economia
Alta do diesel deve provocar reajuste na tarifa do transporte coletivo


A Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU) alertou nesta terça-feira (10) para a necessidade de novos reajustes nas tarifas do transporte coletivo após a alta no preço do diesel. Segundo a entidade, o aumento poderá chegar a 15,4% em algumas cidades.
Na segunda-feira (9), a Petrobras anunciou o reajuste de 8,84% no preço do diesel nas refinarias a partir desta terça. Com a atualização, a alta no combustível em 2022 chega a 47%.
Segundo a associação, a tarifa deve ser reajustada em 2,9%, em média, imediatamente. No acumulado do ano, o aumento nas passagens chega a 26%.
A NTU lembrou que a alta está muito acima da inflação registrada nos últimos 12 meses. Se o índice inflacionário se aproxima dos 10%, o reajuste do combustível atinge 80% entre maio de 2021 e deste ano.
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A associação colocou o combustível como o segundo maior gasto do transporte público, perdendo apenas para a mão de obra. De acordo com a NTU, o diesel também é um dos principais motivos para os reajustes das tarifas.
O presidente da entidade, Francisco Christovam, emitiu uma nota sugerindo a redução de tributos para empresas do transporte coletivo. Segundo Christovam, a carga tributária chega a 35%.
A NTU ainda sugeriu um fundo de estabilização para segurar a alta do diesel. O combustível está com defasagem de 11%, ou seja, ainda há receio de novos aumentos. O Congresso Nacional ainda debate a criação do fundo.

economia
Aneel mantém bandeira tarifária verde para julho


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu acionar a bandeira verde no mês de junho para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com a agência, dessa forma, não haverá cobrança extra na conta de luz no próximo mês.
É o segundo anúncio de bandeira verde realizado pela Aneel desde o fim da Bandeira Escassez Hídrica , que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Em maio, a agência já havia acionado a bandeira verde . Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia.
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre um acréscimos, que variam de R$ 1,874 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumido a 9,492 por 100 kWh.
O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.
Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
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