POLÍTICA NACIONAL
“Ampliar comércio com China e UE é prioridade”, anuncia nova presidente da CRE

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) foi eleita nesta terça-feira (23) a nova presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. Em sua fala inicial, Kátia lembrou que o Brasil é o país ocidental que tem o maior superávit comercial com a China. E como a nação asiática, em seu planejamento econômico, pretende manter o alto nível de crescimento que já mostra há décadas, isso abre novas oportunidades — argumenta a senadora — para que o Brasil continue se beneficiando do desenvolvimento chinês.
— A maior parte do que exportamos hoje vai para a Ásia; a direção é a China. Entre todos os países do Ocidente, o que tem o maior superávit com a China somos nós, mais que os EUA, mais que a Europa; nosso superávit é bem maior. A China planeja, nos próximos 15 anos, aumentar seu PIB em alguns trilhões de dólares. O Brasil representa 4% do que a China compra. Se nós não aumentarmos nada, se mantivermos estes 4% com a China crescendo como está, teremos o equivalente a uma reforma da Previdência a cada ano a mais do que nós arrecadamos hoje — destacou Kátia Abreu, deixando claro que uma de suas diretrizes será trabalhar junto ao governo brasileiro, buscando ampliar acordos e contatos comerciais com a China.
União Europeia
Outra prioridade anunciada pela senadora será incrementar a diplomacia parlamentar e ainda atuar junto ao governo brasileiro para que o acordo Mercosul-União Europeia (UE) de livre comércio, assinado em 2019, possa sair do papel e ser aprovado pelos Parlamentos de todos os países envolvidos.
— Outro grande foco da política externa brasileira deve ser retomar as negociações entre União Europeia e Mercosul, tentar fazer esse grande bloco, que vai ser um dos maiores do mundo. São 780 milhões de pessoas e 25% do PIB mundial. O Ministério da Economia prevê que a consolidação do acordo incrementará nosso PIB de US$ 87 bilhões a US$ 100 bilhões, nos primeiros 15 anos de vigência. Também deve atrair ao Brasil mais US$ 113 bilhões em novos investimentos em 15 anos — afirmou a senadora.
BRICs
Kátia também informou que já negocia a realização de uma audiência pública com o presidente do Banco do BRICs, o brasileiro Marcos Troyjo. O BRICs é o bloco comercial e diplomático que une Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Kátia Abreu disse que o Banco do BRICs tem uma linha de crédito voltada para o Brasil que pode chegar a R$ 13 bilhões, em condições únicas de pagamentos em todo o mundo.
— Troyjo deixou claro que já estão prontos para virem ao Brasil R$ 13 bilhões como empréstimos a estados e municípios, sem precisar do aval soberano. São recursos que podem ajudar muitas capitais e grandes cidades brasileiras. Mesmo cidades menores também podem se beneficiar, com projetos de toda natureza. Para a iniciativa privada também, na área de energia, agro e outras. Juro praticamente não existe: são quatro anos de carência com juro zero, que vem do Banco do BRICs — comemora Kátia, acrescentando que pretende chamar os governadores estaduais para participarem dessa audiência pública, quando será detalhado como ter acesso à linha do banco.
Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Cid Gomes (PDT-CE) pleiteiam a vaga de vice-presidente da CRE. Essa decisão foi adiada, pois deve obedecer a amplo acordo partidário na Casa, tratando da distribuição dos cargos de presidente e vice-presidente das comissões entre todos os partidos com representação no Senado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

POLÍTICA NACIONAL
Ciro Gomes pede impeachment de Bolsonaro: “condena população à morte”


O ex-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT) , comentou nesta sexta-feira (26) sobre a atuação de Bolsonaro na pandemia em um momento que o sistema de saúde tem entrado em colapso em diversas cidades . Ele voltou a pedir o impeachment do presidente.
“Mais uma vez me dirijo ao que resta de decência do Congresso Nacional: manter Bolsonaro como presidente é manter nosso povo acuado, sem emprego, sem renda, sem comida e condenado à morte!”, disse em sua conta no Twitter.
Ciro afirmou que a rejeição de Bolsonaro às medidas de contenção à Covid-19 e a promoção de aglomerações é “criminosa”.
“O Brasil está muito próximo de viver uma tragédia assustadora! Governadores e prefeitos estão tentando proteger a população com medidas restritivas, como toque de recolher e lockdown”, defendeu. “E Bolsonaro, CRIMINOSAMENTE, promove aglomerações em municípios com graves índices de Covid-19”, completou.
“Bolsonaro está condenando a população brasileira a assistir ainda mais mortes. Repito: o que está projetado para os próximos dias é terrível. É o colapso do sistema de saúde!”
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