economia
Bolsonaro e Guedes pedem ‘menor lucro possível’ a supermercados


Com a inflação fora da meta, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediram o apoio de empresários do setor de supermercados para controlar o aumento de preços do setor. Bolsonaro solicitou que eles tenham o “menor lucro possível” sobre os alimentos da cesta básica, enquanto Guedes pediu uma “trégua de preços”.
“O apelo que eu faço aos senhores, para toda a cadeia produtiva, para que os produtos da cesta básica obtenham o menor lucro possível para a gente poder dar uma satisfação a uma parte considerável da população, em especial os mais humildes”, disse o presidente, durante evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados.
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Os dois participaram por videoconferência. Bolsonaro está em Los Angeles, para participar da Cúpula das Américas, e Guedes está em Brasília.
Bolsonaro disse que a margem de lucro já diminuiu, mas pediu que os empresários colaborem “um pouco mais”.
“Eu sei que a margem de lucro tem cada vez diminuído mais também. Vocês já vêm colaborando dessa forma. Mas colaborem um pouco mais na margem de lucro dos produtos da cesta básica. Esse apelo que eu faço aos senhores. Se eu for atendido, agradeço muito. Se não for, é porque realmente não é possível.”
Guedes, por sua vez, reforçou o apelo do presidente e pediu a ajuda do setor de supermercados e indústrias para frear a escalada de preços. Ele disse que é preciso escapar da espiral da inflação
“Vamos dar uma trégua de preços, vamos apertar o cinto um pouquinho.”
Ao reforçar o pedido de Bolsonaro, Guedes frisou que o governo está atuando como pode e baixando os impostos – federais e também estaduais – e disse que, na ponta, o setor de supermercados está em mais contato com a população brasileira e sentindo a pressão e reclamação dos consumidores.
“Agora é a hora de dar um freio na alta de preços, voluntário, para o bem do brasileiro. Da mesma forma que os governadores têm que botar a mão no bolso e ajudar o Brasil, o empresariado brasileiro tem que entender o seguinte: devagar agora um pouco, porque temos que quebrar essa cadeia inflacionária”, afirmou.

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O que esperar do 5G no varejo? Tecnologia promete revolucionar o setor


Sinônimo de inovação, a chegada do 5G ao Brasil promete revolucionar o varejo e as relações sociais. Já disponível em Brasília, Porto Alegre, João Pessoa, Belo Horizonte e São Paulo, a expectativa é que a tecnologia esteja em todas as capitais brasileiras até o final deste ano. Mais do que velocidade de navegação, o 5G promete transformar as experiências de compra, que serão mais completas, diferenciadas e eficientes.
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Segundo o relatório da EMIS, plataforma digital do Grupo ISI Emerging Markets, estima-se um aumento de 3,8% nas vendas do varejo brasileiro em 2022. Esta perspectiva já é realidade para a China, que além de liderar a corrida de implantação do 5G, aumentou 4,9% das suas vendas em outubro de 2021.
“Realidade virtual, lives commerce , metaverso e muitas outras tecnologias serão facilitadas com o 5G. É a hora dos executivos se atentarem às tendências e possibilidades que dão match com o seu público-alvo. Por isso, traçar caminhos estratégicos e inovadores para cada negócio é crucial neste momento, afinal o 5G traz benefícios para todos”, afirma Jefferson Araújo, CEO da Showkase, plataforma de vendas online.
Há quem diga que o 5G mudará o jeito de se fazer varejo no Brasil. Ampliar o uso da inteligência artificial (IA) e da internet das coisas (IoT), isto é, dos produtos interconectados também está no radar. Com isso, o consumidor que está cada vez mais exigente e imediatista, além de uma experiência de compra mais completa, poderá ter um consumo ainda mais eficiente. Por outro lado, os varejistas terão novas oportunidades e facilidades, inclusive em etapas burocráticas como o pagamento.
Mas, afinal, o que esperar da tecnologia 5G? O executivo listou abaixo três avanços significativos para o varejo brasileiro:
Fidelidade à marca
Inovação, qualidade e agilidade são premissas para o 5G. A tecnologia possibilitará que o atendimento automatizado ganhe ainda mais espaço no dia a dia do cliente. A partir da implementação de soluções como IoT e IA, será possível coletar dados dos usuários, identificar demandas e proporcionar experiências personalizadas.
“O 5G possibilita uma coleta mais veloz e em maior volume, capaz de otimizar a experiência do cliente durante toda sua jornada de compra. Mapear hábitos e padrão de consumo é essencial para uma experiência mais assertiva. Estes dados são valiosos para mais do que ampliar os lucros da empresa, aumentar a fidelidade à marca”, explica Araújo.
Automatização dos processos
Com a chegada do 5G, o machine learning – ramo da inteligência artificial (IA) que reconhece padrões ou a capacidade de aprender continuamente ou fazer previsões com base em dados – também se beneficia e, consequentemente, traz avanços significativos para o varejo.
A tecnologia, além de apoiar estratégias de segurança, automatiza pagamentos e aprimora a performance nas operações, a exemplo da gestão dos funcionários, estoque e logística. “Os clientes terão os prazos de entrega mais atualizados e rastreados em tempo real. Embora esta tecnologia já exista, nem sempre há um funcionamento sem atrasos. Em resumo, o 5G traz maior estabilidade e velocidade aos processos que já existem”, destaca o executivo.
Presença digital e omnichannel
O comércio eletrônico registou um crescimento significativo nos últimos meses: 12,59% no primeiro trimestre de 2022, aponta índice do MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital.
De acordo com Jefferson Araújo, diante desse boom do e-commerce, os empresários precisam estar cada vez mais atentos às estratégias multicanais disponíveis para o varejo. O 5G promete acelerar as soluções em omnichannel , possibilitando assim que o varejista esteja presente em mais de um canal de venda e ofereça uma experiência personalizada para o cliente. “Hoje, o omnichannel é o caminho mais promissor para os resultados do varejo”, complementa o CEO.
Fonte: IG ECONOMIA
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