BRASIL E MUNDO
Alinhamento de planetas poderá ser visto a olho nu em junho


Um fenômeno astronômico raro, que só acontece a cada 18 anos, poderá ser visto a olho nu no mes de junho. Segundo especialistas da Nasa, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpter e Saturno estarão em linha no dia 24 de junho.
Como são os mais próximos da Terra, não será preciso utilizar telescópios, binóculos ou equipamentos especiais para visualizar o alinhamento. Basta estar em um local de céu limpo (sem nuvens) por volta de meia hora antes do nascer do sol.
Normalmente, a visibilidade é melhor nas zonas rurais, mas a expectativa é de que seja possível avistá-lo até mesmo nas cidades.
No dia 23 de junho, a Lua estará posicionada entre Vênus e Marte, tomando o lugar normalmente ocupado pela Terra, tornando possível a observação dos seis corpos celestes alinhados.
Nos próximos meses, os planetas começam a se afastar novamente. Em setembro, de acordo com a Nasa, Vênus e Saturno já não estarão mais visíveis. Os planetas se alinharam pela última vez em 2004, e o fenômeno só deve voltar a acontecer em 2040.
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BRASIL E MUNDO
Delegado da Polícia Federal pede apreensão do celular de Aras e Guedes


Responsável por inquéritos sensíveis ao governo de Jair Bolsonaro, o delegado de Polícia Federal Bruno Calandrini solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) duas medidas que geraram mal-estar em integrantes da corporação.
A primeira foi um pedido de busca e apreensão do telefone celular do procurador-geral da República Augusto Aras e do ministro da Economia Paulo Guedes, já negado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que não viu elementos para justicar tais ações.
A segunda foram diligências contra a própria cúpula da PF, que está sob análise da ministra Carmen Lúcia.
O pedido de diligências contra a cúpula da PF foi revelado no sábado pelo portal “Metrópoles” e seria motivado por suspeitas de interferência de diretores da PF na investigação sobre o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Os alvos dessas diligências e o teor estão mantidos sob sigilo.
O caso deflagrou uma crise interna na atual gestão do diretor-geral Marcio Nunes de Oliveira. A avaliação entre integrantes do órgão é que foi uma tentativa do delegado Bruno Calandrini para se blindar da sindicância aberta após ele acusar que houve interferência na investigação do ex-ministro Milton Ribeiro.
Calandrini foi notificado para prestar depoimento sobre o caso, mas até agora não compareceu. Segundo interlocutores, há um receio do delegado que a sindicância seja usada para puni-lo pela atuação no caso.
O delegado Calandrini chegou a escrever, em mensagem a seus colegas, que houve interferência para impedir a transferência do ex-ministro para Brasília após sua prisão. Mas a direção da PF argumentou que não houve tempo nem disponibilidade de aeronave para realizar o deslocamento.
No pedido de busca e apreensão contra Aras e Guedes, Calandrini também havia pedido medidas contra o advogado do ministro, Ticiano Figueiredo.
O requerimento tinha como base a divulgação de um diálogo entre Aras e Ticiano no qual o advogado pedia que o procurador-geral intercedesse para suspender um depoimento de Guedes à PF em uma investigação sobre desvios no fundo de pensão dos Correios, o Postalis. Guedes havia sido citado em um depoimento. Barroso, entretanto, considerou que não havia elementos para autorizar a medida e arquivou o pedido.
Os pedidos provocaram descontentamento na PF. Os delegados que integram a atual gestão avaliam que havia poucos elementos para justificar as medidas. Calandrini não consultou seus superiores ao apresentar os pedidos e os protocolou diretamente no STF.
Procurada, a PF não comentou. A assessoria de Aras afirmou que não iria se manifestar porque o caso já havia sido arquivado.
O advogado Ticiano Figueiredo, que defende o ministro Paulo Guedes, afirmou em nota: “Se isso for verdade mesmo, esse é um ato que se revela autoritário, odioso e destoa do trabalho relevante dos delegados da Polícia Federal. Causa perplexidade, já que exercer, de forma plena, o direito de defesa dos clientes, é um dos pilares do Estado Democrático de Direito e não pode, jamais, ser criminalizado por quem quer que seja”.
Também procurado, Calandrini não respondeu aos contatos da reportagem.
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Fonte: IG Nacional
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