Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

POLÍTICA NACIONAL

Zequinha critica dependência do Pará em relação ao Bolsa Família

Publicados

em

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (8), o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) afirmou que o Pará, mesmo sendo um estado rico em recursos naturais, continua marcado pela pobreza e pela falta de oportunidades. O parlamentar destacou que dados mais recentes sobre o Bolsa Família no estado, divulgados pelo governo federal, mostram que em setembro deste ano 62% das famílias paraenses receberam o benefício. Segundo ele, o número já supera a quantidade de empregos formais no estado.

— Esses números não podem ser ignorados. Eles revelam uma realidade social dilacerante, em que o número de pessoas dependentes do Bolsa Família supera o total de empregos formais em todo o estado. É como se o Pará tivesse se tornado refém de uma política que, embora necessária em momentos de vulnerabilidade, passou a ser usada como ferramenta de controle político e perpetuação da pobreza — declarou ele.

O senador argumentou que a solução para reduzir a dependência em relação ao Bolsa Família, no Pará, passa por investimentos estruturais. Ele sugeriu que o governo federal direcione recursos para educação de qualidade, capacitação profissional, infraestrutura e incentivo à produção local, com o objetivo de gerar empregos formais e utilizar a riqueza natural do estado para o desenvolvimento sustentável da região.

Leia mais:  Programa que acelera acesso a médicos especialistas no SUS agora é lei

— É preciso romper esse ciclo. O povo paraense não quer viver de esmolas. O povo do Pará quer trabalhar, produzir, crescer, quer oportunidades e oportunidades reais, quer dignidade. É disso que nós precisamos. Transformem a riqueza natural do nosso estado em renda sustentável para a nossa gente. Não podemos aceitar que um estado tão rico continue sendo tratado como um estado pobre. O Pará precisa de políticas públicas que libertem, e não que aprisionem, políticas que empoderem, e não que escravizem — declarou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Comentários Facebook
Propaganda

POLÍTICA NACIONAL

MP sobre tributação de investimentos: relator critica arquivamento e oposição comemora

Publicados

em

O relator da Medida Provisória 1303/25, sobre tributação de investimentos, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), classificou como “lamentável” a decisão de arquivar a proposta. Ele afirmou que o governo deverá adotar medidas para compensar a perda de cerca de R$ 17 bilhões esperados para 2026. “Evidentemente, não serão formas tão democráticas quanto o debate que tivemos aqui”, declarou.

O texto original da MP previa arrecadação adicional de cerca de R$ 10,5 bilhões em 2025 e de R$ 21 bilhões em 2026, valor reduzido para aproximadamente R$ 17 bilhões após negociações na comissão mista que analisou o tema.

A medida unificava em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026 e aumentava a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de parte das instituições financeiras.

Como a MP perde a vigência à meia-noite desta quarta-feira (8), não haverá nova votação. Mesmo que fosse aprovada pela Câmara, ainda precisaria ser votada pelo Senado.

Zarattini criticou a atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que, segundo ele, articulou a rejeição com presidentes de partidos de direita e centro-direita. “Ele se preocupou em prejudicar o governo federal e, automaticamente, o povo brasileiro. Esse dinheiro garantiria o orçamento do próximo ano”, afirmou.

Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas.
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (C) e deputados da oposição comemoram arquivamento da MP

Leia mais:  Comissão aprova retomada de serviços de telecomunicações em até 24 horas após quitação de débitos

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), respondeu dizendo que a fala de Zarattini revela o “DNA do governo”.

“É um governo que não respeita a democracia. Usa a democracia, mas quando é derrotado no Congresso, ataca o Parlamento”, declarou.

Em nota, a oposição comemorou a rejeição da medida, classificando-a como vitória da população, que “não suporta mais” o aumento de impostos.

“Esse é um governo insaciável, que se alimenta do esforço do cidadão, sempre tentando confiscar o dinheiro do contribuinte com novos tributos, taxas e medidas provisórias disfarçadas”, diz o texto.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

Comentários Facebook
Continue lendo

Polícia

MATO GROSSO

Política Nacional

AGRO & NEGÓCIOS

ESPORTES

VARIEDADES

CIDADES

Mais Lidas da Semana