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Mato Grosso

Virginia Mendes, embaixadora do Jiu-Jitsu Paradesportivo, acompanha delegação de Mato Grosso em Mundial

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, que atua como Embaixadora Mundial do Jiu-Jitsu Paradesportivo, viajou no último final de semana para Abu Dhabi, onde cumpre agenda no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu 2025.

Reconhecida internacionalmente por seu trabalho no esporte adaptado, Virginia acompanha a delegação mato-grossense composta por paratletas que representam o estado na competição internacional.

A ida ocorre a convite do presidente da Federação de Jiu-Jitsu dos Emirados Árabes, Elcirley Luz, ao lado do secretário de Esporte e Lazer, David Moura.

A partir desta quarta-feira 19/11, Virginia inicia a etapa mais intensa da agenda esportiva. Ela acompanhará a luta do atleta Mario Edson Silva, que disputa na categoria Master, na Mubadala Arena. O horário ainda será divulgado pela organização do evento.

Na quinta-feira 20/11, a primeira-dama deverá acompanhar a atleta Larissa Lorena, que compete na categoria Profissional, prestigiando os atletas que levam o esporte mato-grossense às competições de alto rendimento no exterior.

Na sexta-feira 21/11, Virginia retorna à arena para acompanhar a sequência das lutas de Larissa, encerrando sua agenda no mundial ao lado da delegação mato-grossense.

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Todas as despesas da primeira-dama durante o período em Abu Dhabi, incluindo passagens e hospedagem, foram custeadas com recursos próprios, sem qualquer ônus ao Governo do Estado.

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Mato Grosso

Janaina Riva contesta ampliação de Terra Indígena em Mato Grosso e fala em “desrespeito ao Marco Temporal”

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Deputada Janaina Riva

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) manifestou forte oposição ao decreto do governo federal que, nesta terça-feira (18), ampliou a demarcação da Terra Indígena Manoki, do povo Irantxe-Manoki, no município de Brasnorte, Mato Grosso. A medida adiciona 250.539 hectares ao território já existente, gerando uma reação imediata da parlamentar, que classificou a ação como um “claro desrespeito ao marco temporal”.

Durante uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, Janaina Riva argumentou que o decreto federal contradiz a Lei 14.701, que estabeleceu limites para demarcações, e ignora um entendimento vigente no Supremo Tribunal Federal (STF), onde uma liminar sobre o tema ainda está em vigor.

“São mais de 250.000 hectares naquela região, em áreas onde há produtores há mais de 30 anos. É um absurdo ver um aumento desse tamanho por decreto, passando por cima de famílias que constroem a economia local”, declarou a deputada. Ela alertou que a decisão terá impactos significativos não apenas para os proprietários das terras, mas também para a arrecadação e a receita líquida do município de Brasnorte.

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A parlamentar defendeu que a Assembleia Legislativa, por meio de sua Procuradoria, acione o STF para buscar a suspensão imediata do decreto. Janaina Riva reiterou a urgência de levar a questão ao ministro Gilmar Mendes, relator das ações que tratam do marco temporal. “Não podemos aceitar que novas demarcações avancem à revelia da lei. É necessário restabelecer a segurança jurídica”, afirmou.

Em entrevista à imprensa, Janaina Riva ampliou suas críticas, questionando a prioridade do governo federal. Segundo ela, antes de ampliar territórios, o foco deveria ser garantir condições dignas às comunidades indígenas já estabelecidas, que, segundo a deputada, enfrentam carências graves, como fome, doenças e limitações impostas pela Funai. “Por que ampliar territórios quando os que já existem não recebem o cuidado necessário?”, indagou.

A deputada também enfatizou que a expansão territorial, além de prejudicar centenas de famílias que produzem na região há décadas, desorganiza a economia local. “Um município que perde áreas produtivas perde arrecadação, compromete sua receita e inviabiliza investimentos planejados. Não é apenas a vida do produtor que é afetada, mas toda a estrutura pública que depende desses recursos”, ressaltou.

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Janaina Riva informou que já solicitou ao presidente da CCJ, deputado Eduardo Botelho, e ao presidente da Assembleia, Max Russi, que conduzam as medidas jurídicas necessárias. O objetivo é provocar o STF e buscar esclarecimentos sobre a nova demarcação, considerando que, em sua visão, havia uma determinação para suspender qualquer avanço até uma decisão final da Corte.

“A Assembleia não vai se calar. Vamos agir juridicamente, ao lado da AMM [Associação Mato-Grossense dos Municípios] e de todas as lideranças locais, para defender a população de Brasnorte e também o próprio povo indígena, que merece ser respeitado e ter o direito de produzir dentro dos seus territórios”, concluiu a deputada, reforçando que o episódio representa mais uma tentativa de intervenção federal sobre áreas consolidadas em Mato Grosso.

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