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AGRO & NEGÓCIO

Sustentabilidade vira regra de mercado e pode definir o futuro da produção agrícola

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O agronegócio entrou em uma fase em que sustentabilidade e eficiência deixaram de ser conceitos paralelos e se tornaram indissociáveis. A lógica é simples: sem reduzir desperdícios, otimizar insumos e melhorar o manejo das áreas já abertas, não há como manter a competitividade em um mercado global cada vez mais exigente.

A pressão vem de diferentes lados. De um lado, as mudanças climáticas já afetam diretamente a produtividade, com secas prolongadas, ondas de calor e irregularidade das chuvas. De outro, há fatores externos, como conflitos geopolíticos, que escancararam a dependência brasileira em insumos estratégicos, como os fertilizantes, dos quais mais de 80% ainda são importados.

Para responder a esses desafios, ganha força o conceito de agricultura regenerativa, que une práticas como rotação de culturas, irrigação eficiente, uso de bioinsumos, recuperação de solo e sequestro de carbono. O objetivo é duplo: proteger a base natural da produção e, ao mesmo tempo, garantir previsibilidade e ganhos de produtividade.

Nesse cenário, inovação passa a ser palavra-chave. Tecnologias digitais, startups do setor e novos produtos fertilizantes ajudam a aumentar a eficiência no uso de insumos que, sozinhos, podem representar até metade do custo de produção de uma lavoura.

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A crise internacional iniciada em 2022, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, mostrou que o Brasil precisa reduzir sua dependência externa. O Plano Nacional de Fertilizantes, criado naquele ano, fixou a meta de cortar pela metade essa dependência até 2050. Na prática, isso significa fortalecer a indústria nacional, investir em pesquisa e acelerar soluções que permitam ao produtor usar menos e produzir mais.

Ao unir sustentabilidade e eficiência, o agronegócio não apenas reduz riscos e custos, mas também abre portas em mercados internacionais que exigem comprovação de boas práticas ambientais. Produzir mais sem ampliar a fronteira agrícola deixou de ser uma opção e virou condição de permanência no jogo global.

Fonte: Pensar Agro

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AGRO & NEGÓCIO

Porto Nacional vai abrir a colheita da soja, consolidando o Tocantins como força do agro

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Porto Nacional ( cerca de 59 km da capital, Palmas) foi escolhido para receber a Abertura Nacional da Colheita da Soja de 2026 principalmente pelo papel de destaque que o Tocantins vem conquistando no cenário brasileiro de produção de grãos. O evento, promovido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) Brasil e Aprosoja Tocantins, será realizado no dia 30 de janeiro na Fazenda Alto da Serra, reunindo produtores, técnicos e representantes do setor em um momento simbólico para o agro nacional.

A escolha do Tocantins como sede reflete os números sólidos do estado: a safra 2024/25 deve registrar um recorde de 5,12 milhões de toneladas de soja, crescimento de 11,9% em relação ao ciclo anterior. Somando soja e milho, Tocantins projeta uma produção total de grãos próxima de 8,5 milhões de toneladas, alta de 10,7% segundo a Secretaria Estadual de Agricultura. A área plantada de soja no estado já supera 1,48 milhão de hectares e a produtividade média chega a 65 sacas por hectare em áreas consolidadas.​

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Esses avanços não se limitam ao campo: melhorias logísticas, como novas estradas e estruturas de armazenagem, além de condições climáticas favoráveis, consolidam Tocantins como nova fronteira agrícola e atraem investimentos, ampliando o protagonismo do estado na expansão agroindustrial do país.

A cerimônia destaca o tema “Onde a soja cresce, a transformação acontece”, reforçando o impacto econômico, social e tecnológico do agro tocantinense.

Fonte: Pensar Agro

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