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Cantora Simony descobre importância da colonoscopia

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Por  Roberto Barreto

A cantora Simony revelou que foi diagnosticada com câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal. Em depoimento publicado nas suas redes sociais, ela confessou nunca ter ouvido falar a respeito da colonoscopia. Então, nos vimos na responsabilidade de alertar mais uma vez sobre a importância deste exame, padrão ouro para o diagnóstico do câncer de cólon e reto.

O câncer colorretal é o terceiro tipo de tumor mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres em nosso país. A incidência da doença aumenta com o passar da idade, e o rastreio, feito através da colonoscopia, vem contribuindo para a redução da mortalidade por essa neoplasia nas últimas décadas. Isso acontece porque este exame permite a remoção de lesões pré-malignas (pólipos) e a detecção de tumores em estágios mais precoces.

A maioria dos cânceres do cólon e do reto surge a partir de adenomas, que são pólipos encontrados na superfície da parede intestinal. Nem sempre esses pólipos vão progredir para um tumor maligno, e, quando isso ocorre, demora cerca de 10 anos. Mesmo assim, qualquer pólipo encontrado em uma colonoscopia deve ser removido e encaminhado para análise. Os pólipos intestinais podem variar em tamanho, número e tipo e são essas as características avaliadas para determinar a frequência com que o exame deve ser repetido.

A maioria das pessoas deve realizar sua primeira colonoscopia entre os 45 e 50 anos de idade. Essa recomendação foi atualizada recentemente pela Sociedade Americana de Câncer devido ao aumento de casos da doença em pacientes jovens. Anteriormente, a idade recomendada era de 50 anos.

Alguns indivíduos apresentam maior risco para o desenvolvimento da doença, como portadores de doença inflamatória intestinal, pessoas com familiares em primeiro grau acometidos por câncer de intestino e indivíduos com doenças hereditárias que aumentam a chance de múltiplos pólipos e tumores intestinais. Para esses casos, existem recomendações específicas de idade para a primeira colonoscopia e o intervalo entre os exames.

Existem outras formas de rastreio para o câncer intestinal, porém a colonoscopia permite a visualização direta da parede do intestino e a remoção e/ou biópsias de pólipos e lesões suspeitas em um único exame. Converse com seu médico sobre o método de rastreio mais adequado para seu caso, idade e fatores de risco, bem como sobre a periodicidade desses exames.

Como é o exame de colonoscopia

Mas, enfim, em que consiste a colonoscopia? Bem, o exame é realizado por meio de um aparelho com um tubo fino e flexível e uma micro câmera no final, que é introduzido no ânus e captura imagens em tempo real.

Durante o exame também é possível, com o colonoscópio retirar pólipos e extrair pedacinhos do intestino para biópsia. Para melhor eficácia do exame, o paciente deve seguir rigorosamente um preparo que antecede o procedimento da colonoscopia. São preparos que permitem que o paciente desenvolva todas as suas atividades normalmente na véspera do exame, sendo a restrição apenas após a realização do exame por causa da anestesia.

Espero, com mais este artigo, ter esclarecido dúvidas sobre a colonoscopia.

Roberto Barreto é gastroenterologista e endoscopista, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia em Mato Grosso, integra as equipes do IGPA, Clínica Vida e CEC.

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Habitat diferentes para o bem comum

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Por Claiton Cavalcante

Não restam dúvidas de que a convivência pacífica entre humanos e animais domesticáveis traz conforto emocional, estímulos e prazer mais para os primeiros do que para o segundo, dado o poder de posse dos tutores.

Aliás, essa posse pode ser entendida como o preconceito do especismo que é o sistema de crenças e práticas no qual os humanos acreditam que são superiores aos outros animais e que por isso gozam da legitimidade para dominá-los e explorá-los.

A ciência, ainda, não atestou o poder de cura quando do convívio entre animais saudáveis com humanos debilitados e vice-versa, em que pese haver discordância dessa afirmação visto que os gregos acreditavam em tal façanha.

Estudos científicos atestam que o emprego da cinoterapia apresenta, em humanos, redução da ansiedade, melhora na interação social e progresso na postura educativa. Esse convívio, segundo especialistas, pode desencadear diversos benefícios na vida de pacientes, contudo, a aplicabilidade da terapia limita-se como complemento aos tratamentos.

Há também os que divergem dessa tese pois defendem que os humanos repensem suas relações com os animais e volte a ser como na gênese. Animal com animal e humano com sua imagem e semelhança.

Essa linha de pensamento entende que os animais, especialmente, cães e gatos, são seres sencientes, pois são capazes de interagir com humanos, mas, por outro lado, outros animais (inclusive cães e gatos, conforme a cultura local) estão em nossos pratos, puxando nossas carroças ou trenós, são caçados para nós, lutam entre si até a morte para nossa diversão, são exibidos como panóplia.

Importante iniciativa terapêutica está sendo desenvolvida pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), onde os pacientes em tratamento oncológico contam com a terapia assistida por cães e que segundo os idealizadores do programa, o objetivo é tirar dos pacientes a sensação de desconforto que é estar dentro do ambiente hospitalar, sendo os cães o foco central desse propósito. Ou seja, o complemento do tratamento.

Certamente “eles” tem sua parcela de contribuição durante e após os tratamentos. No entanto, isso não nos dá o direito de humanizar os animais em especial os classificados como pets.

Pois se assim agirmos, além de preconceituosos, estaremos dando razão a pesquisadora americana Christine Korsgaard, que segundo ela, é fácil e legal ter dentro de casa como bichinho de estimação a cadelinha com o gatinho e desprezar o jumento, o aye-aye e o peixe-bolha.

Em relação a humanização dos pets, isso a muito tempo se transformou em assunto midiático (influencers) e mais ainda comercial, pois o Brasil possui o terceiro maior mercado do mundo, atrás da China e dos Estados Unidos, com o setor respondendo por 0,36% do Produto Interno Bruto brasileiro.

Em condições normais de temperatura e pressão o ato de humanizar o animal é uma atitude desnecessária e egoísta porque é mais uma necessidade do humano do que do animal e segundo porque leva a perda dos hábitos e instintos.

Há quem diga a humanização do animal de estimação cria desvios comportamentais como o gato ter medo do rato, a cachorra não gostar de carne porque só conhece petiscos e ansiedade de separação que é quando o pet não fica sozinho. Há tutores que não deixam seus pets sozinhos nem amarrados!

A humanização está tão em voga que outro dia ouvi da tutora de uma cadela, que ela, a cadela, estava menstruada. Aquela fala não soou bem a meus ouvidos pois sei desde os tempos de escola no ensino médio que a menstruação é um fenômeno fisiológico raro entre os animais, quase que exclusivo de macacos e alguns outros animais onde não inclui as cadelas.

Portanto, cadela não menstrua, entra no ciclo estral (cio). Cadela não fica grávida, fica prenha. Cadela não faz sexo, cadela monta. Cadela não tem bebês, tem filhotes. Cadela não fica laqueada, fica castrada. Cadela não tem menopausa, tem cio para sempre.

E mesmo sendo animais não significa que mereçam menos carinho, cuidado, respeito, compaixão, confiança, empatia, e amor de nossa parte. Pois o bem comum na filosofia grega é palpável pela comunidade, mas individualmente compartilhado por seus membros tutores.

Claiton Cavalcante é contador

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