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Ainda enxugando gelo

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Retorno ao tema do artigo deste domingo. A morte de um policial e de um acusado de vender e de alugar armas para crimes em Cuiabá. O governo não tem tratado a segurança como uma evidência social e política pouco ligada à área da segurança pública. Pode parecer esquisito dizer isso. Mas a segurança ainda que tenha o papel de proteger a sociedade da criminalidade, não tem a ver com a origem dessa mesma criminalidade.

 

Ela revela profundas distorções dentro da sociedade começando dentro das famílias. Passa pelas exclusões nos bairros e deságua numa educação que deseduca. Mais tarde ela termina no aliciamento de jovens de ambos os sexos com idade inferior a 28 anos. Se encantam com o “heroísmo” dos contraventores do bairro. Os rapazes “pegam” mais meninas. E elas “pegam” mais meninos quando cometem os seus atos de heroísmo na contravenção. Deseducação pura!

 

O rapaz ou moça que chega debochado na audiência de custódia resume sua situação numa cínica visão: “fui mal, doutor. Foi um vacilo. Fui lá pegar umas coisas na casa da dona e me dei mal”. Resume-se nisso. O depoimento é de uma promotora criminal. Pior notícia. Além da conciliação que certamente vai libertá-lo, está outro fato. Assistem à audiência pessoas ou advogados pagos pelo crime organizado. Eles observam os depoimentos. Se o preso abrir informações, ele fica marcado e será morto pelo tribunal do crime deles assim que estiver na rua. É uma justiça fria e rápida. Todos sabem disso e não colaboram. Preferem viver e continuar submetendo-se a ordens vindas de dentro dos presídios ou de grupos do que delatar alguém.

 

Enquanto isso, policiais patrulham as ruas prendendo e vendo os presos na rua de novo. Enxugam gelo. Aí, quando acontece um fato como o do CPA, é aquele escândalo na mídia e na opinião pública.

 

No fundo é uma novela de repetição. Como resolver isso? Seria um planejamento de longo prazo envolvendo a educação e a saúde, lá na ponta. Depois a inclusão social no bairro. Mais tarde política de emprego. Prevenção criminal. Por fim, política penitenciária e re-inclusão dos detentos. Planejamento pra longo prazo. Até lá, vamos enxugando gelo, evitando sair à rua à noite, trancar-se em casa, etc.etc.etc.

 

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso – www.onofreribeiro.com.br

 

 

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A hora da colheita

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Francisney Liberato

Francisney Liberato

Aquele que espera pelo que plantou nunca se decepcionará. Ainda que demore, o tempo certo para que todas as coisas se cumpram, não se atrasa.

 

Qual seria o momento ideal para uma colheita? Se você é um agricultor e planta o milho, quanto tempo é necessário para colhê-lo? O momento certo da colheita traz outros fatores indispensáveis para o sucesso do plantio.

 

Segundo especialistas do ramo, antes de começarmos a pensar na colheita, é relevante que se planeje o plantio. Você precisa analisar o solo adequado para se plantar o milho, avaliar se o solo precisa de correções para que a plantação seja bem-sucedida.

 

É importante deixar o espaçamento adequado para o plantio. A depender do tipo do milho, alguns podem necessitar de mais espaços, já outros tipos, não; saber escolher bem as sementes; cuidar para que as pragas não invadam e destruam a sua plantação; suprir com irrigação necessária; colocar a temperatura apropriada. O milho precisa de muita iluminação da luz solar. Guardadas as variações das espécies dos milhos, a colheita pode acontecer em cerca de três meses ou levar até dez meses.

 

Então, qual é o tempo necessário para colheita do milho? Conforme acima dito entre três e doze meses. De todo modo, o milho precisa de tempo, entre a sua preparação até chegar o momento da colheita.

 

Já temos debatidos em outros textos sobre o plantio e sempre dei ênfase, na lição de quem planta, colhe; quem não planta, não colhe. Quem planta banana, colherá banana. Quem planta melancia, colherá melancia. Não tem como ser diferente disso, é a lógica do plantio e da colheita.

 

Além dos fatores já mencionados, é importante frisarmos de que todo plantio depende de tempo para a sua maturidade.

Na nossa vida comportamental, muitos não plantam nada, e pretendem colher; outros plantam errado e desejam colher o certo. Além do mais, é necessário tempo para que o fruto esteja maduro. Ninguém em sã consciência planta a semente hoje e espera que o fruto nasça amanhã

Qual é o momento da colheita? Depende, pois assim como o milho, que existem de vários tipos e espécies, e cada qual com o seu tempo de maturidade, nós, como seres humanos não somos diferentes disso, pois, cada indivíduo tem a sua particularidade e o seu tempo para se tornar maduro. Contudo, infelizmente, alguns nunca conseguirão obter a maturidade e gozar da colheita correta.

 

Levando em consideração a criatura ímpar que é o ser humano, a variação de cada um, o solo em que ele está vivendo, o ambiente, os cuidados que têm com a sua plantação, o zelo para que a plantação dê resultados satisfatórios, é difícil o dizer o tempo exato da colheita.

 

O momento da colheita não sabemos quando será. Porém, de um cenário eu tenho certeza, quem planta, colhe, pode ser que a colheita demore um pouco, além do seu esperado, porém, no momento exato, você colherá os frutos desejados.

 

*Francisney Liberato Batista Siqueira é Auditor Público Externo do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Chefe de gabinete de Conselheiro do TCE-MT, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador, Autor dos Livros “Mude sua vida em 50 dias”, “Como falar em público com eficiência” e “A arte de ser feliz”.

 

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