AGRO & NEGÓCIO
Brasil e EUA falam em acordo e otimismo cresce com expectativa de fim do tarifaço de 50%
 
																								
												
												
											O encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos trouxe novo ânimo ao agronegócio brasileiro. Produtores e exportadores veem sinais claros de avanço nas tratativas que podem, nos próximos dias, resultar na suspensão das sobretaxas de 40% aplicadas a produtos agrícolas nacionais.
Na avaliação de representantes do setor, o diálogo entre as equipes dos dois países foi mais produtivo do que o esperado. Fontes que acompanharam a comitiva brasileira afirmaram que o ambiente foi de confiança e que o entendimento pode sair em até dez dias. A expectativa é de que o acordo traga benefícios diretos para o comércio de soja, carnes e derivados, ampliando o acesso do Brasil ao mercado norte-americano.
O clima otimista também se refletiu nas bolsas internacionais. Em Chicago, os contratos futuros da soja abriram a semana em valorização. Por volta das 10h30 desta segunda-feira (27.10), o vencimento de janeiro de 2026 era negociado a US$ 10,81 por bushel, alta de 2% sobre o fechamento anterior. As posições de maio e junho ultrapassaram os US$ 11,00, acompanhando o movimento positivo dos grãos e reforçando a confiança do mercado em soluções diplomáticas.
Segundo especialistas, o momento é favorável não apenas para o Brasil, mas também para os Estados Unidos, que buscam garantir segurança e estabilidade no fornecimento de alimentos. O próprio secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, antecipou que a China deve ampliar as compras de soja norte-americana, o que pode destravar parte das negociações com o Brasil ao reduzir tensões no comércio internacional.
O ex-secretário de Comércio Internacional Welber Barral avalia que a tendência é de avanço rápido: “Se o ritmo de negociações se mantiver, as tarifas devem ser reduzidas ou suspensas logo após a conclusão do acordo”.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que uma equipe de alto nível seguirá a Washington ainda nesta semana para dar continuidade às conversas técnicas. Segundo ele, há entendimento político consolidado e um cronograma definido para acelerar as etapas finais.
 Para o campo, um acordo bem-sucedido significará novas oportunidades. A retirada das sobretaxas tende a fortalecer as exportações, aumentar a demanda por grãos e carne bovina e melhorar as margens dos produtores. O setor rural acompanha com confiança o desfecho das negociações, que podem marcar uma nova fase de cooperação entre as duas maiores economias do continente.
Para o campo, um acordo bem-sucedido significará novas oportunidades. A retirada das sobretaxas tende a fortalecer as exportações, aumentar a demanda por grãos e carne bovina e melhorar as margens dos produtores. O setor rural acompanha com confiança o desfecho das negociações, que podem marcar uma nova fase de cooperação entre as duas maiores economias do continente.
Isan Rezende (foto), presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro-MT) e também do Instituto do Agronegócio (IA), disse que o agora possível acordo com os Estados Unidos representa um novo capítulo para o agronegócio brasileiro. “Um acordo desse porte devolve confiança, gera previsibilidade e atrai novos contratos, além de abrir portas para ampliar exportações, reduzir barreiras comerciais e fortalecer a imagem do Brasil como fornecedor confiável de alimentos”, definiu Isan.
“Com a retirada das sobretaxas, vários segmentos do campo sentirão reflexos positivos imediatos. A soja, o milho, as carnes e os produtos industrializados do agro terão acesso a um dos maiores mercados consumidores do mundo em condições mais justas. Isso estimula o investimento, o uso de novas tecnologias e o aumento da produtividade nas propriedades rurais. O produtor rural brasileiro é resiliente e tem enfrentado oscilações de preços e custos com equilíbrio. O agro volta a respirar com otimismo e a planejar expansão”, completou.
Fonte: Pensar Agro
 
																	
																															AGRO & NEGÓCIO
Planejamento 2026: revisão de enquadramento pode melhorar caixa
 
														Em meio a um cenário tributário cada vez mais complexo e sujeito a fiscalizações rigorosas, empresas do agronegócio iniciam o planejamento para 2026 com um alerta: revisar o enquadramento fiscal deixou de ser mera formalidade e passou a ser ferramenta estratégica para proteger o caixa, ampliar a recuperação de créditos e evitar riscos que podem comprometer a saúde financeira.
No agro, a classificação da empresa como revenda ou indústria faz diferença não apenas no recolhimento do ICMS — responsável por mais de 80% da arrecadação dos estados —, mas também na margem operacional e na eficiência do aproveitamento dos créditos tributários. Enquanto indústrias que processam produtos gozam de maior potencial para abater ICMS em compras e insumos, revendas têm margem bem menor, sobretudo quando submetidas à substituição tributária.
Especialistas do setor reforçam que a revisão do enquadramento, além de evitar pagamento desnecessário de impostos, pode resgatar créditos “esquecidos”, impulsionando o fluxo de caixa já no curto prazo. Em levantamentos recentes, cerca de um terço das empresas do agronegócio operava com enquadramento inadequado — erro que não aparece como despesa, mas corrói silenciosamente o lucro da operação.
Casos de CNAE mal escolhido, regime de apuração fiscal equivocado e documentação incompleta são comuns e trazem dois prejuízos principais: perdas financeiras na apropriação de créditos e aumento do risco de autuações, especialmente em estados como São Paulo, onde a Secretaria da Fazenda ampliou o cruzamento eletrônico de informações fiscais desde 2023.
A recomendação de consultores tributários é que a revisão ocorra ainda no último trimestre do ano, antes de iniciar 2026. O ajuste vai além do cadastro: pode exigir mudanças operacionais, adequação de documentos fiscais e revisão das rotinas de faturamento — cada regime fiscal possui regras próprias e exige atenção técnica permanente.
Para se manter competitivo, o produtor ou empresário rural precisa investir em educação fiscal e tomar decisões baseadas em planejamento estruturado, não apenas na reação a autuações ou notificações. Um bom planejamento transforma o tributo, tradicionalmente visto como passivo, em oportunidade de ganho — reforçando o caixa do negócio, melhorando a rentabilidade e reduzindo riscos jurídicos.
A recomendação é clara: busque o apoio de profissionais e repense o modelo fiscal da empresa. Num ambiente cada vez mais fiscalizado, planejamento tributário deixou de ser custo: tornou-se diferencial competitivo e garantia de continuidade no agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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