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AGRO & NEGÓCIO

Agricultura de base ecológica é tema de intercâmbio com instituição francesa

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As experiências de pesquisa e ensino em agroecologia e produção orgânica foram colocadas em discussão durante videoconferência realizada entre a Embrapa Agrobiologia, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a organização francesa Terralim, vinculada ao Centre National de la Recherche Scientific (CNRS), no dia 21 de fevereiro. A organização foi do pesquisador da Embrapa José Antonio Azevedo Espindola e da professora Claudia Schmitt, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, da UFRRJ.

O encontro virtual foi provocado pela visita do pesquisador francês Gilles Maréchal, que está no Rio de Janeiro em razão do projeto Transições agroecológicas em sistemas agroalimentares territoriais, coordenado pela pesquisadora Claire Lamine, do Institut National de Recherche pour l’Agriculture l’Alimentation et l’Environnement (Inrae), também da França, cujo objetivo é produzir conhecimentos, métodos e habilidades adaptados e relevantes nos processos de transição agroecológica. Estruturado em torno de 16 estudos de caso, inclusive sobre a Região Serrana do Rio de Janeiro, e envolvendo 18 organizações em cinco países – França, Inglaterra, Itália, Estados Unidos e Brasil –, o projeto traz um novo olhar para os sistemas de produção de base ecológica. “Os intercâmbios são um elemento-chave deste projeto, que deverá possibilitar a circulação no âmbito das instituições brasileiras de um conjunto diversificado de pesquisadores vinculados a essa temática”, aponta Espindola.

Durante o encontro, representantes da Embrapa e da UFRRJ apresentaram ao pesquisador francês a estrutura da Fazendinha Agroecológica Km 47 e também o Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Agricultura Orgânica. Por outro lado, Gilles e Schmitt discorreram sobre as atividades de pesquisa desenvolvidas no âmbito do projeto internacional. Serão estudadas possibilidades de parcerias e de novas interações entre as instituições envolvidas.

Fonte: Embrapa

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AGRO & NEGÓCIO

Importação de arroz: Governo Federal é criticado por produtores e lideranças do agronegócio

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A decisão do governo federal de importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado e empacotado de países vizinhos gerou forte reação em diversos setores do agronegócio. Produtores, representantes de cooperativas e indústrias gaúchas, e até mesmo autoridades, criticaram a medida, afirmando que ela é desnecessária, prejudicial à produção nacional e pode levar a um aumento ainda maior nos preços do arroz no mercado interno.

 

O presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro MT), Isan Rezende, foi o primeiro a criticar o Governo, em sua coluna no LinkedIn. Ele questionou a decisão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de importar o arroz e argumentou que a operação, que envolve um orçamento extra de R$ 4 bilhões, incluindo subsídios, é desnecessária, pois o Brasil possui estoque suficiente do cereal para atender à demanda interna.

Na mesma linha, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) também se manifestou contra a importação. A entidade, através de seu presidente, Alexandre Velho, afirmou que a medida é prejudicial à produção nacional, pois desestimula o investimento dos agricultores e pode levar à redução da área plantada.

Um dos principais receios em relação à importação do arroz é o curto prazo para entrega do produto nos portos brasileiros. O aviso de compra da Conab prevê que o cereal precisa ser entregue em apenas 30 dias após a realização do leilão, que está marcado para 21 de maio. Esse prazo curto, segundo Velho, pode inviabilizar a operação e levar a um novo aumento nos preços do arroz no mercado interno.

A Emater do Rio Grande do Sul já observou um aumento de 2,4% na saca de 50 kg do cereal na última semana, passando de R$ 105,32 para R$ 107,90. A Federarroz teme que a importação possa agravar ainda mais essa situação, levando a um aumento ainda maior dos preços e prejudicando o consumidor final.

Outro problema apontado pela Federarroz é a lentidão na liberação de cargas de arroz importado de países do Mercosul. A operação padrão dos auditores fiscais federais agropecuários, que cobram melhorias salariais e na carreira, tem retardado a liberação de carretas em postos de fronteira. Essa lentidão, segundo Velho, está dificultando o abastecimento do mercado interno e contribuindo para o aumento dos preços.

A Federarroz defende que o Brasil possui arroz suficiente para atender à demanda interna e que a importação é desnecessária. A entidade argumenta que os próprios números do levantamento de safra da Conab indicam que a safra de arroz será maior em 2024.

A projeção oficial é de colheita de 10,5 milhões de toneladas do cereal na safra 2023/24. Além disso, a Federarroz destaca que a área plantada fora do Rio Grande do Sul está em crescimento, o que indica que a produção brasileira será muito parecida com o consumo.

Leia Também:  Seca na época do plantio leva sojicultores e a cultivar algodão

 

Diante das preocupações com a importação de arroz, a Federarroz pediu ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a suspensão do leilão da Conab para compra do cereal importado. A entidade também solicitou ao ministro maior agilidade na liberação de cargas de arroz importado do Mercosul.

A Federarroz também prevê que a questão logística para o escoamento da produção de arroz no Rio Grande do Sul deve melhorar nos próximos dias. Com a adoção de rotas alternativas e a retomada das emissões de notas fiscais, o setor espera que o abastecimento de arroz no país se normalize.

Apesar disso, a entidade ainda teme que a importação do arroz possa ter um impacto negativo no mercado interno a longo prazo. Segundo Velho, a compra antecipada de arroz pelos consumidores, motivada pelo anúncio da importação, pode levar a um desequilíbrio no mercado nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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