POLÍTICA NACIONAL
Alckmin inclui desburocratização em programa de governo de Lula


Por iniciativa do pré-candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), os partidos aliados ao ex-presidente Lula (PT) aprovaram, de última hora, a inclusão de uma referência ao “fortalecimento da competitividade” da economia brasileira nas diretrizes do programa de governo da chapa. Um dos pontos citados no texto para atingir esse objetivo é a desburocratização, uma bandeira que o ex-governador tem empunhado.
O documento será apresentado nesta terça-feira em um evento em São Paulo com a presença dos pré-candidatos e representantes das sete legendas da aliança. Alckmin havia discutido a nova versão das diretrizes com a direção do PSB na última terça-feira.
A sugestão do pré-candidato a vice deve ser desenvolvida na elaboração do programa de governo. As diretrizes ficarão agora disponíveis em uma plataforma digital por cerca de 30 dias para o recebimento de sugestões. A expectativa é que o programa seja apresentado em agosto junto com o registro da candidatura.
O item sobre competitividade, aprovado em uma reunião no começo da noite desta segunda-feira, também fala no “fortalecimento de acordos comerciais internacionais que promovam o desenvolvimento brasileiro”.
Um outro ponto incluído na última hora deixa explícito o compromisso com o combate à mineração ilegal, principalmente na Amazônia. De acordo com integrantes da equipe que elabora o texto, o item está em linha com as falas de Lula sobre a necessidade de expulsão de garimpeiros de terras indígenas.
Foram acrescentadas ainda referências à adoção de políticas educacionais de reforço escolar para alunos que ficaram sem aulas por causa da pandemia. E um compromisso com a criação de um programa para atender crianças que ficaram órfãs por causa da Covid-19.
A divulgação da versão inicial das diretrizes do programa de governo, elaborada pela equipe da Fundação Perseu Abramo, o braço acadêmico do PT, no último dia 6, provocou mal-estar entre os demais partidos. Em seguida, foram apresentadas 124 emendas pelas legendas. Também foram feitas alterações em alguns compromissos. Por exemplo, foi retirada a referência explícita à revogação da reforma trabalhista.
Dentro das mudanças, foram feitos acenos, a pedidos de partidos, a categorias. Por iniciativa do PSB, as diretrizes colocam a “valorização dos policiais” como ponto central da área de segurança pública.
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POLÍTICA NACIONAL
‘Bolsonaro não gosta de estudante’, diz Lula durante evento na USP


Um dia antes de começar oficialmente os dias de campanhas eleitorais, o candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva , disse que Jair Bolsonaro (PL) “não gosta de estudante” e que “ninguém quer receber o presidente da República aqui”. O petista ainda pediu para que os jovens votem em outubro.
“Por exemplo, o Bolsonaro poderia vir aqui fazer um debate nas eleições. Ele não vem porque não gosta de estudante”, disse Lula no início de seu discurso.
O ex-presidente também criticou a legislação eleitoral. Segundo ele, todos podem falar sobre as eleições, menos ele.
“Estamos a 48 dias das eleições mais importantes desse país. É engraçado porque você liga a televisão de manhã, só se fala em eleição, liga o rádio, só se fala em eleição, você lê o jornal só tem coisa de eleição… e eu não posso falar de eleição. É o fim da picada”, declarou o ex-presidente.
E acrescentou: “A lei foi feita para garantir, me desculpe, a manutenção de quem já tem mandato”.
Lula pediu incessantemente para que os estudantes votem nas eleições de outubro. Apesar de ainda não poder pedir votos diretamente para ele, o petista pediu para os universitários não desistirem da política e que, se ele voltar ao Planalto, mudanças acontecerão.
“Está na nossa mão em 2022 a responsabilidade de a gente dizer que país a gente quer”, declarou. “Se a gente se omitir, dizer que não gosta de política, o Brasil que pode emergir do processo eleitoral pode ser pior do que temos hoje”.
Durante o discurso ele também pediu a saída de Bolsonaro do governo.
“Nós não temos o direito de ficar quietos com a destruição em massa que está acontecendo nesse país. Temos que gritar e protestar, e no dia 2 de outubro votar e tirar quem está aí”, disse Lula.
O público, já apoiador do Lula, gritou “Fora Bolsonaro” por diversas vezes. Além disso, também vaiaram o ex-governador Márcio França (PSB) , nas duas vezes em que nome do político foi citado.

França é candidato ao Senado na chapa com o petista Fernando Haddad. Ambos estavam presentes no evento. Quem preferiu não comparecer na USP foi o candidato a vice-presidente de Lula, Geraldo Alckmin.
Após as vaias do público para Márcio França, alguns estudantes disseram: “Ia ser pior se fosse o Alckmin” e “Ainda bem que o Alckmin não veio, ia ser mais vaiado ainda”.

O evento foi organizado por alunos da universidade e reuniu alguns milhares de pessoas no campus da USP Leste, em um movimento organizado pelas professoras Marilena Chauí e Ermínia Maricato.
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Fonte: IG Política
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