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Cadastro nacional de pessoas com deficiência facilita o acesso a políticas públicas federais

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Mais de 2,6 milhões de pessoas já estão inseridas no Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência que permite emitir gratuitamente, pela internet, o Certificado da Pessoa com Deficiência, documento que facilita o ingresso em mais de 30 políticas públicas federais. A iniciativa foi lançada em março e é coordenada pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O chamado Cadastro-Inclusão unifica a oferta e o acesso a serviços e políticas públicas do Governo Federal para as pessoas com deficiência. “Até o lançamento desse cadastro, as informações sobre pessoas com deficiência estavam espalhadas por diferentes bases no Governo Federal. A ideia foi reunir todas essas pessoas em uma única base para que, a partir daí, possamos bem direcionar as políticas públicas”, explicou o secretário nacional dos direitos da pessoa com deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cláudio Panoeiro.

Nesta primeira etapa, foram migrados automaticamente para o Cadastro-Inclusão os dados daqueles que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Aposentadoria por Deficiência, ambos concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ou seja, essas pessoas não precisam buscar a inserção no novo sistema eletrônico. 

Quem está incluído no Cadastro pode emitir o Certificado da Pessoa com Deficiência, que comprova essa condição em um documento oficial, chancelado pelo Estado. Antes, para emitir o documento e com ele solicitar o ingresso em políticas públicas, o cidadão precisava passar por uma avaliação biopsicossocial em cada órgão responsável por gerir a política pública solicitada.

Agora, basta apresentar o certificado, sem necessidade de ser reavaliado. E o cidadão tem acesso a ele pela internet, sem precisar sair de casa, o que facilita a vida de quem tem dificuldade para se deslocar, reduz burocracia, custos para o Estado e para as pessoas com deficiência.

“Na esfera federal, temos hoje 31 políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência de vários tipos como acesso à universidade com cotas, cotas de empresas, cotas em escolas técnicas, o BPC. A pessoa, muitas das vezes, para comprovar sua situação em relação a cada uma dessas políticas, tinha que percorrer diversas repartições públicas e juntar documentos para só então fazer jus ao direito que já era assegurado por lei. Com o certificado, essa condição de ser ou não ser pessoa com deficiência já está resolvida”, detalhou o secretário Cláudio Panoeiro.

Em 2004, Justino Bastos perdeu a visão após ter a retina atacada por um vírus e hoje recebe Aposentadoria por Deficiência. Atualmente vice-presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais, localizada no Distrito Federal, ele avaliou como positiva a criação do cadastro.

“A grande vantagem será que teremos acesso à todas as políticas públicas em um único local. Às vezes, têm benefícios desconhecidos e poderemos conhecê-los e acessá-los e as pessoas com deficiência visual serão muito mais beneficiadas”, disse Justino Bastos.

Como emitir o documento

Para emitir o Certificado da Pessoa com Deficiência, o cidadão deve estar com registro ativo em uma das bases de dados do BPC ou da Aposentadoria da Pessoa com Deficiência e acessar o site ou aplicativo Meu INSS, por meio do login na conta gov.br. Após realizar o login, na aba “Serviços”, basta acessar as funções “Extratos/Certidões/Declarações/Certificado” e “Certificado da Pessoa com Deficiência”.

A validade do certificado é de 90 dias, a partir da emissão. Vencido esse prazo, basta realizar o mesmo procedimento, sem necessidade de comprovar a condição de deficiência novamente.

Próxima etapa

Está prevista para iniciar em dezembro de 2022 a segunda e última etapa do Cadastro-Inclusão, quando será implementada a Avaliação Biopsicossocial Unificada do Governo Federal. A partir daí, serão inseridas todas as pessoas com deficiência que passarem pelo novo modelo.

A expectativa é alcançar todos os que tem deficiência no país, uma parcela da população estimada em 17,3 milhões de pessoas.

Quem tiver dúvidas ou quiser outras informações poderá enviar

Fonte: Brasil.gov

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Inglaterra: bebê morre em berçário após ser amarrado de bruços em pufe

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Fachada do bercário Tiny Toes, nos arredores de Manchester, na Inglaterra
Reprodução/Google Views

Fachada do bercário Tiny Toes, nos arredores de Manchester, na Inglaterra

Um bebê de nove meses morreu num berçário após ser amarrado de bruços num pufe. A tragédia aconteceu nos arredores de Manchester, na Inglaterra, em 9 de maio de 2022. Os detalhes do caso, porém, só foram revelados hoje, durante o julgamento – a vice-gerente do local, Kate Roughley, é acusada de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

De acordo com o promotor Peter Wright KC, a vice-gerente amarrou a criança, chamada Genevieve Meehan, num pufe, numa “receita óbvia para o desastre”. A ré, uma enfermeira praticante da primeira infância com 17 anos de experiência, era a líder do quarto do bebê no dia 9 de maio daquele ano.

No dia do desastre, a vice-gerente chamou a ambulância e os paramédicos tentaram reanimar Genevieve, conhecida por sua família como Gigi, mas sua condição era irreversível e ela foi declarada morta. Ela ficou cerca de 1h30 na mesma posição.

Já a defesa de Kate alegou que a morte de Genevieve foi um acidente terrível e inevitável e não foi causada por quaisquer atos ilegais de Kate Roughley. “Você ouvirá que ela ficou arrasada com os acontecimentos daquele dia e com o coração partido pelo que aconteceu”, declarou.

“Nesses 17 anos, Kate Roughley nunca teve problemas. Não houve reclamações sobre o seu trabalho, muito pelo contrário. O caso dela é que naquele dia terrível ela não fez nada diferente de qualquer outro dia. Ela cuidava dos bebês sob seus cuidados como fazia todos os dias de sua semana de trabalho”, continuou.

O julgamento, estimado para durar quatro semanas, continua nesta quinta-feira (18).

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Fonte: Internacional

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