Cuiabá
Fechamento da 13 de Junho aos sábados está prejudicando comércio; diz CDL

A iniciativa da Prefeitura de Cuiabá de fechar a Rua 13 de Junho para veículos aos sábados, com o objetivo de aquecer o comércio local, não obteve o efeito esperado, de acordo com uma sondagem realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá). Desde 20 de setembro, o trecho entre as Avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas foi destinado à instalação de barracas de comerciantes, camelôs e vendedores ambulantes. Contudo, a maioria dos empresários ouvida pela entidade registrou queda nas vendas.
A pesquisa da CDL Cuiabá revelou que 59,3% dos comerciantes experimentaram uma diminuição nas vendas em comparação com o sábado anterior à mudança. Apenas 18,5% registraram aumento, enquanto 22,2% não observaram qualquer variação. Essa percepção negativa foi corroborada pelos colaboradores das lojas, com 53,7% deles relatando uma queda nas vendas no período analisado.
Apesar de haver um aumento perceptível na circulação de pessoas na rua, esse fluxo não se traduziu em maior faturamento para os estabelecimentos. “O movimento foi maior na rua, mas não na loja”, desabafou um dos participantes da sondagem, evidenciando que a maior presença de público não necessariamente significa mais vendas.
O estudo também identificou outras dificuldades que prejudicaram o comércio. Problemas de mobilidade e a falta de estacionamento foram citados, além da concorrência dos vendedores ambulantes. A presença desses vendedores foi apontada como concorrência desleal, uma vez que não recolhem impostos, estimulando a informalidade. “A medida trouxe os camelôs de volta, estimulando a informalidade”, destacou outro entrevistado.
Júnior Macagnam, presidente da CDL Cuiabá, reconhece o potencial da iniciativa, mas enfatiza a necessidade de planejamento e diálogo. “O fechamento de ruas para estimular o comércio e o lazer é uma tendência mundial. Porém, precisa ser bem planejado, com diálogo entre poder público, lojistas e consumidores”, avaliou.
A análise da CDL sugere que é crucial uma melhor estruturação e planejamento para que a medida atinja seus objetivos. Entre as propostas levantadas pelos comerciantes estão a padronização das barracas, a separação clara dos espaços destinados aos ambulantes, uma organização mais eficiente do trânsito e da oferta de estacionamento, além da inclusão de atrações culturais e gastronômicas, brinquedos para crianças e uma divulgação mais ampla do evento.
A sondagem da CDL Cuiabá foi realizada entre 30 de setembro e 3 de outubro, ouvindo 68 empresas localizadas na Rua 13 de Junho e em calçadões do centro da cidade, que empregam cerca de 2 mil comerciários.

Cuiabá
Lei Seca prende 12 e remove 36 veículos em Cuiabá na madrugada de sábado

Duas edições da Operação Lei Seca realizadas em Cuiabá, na madrugada deste sábado, (11.10), resultaram na prisão de 12 condutores.
Desse total, 10 foram presas por embriaguez ao volante (artigo 306 do Código de Trânsito) e duas entregar seus veículos a pessoas não habilitadas (artigo 310 da mesma legislação).
As ações ocorreram simultaneamente na Avenida Carmindo de Campos, no Bairro Shangrilá, em pontos diferentes, porém próximos, com abordagens de condutores que trafegavam nos dois sentidos da pista.
De acordo com o relatório divulgado, 138 veículos foram fiscalizados e 140 testes de alcoolemia realizados, resultando na remoção de 36 veículos, sendo 25 carros e 11 motocicletas.
As operações foram iniciadas por volta das 3h da madrugada e se estenderam até às 6h, resultando, ainda, na aplicação de 62 multas por consumo de álcool, falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), confiar a direção do veículo a pessoas não habilitadas, licenciamento obrigatório, entre outras irregularidades.
Nos casos de prisões por embriaguez, além da autuação criminal com exigência do pagamento de fiança para responder pelo crime em liberdade, a multa inicial é de R$ 2,9 mil, podendo chegar a R$ 5,8 mil em caso de reincidência, além da suspensão da CNH, entre outras implicações legais.
A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Nesta edição, foram empregadas equipes do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTran), da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (CBM-MT), Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.
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