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TCE-MT emite parecer favorável às contas de governo de mais três municípios

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Foto: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Conselheiro-relator, Waldir Teis.

As contas anuais de governo dos municípios de Vera, União do Sul e Conquista D’Oeste, referentes ao exercício de 2024, receberam parecer prévio favorável à aprovação na sessão ordinária do Plenário Presencial do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), realizada na última terça-feira (7). Os processos foram relatados pelo conselheiro Waldir Júlio Teis e evidenciaram o bom desempenho fiscal e orçamentário das três administrações municipais.

De acordo com o relator, os balanços demonstram gestão responsável dos recursos públicos, com superávit de execução orçamentária, respeito aos limites de despesa com pessoal e aplicação acima dos mínimos constitucionais em saúde e educação.

Vera

O município de Vera apresentou superávit orçamentário e encerrou o exercício com disponibilidade financeira bruta positiva de R$ 4,87 milhões. O Índice de Gestão Fiscal Municipal (IGFM) evoluiu de 0,62 em 2023 para 0,83 em 2024, alcançando o conceito “A”, de gestão de excelência.

A administração aplicou 30,98% em educação e 21,01% em saúde, acima dos mínimos constitucionais, e manteve as despesas com pessoal em 42,85%, dentro do limite legal. Os repasses ao Poder Legislativo ocorreram regularmente até o dia 20 de cada mês, conforme a Constituição Federal.

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União do Sul

Em União do Sul, também foi constatada execução orçamentária superavitária, com disponibilidade financeira de R$ 8,1 milhões ao final do exercício. O município obteve IGFM de 0,76, sendo classificado como “boa gestão”, e apresentou melhoria em relação ao ano anterior.

Os investimentos em educação (27,40%) e saúde (21,20%) cumpriram as exigências constitucionais e as despesas com pessoal (42,24%) mantiveram-se abaixo do limite prudencial. Os repasses ao Legislativo (5,31%) também foram realizados dentro do prazo e dos percentuais legais.

Conquista D’Oeste

Já Conquista D’Oeste, encerrou o exercício com superávit financeiro de R$ 16,69 milhões, demonstrando robustez nas contas públicas. O município obteve IGFM 0,83, o que o enquadrou no conceito “A”, de gestão de excelência, destacando-se pelos bons indicadores de gasto com pessoal, investimento e liquidez.

O municípios aplicou 29,60% da receita em educação e 17,89% em saúde, atendendo ao mínimo constitucional, e as despesas com pessoal e os repasses ao Legislativo permaneceram dentro dos parâmetros legais.

Ao concluir a análise, o conselheiro Waldir Teis ressaltou que os resultados reforçam o compromisso das administrações com a responsabilidade fiscal e o equilíbrio das contas públicas, fundamentos essenciais para a boa governança e o desenvolvimento municipal. Em todos os casos, foi acolhido o parecer prévio favorável do Ministério Público de Contas (MPC), e os votos foram aprovados por unanimidade.

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Auditor do TCE-MT lança livro sobre controle não judicial e direito à saúde

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Lançamento do livro Controle não judicial de políticas públicas e efetividade do direito fundamental à saúde | Foto: Thiago Bergamasco

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) reforçou seu protagonismo no debate sobre políticas públicas com o lançamento do livro “Controle não judicial de políticas públicas e efetividade do direito fundamental à saúde”, nesta quinta-feira (9). De autoria do auditor público externo e supervisor de Jurisprudência, Natel Laudo da Silva, a obra aponta como mecanismos extrajudiciais de controle e participação social podem fortalecer o setor.

O objetivo do trabalho, resultado de sua dissertação de mestrado, é tornar as políticas de saúde mais eficientes e acessíveis. “O controle não judicial é complementar ao judicial. Ele é preventivo, mais amplo e coletivo, enquanto o judicial é mais específico e micro. Quanto mais fortalecermos essas estratégias, menor será a necessidade de judicialização e maior a efetividade das políticas públicas”, destacou Natel.

Foto: Thiago Bergamasco/TCE-MT
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Autoridades prestigiaram o lançamento do livro no auditório da Escola Superior de Contas.

Entre os instrumentos citados estão as auditorias operacionais dos tribunais de contas, os termos de ajuste, os controles internos e sociais e a participação popular por meio de conselhos e audiências públicas. “As políticas públicas não se constroem apenas pelo controle político ou judicial, mas também pelo controle social. Esse pluralismo jurídico depende da participação da sociedade”, afirmou.

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Na ocasião, o desembargador Márcio Vidal, diretor da Escola da Magistratura (Esmagis), ressaltou o caráter inovador da obra. “Ela traz uma proposta de solução de conflitos na área da saúde por meio da mediação e da conciliação. É uma abordagem mais efetiva e mais humana, porque coloca os próprios protagonistas como parte da solução dos seus problemas”, observou.

Autor do prefácio, o juiz e professor da UFMT Antonio Veloso Peleja Júnior avaliou que o livro propõe uma mudança de paradigma ao deslocar o debate da esfera judicial para os órgãos públicos e para a sociedade. “O Natel propõe uma macrojustiça voltada ao coletivo. Deslocar a discussão do Judiciário para a sociedade é fazer a sociedade amadurecer nessa discussão.”

Foto: Thiago Bergamasco/TCE-MT
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A obra é de autoria do auditor público externo e supervisor de Jurisprudência, Natel Laudo da Silva.

Já a presidente da Associação dos Auditores Públicos Externos do TCE-MT (Audipe), Simony Jin, destacou que a obra reforça a tradição do Tribunal em fomentar a produção científica e o aprimoramento técnico. “É motivo de orgulho para a categoria. Esse livro consolida o papel do TCE-MT como referência em inovação de controle público, especialmente nas mesas técnicas, que hoje são modelo para outros tribunais.”

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O auditor público-externo do TCE-MT Saulo Miranda também ressaltou o impacto institucional da publicação. “A obra vem em bom momento e vai ajudar a categoria e o Tribunal no enfrentamento dessa questão, servindo de incentivo para que outros colegas também publiquem seus trabalhos e contribuam com a sociedade.”

Também participaram da cerimônia de lançamento o conselheiro Campos Neto, a secretária de Normas e Jurisprudência e Consensualismo do TCE-MT, Lisandra Barros, o juiz do 3º Juizado Especial Cível de Cuiabá, Jamilson Haddad Campos, o diretor da Faculdade de Direito da UFMT, Carlos Eduardo Souza, e o secretário de cultura de Cuiabá, Johnny Everson.

 

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