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Campos Neto acredita que inflação chegará a 11% em abril

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Campos Neto acredita que inflação chegará a 11% em abril
José Cruz/Agência Brasil

Campos Neto acredita que inflação chegará a 11% em abril

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira (25) que o pico da inflação brasileira deve ocorrer em abril, tocando 11% no acumulado em 12 meses. Ele reforçou que a intenção da autoridade monetária é encerrar o ciclo de alta de juros em 12,75% ao ano em maio. Atualmente, a taxa Selic está em 11,75%.

“Acho que o pico da inflação no Brasil será em abril, alcançando 11%”, disse Campos Neto, em conferência do Banco Central do Peru com o Banco de Compensações Internacionais (BIS).

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A taxa básica de juros da economia brasileira saiu de 2% no início do ano passado para 11,75% na última semana, num ciclo de alta causada pela disparada da inflação. Em fevereiro, a inflação ao consumidor brasileiro acelerou com força para  o nível mais elevado para o mês em sete anos, com a taxa em 12 meses acima de 10,5%.

“Achamos que é mais provável terminar (o ciclo de alta de juros) em 12,75% (ao ano)”, disse o presidente do BC.

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que decidiu pela elevação de 1 ponto percentual na taxa básica de juros mostra que a avaliação do BC é de que  um patamar de juros em 12,75% seria suficiente para colocar a inflação de 2023 na meta de inflação.

Como o Copom já indicou que deve fazer uma nova elevação de 1 p.p na próxima reunião, que acontece em maio, a Selic estaria próxima do patamar suficiente para controlar a inflação no próximo ano.

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A meta deste ano é de 3,5% e de 2023, 3,25% com intervalo de tolerância de 1,5 p.p para cima ou para baixo.

Campos Neto afirmou que, se o conflito entre a Rússia e a Ucrânia se intensificar muito ou se houver disfunção no mercado que gere nova onda de incerteza, a autoridade monetária terá que repensar o fim do ciclo em maio, a 12,75% ao ano.

“Se o conflito se intensificar muito ou se houver disfunção no mercado gerando nova onda de incerteza teremos que repensar (encerrar o ciclo de alta)”, disse.

Ele afirmou, contudo, que este não é o cenário mais provável nas simulações do BC.

“Temos que trabalhar com as variáveis que temos hoje, não achamos que isso é o mais provável”, disse, acrescentando: “Deixamos a porta aberta para junho porque sabemos que existe incerteza muito alta”.

O presidente do Banco Central ressaltou que há uma defasagem da política monetária e que houve deslocamento de demanda na pandemia para bens, o que gerou inflação mais persistente.

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Receita recebe mais de 5 milhões de declarações do Imposto de Renda

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Nos seis primeiros dias do prazo, mais de 5 milhões de contribuintes acertaram as contas com o Leão. Até as 14h46 desta quinta-feira (21), a Receita Federal recebeu 5.044.251 declarações. Isso equivale a 11,73% das 43 milhões de declarações esperadas para este ano.

O prazo de entrega da declaração começou às 8h da última sexta-feira (15) e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo a Receita, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

Segundo a Receita Federal, 84,8% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 8,6% terão que pagar Imposto de Renda e 6,6% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (73,6%), mas 15% dos contribuintes recorrem ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 11,5% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Um total de 45,2% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 58,2% dos envios.

Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e ia até 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para prepararem a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir desta sexta, o programa foi antecipado para terça-feira passada (12).

Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

Fonte: EBC Economia

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