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Bolsonaro diz que preços dos combustíveis estão altos no mundo todo

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Bolsonaro diz que preços dos combustíveis estão altos no mundo todo
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 26/04/2022

Bolsonaro diz que preços dos combustíveis estão altos no mundo todo

Após a demissão do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque,  o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os preços dos combustíveis estão altos no mundo todo. A exoneração de Bento Albuquerque foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11). O economista Adolfo Sachsida assume o posto.

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Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro evitou comentar sobre a saída de Bento Albuquerque da pasta. Porém, voltou a culpar as medidas sanitárias de contenção da Covid-19 e governadores e prefeitos pela inflação. Disse que as pessoas o acusam “injustamente” de ser o responsável pelo aumento dos preços.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país,  acumula alta de 12,13% no acumulado nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados nesta quarta pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A alta é puxada, principalmente, pela escalada nos preços dos combustíveis. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço do litro do diesel subiu 55,1% em um ano, enquanto o da gasolina aumentou 31,4%.

“O custo de vida no mundo todo, alimento, combustível, tudo subiu de preço. O Brasil foi um dos países que menos subiu o preço das coisas”, declarou Jair Bolsonaro.

O presidente também questionou uma apoiadora sobre o preço da gasolina no Canadá. Depois, também perguntou sobre o preço da carne no país.

Bolsonaro disse que a crise acontece no mundo todo. “Acabei de conversar com brasileiro que está na Inglaterra e ele falou do custo de vida lá. Inclusive, hábitos alimentares foram mudados”.

O chefe do Executivo também aproveitou a ocasião para criticar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal),  em suspender trecho do decreto que reduzia as alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para indústrias da Zona Franca de Manaus.

O ato presidencial elevou de 25% para até 35% a redução linear do imposto sobre produtos industrializados.

“Quando cortei IPI, por exemplo, ia subir muita coisa, veículos, motocicletas, linha branca. Não quer dizer que o IPI fez baixar o preço, mas não subiu. Infelizmente, o Supremo derrubou —STF não, Alexandre de Moraes — parte do [decreto do] IPI”, alfinetou Bolsonaro.

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Receita recebe mais de 5 milhões de declarações do Imposto de Renda

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Nos seis primeiros dias do prazo, mais de 5 milhões de contribuintes acertaram as contas com o Leão. Até as 14h46 desta quinta-feira (21), a Receita Federal recebeu 5.044.251 declarações. Isso equivale a 11,73% das 43 milhões de declarações esperadas para este ano.

O prazo de entrega da declaração começou às 8h da última sexta-feira (15) e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo a Receita, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

Segundo a Receita Federal, 84,8% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 8,6% terão que pagar Imposto de Renda e 6,6% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (73,6%), mas 15% dos contribuintes recorrem ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 11,5% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Um total de 45,2% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 58,2% dos envios.

Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e ia até 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para prepararem a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir desta sexta, o programa foi antecipado para terça-feira passada (12).

Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

Fonte: EBC Economia

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