver transmissão de hepatite B ou C”, explica.
Confira os sintomas e o modo de transmissão de cada ISTs:
Sífilis
Causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios. A sífilis primária apresenta uma ferida única, na vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, pênis ou outros locais da pele, que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias, não dói, não coça, não arde e não tem pus. Meios de contaminação: sangue, posição tesoura, oral e brinquedos sexuais (vibradores e outros sex toys).
Clamídia
Clamídia é uma bactéria, que na maioria das vezes atinge os órgãos genitais, mas pode afetar também a garganta e os olhos. É a principal causa do incômodo inflamatório pélvico. Meios de contaminação: posição tesoura e sex toys.
Gonorreia
A gonorreia é causada por uma bactéria, a Neisseria gonorrhoeae. Causa infecções na uretra, ânus, colo do útero e vagina. Meio de contaminação: posição tesoura e brinquedos sexuais.
Hepatite
A hepatite B causada pelo vírus HBV no geral não apresenta sintomas e evolui lentamente. Atinge maior transmissão através do sexo e contato sanguíneo e secreção vaginal. Meio de contaminação: sangue e brinquedos.
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Herpes simples – vírus tipo 1 e tipo 2
Apresenta lesões nos genitais e pode ser adquirido por via sexual, provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais. A infecção pelo herpes vírus 1 e/ou 2, são lesões elevadas que evoluem para vesículas, dolorosas e de localização variável na região genital. Após os rompimentos das vesículas surgem pequenas úlceras arredondadas. Meio de contaminação: posição tesoura, oral e brinquedos.
HPV
Abreviação em inglês para papilomavírus humano, são infecções genitais transmitidas predominantemente por via sexual. Nas mulheres, elas podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero.Com mais de cem tipos diferentes, alguns contaminam a pele, outros contaminam preferencialmente as mucosas. Meio de contaminação: sexo oral, posição tesoura, brinquedos.
HIV
HIV é o vírus da imunodeficiência humana que causa a Aids. A ginecologista explica que estudos demonstram que o contato sexual de mulher para mulher é considerado uma prática de menor risco para o HIV. Ainda que o risco seja relativamente baixo, os atos sexuais entre mulheres não são isentos da transmissão do vírus. O compartilhamento de brinquedos sexuais ou pequenos ferimentos que apresentam sangramento podem ser a fonte de transmissão. Meio de contaminação: posição tesoura, sangue e brinquedos.
Como se proteger durante o sexo lésbico?

De acordo com a Dra. Ana Lúcia Cavalcanti, a prevenção começa com os exames periódicos e idas ao ginecologista.
A médica aconselha evitar o contato com sangue menstrual e lesões genitais visíveis, pois é um dos principais meios de transmitir ISTs. Então nada de transar durante o período menstrual.
Durante a penetração com dedos ou briquedos, a médica recomenda sempre lavar as mãos antes das relações e ter as unhas cortadas e limpas. O brinquedo deve ser usado com camisinha e não alterar entre vulvas e ânus sem antes trocar o preservativo. Para o dedo, é possível usar luvas. “Existem no mercado capas para dedo, as dedeiras, de látex”, diz.
O sex toy após e antes do uso deve ser lavado com água e sabão. “Se o brinquedo for usado por duas pessoas, deve-se fervê-lo ou esteriliza-lo, principalmente os de uso anal”, explica. Ela aconselha a utilizar lubrificantes a base de água para não alterar pH da vagina e não ter risco de degradação do material do brinquedo.
Durante o sexo oral, a situação já é mais difícil, já que não há no mercado produtos específicos para essa prática. É recomendado a higiene das mãos, da boca e genitália. Como plano B, a médica comenta o Dental Dam, um produto usado em tratamentos odontológicos, uso de plástico filme e preservativos masculinos ou femininos cortados na metade em forma de barreira para o sexo oral.

Enquanto ainda faltam opções de proteção durante o sexo lésbico, o importante é se cuidar e cuidar da outra. Caso esteja com suspeita de alguma IST, vá ao ginecologista, faça exames sorológicos e informe com quem você mantém relações. Além de evitar a transmissão, você exerce o autocuidado e o cuidado com quem você gosta.
É importante lembrar que também existem mulheres trans lésbicas. Nesse caso os cuidados devem ser os mesmos adotados nas relações heterossexuais, com o uso do preservativo para evitar ISTs e gestações indesejadas (no caso de uma relação entre uma mulher trans e uma mulher cis).
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