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CineCaos está com inscrições abertas para curtas e longas metragens

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Inscrições são gratuitas e on-line

Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

Estão abertas as inscrições para a 7ª edição do CineCaos, desta vez, com os temas ‘Devires’. A mostra não competitiva irá exibir, por meio da plataforma gratuita Darkflix, 50 filmes, sendo 45 curtas-metragens e cinco longas. Para se inscrever, é preciso atender às instruções e preencher o formulário disponível neste link. A iniciativa conta com o apoio da Assembleia Social e a participação é gratuita. 

Esta edição do já consolidado CineCaos criou cinco área temáticas, sempre baseadas em devires: Devir-Índio, Devir-Negro, Devir-Mulher, Devir-Animal e Devir-Nômade. O objetivo é dar visibilidade às produções que têm esses grupos socialmente vulneráveis como protagonistas. Devir, para a Filosofia, refere-se ao movimento de mudança, de transformação.

Vale destacar que o CineCaos é uma mostra de filmes dos gêneros horror, fantasia, ficção científica e experimentais, permitindo ainda documentários que dialoguem com a temática.

As inscrições seguem até o próximo dia 28 e a exibição gratuita dos filmes selecionados será entre 1º e 10 de maio deste ano. Compõem a curadoria do CineCaos os críticos de cinema Beatriz Saldanha e Carlos Primati.

Os interessados em participar, além de se inscrever pelo formulário, devem disponibilizar os filmes em formato digital, por plataformas que não expiram, como Vimeo, YouTube ou Drive. Para participar, é necessário que os filmes sejam nacionais e produzidos a partir de 2020. Serão aceitos curtas-metragens (de até 25 minutos) e longas-metragens.

“Acesse, curta, inscreva seu filme, compartilhe a aventura nesse barco pirata que navega os mares do caos”, convida com entusiasmo a responsável pela iniciativa, Eliete Borges Lopes.

O CineCaos tem apoio da MT Escola de Teatro, da Associação Cultural Cena Onze, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), da Assembleia Social, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), do Visual Virtual, da Arto Galeria e do Cine Teatro Cuiabá. Parceria: Darkflix.

“O Brasil é muito rico em produções de cinema e o que precisamos mesmo é mostrar isso na perspectiva do historicamente oprimido, como a mulher, o indígena, a pessoa negra. E é uma alegria incentivar essa produção cultural socialmente engajada”, comentou a diretora da Assembleia Social, unidade da ALMT que também gere o Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, Daniella Paula Oliveira.

Fonte: ALMT

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Frente Parlamentar do Leite discute melhoramento genético

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A Frente Parlamentar de Apoio ao Pequeno Produtor de Leite da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), presidida pelo deputado Gilberto Cattani (PL), realizou a nona reunião para discutir o melhoramento genético da cadeia produtiva do leite, um processo contínuo de seleção e reprodução dos animais para melhorar a qualidade da próxima geração e tornar a produção mais eficiente e lucrativa.

Dados apresentados durante a reunião mostram que a produção de leite em Mato Grosso representa 1,77 da capacitação de leite nacional, com 442,70 milhões de litros produzidos em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é um instituto (IBGE). Apesar da baixa produção nacional, o estado fica na décima posição do ranking. 

De acordo com o superintendente da Secretaria de Agricultura familiar (Seaf), Luciano Gomes Ferreira, a produtividade média por vaca no estado está abaixo da média nacional, cerca de 4,6 litros por vaca/ dia. “ Isso significa dizer que 80% da produção de leite é da agricultura familiar. Nós precisamos virar a chave em relação à questão da produtividade, que é através da alimentação do animal. A equipe técnica da Seaf iniciou um programa de melhoramento genético do rebanho leite, por meio do fornecimento de sêmen, com a transferência de embriões e também de novilhas prenhezes”, explicou Luciano.

“O objetivo do programa é que os produtores saiam de produtividade baixa para, no mínimo, 15 litros por vaca/dia e com potencial genético para chegar até 30 litros por vaca/dia. Isso faz com que o agricultor possa reduzir o número de animais com a mesma produtividade, diminuir o trabalho laboral e aumentar a sua renda, no mínimo, três vezes mais”, disse o superintendente.

O diretor de Assistência Técnica e Extinção Rural da Empaer, Glieber Henrique Bieliene, ressaltou que a Empaer oferece várias frentes de trabalhos. “Hoje a entidade atende entre 15 e 20 cadeias produtivas distintas. Essa questão do melhoramento genético vai além de uma cultura de criação de gado para pecuária de leite tradicional, em que você trabalha com o mesmo tipo de gado há muitas décadas, que foi passado de avô para pai, de pai para filho, e quando você chega com uma genética apurada, com um animal que é diferenciado, a cultura produtiva dele é difícil de você quebrar e transformar”, explicou. 

“Temos um desafio de trabalhar a cultura e de entender que essa vaca que dá 30, 40 litros de leite por dia, diferente daquela que dava 3, 4, ela precisa de um olhar diferenciado e de um cuidado especial. É preciso investir na reforma de pastagem, no calcário, na alimentação do animal que são recursos que irão retornar mais tarde para ele na forma de lucro”, concluiu Glieber.

O secretário de Agricultura Familiar (Seaf) de Cuiabá, Francisco Vuolo, apresentou algumas sugestões para que os produtores pecuaristas da cadeia do leite possam avançar nas suas demandas. “Eu propus a criação de um programa em apoio a atividade da cadeia produtiva, que na Seaf de Cuiabá está dando certo. A primeira é identificar os municípios que tem aptidão a cadeia leiteira. O segundo é a integração das entidades como o Senar, Seaf, Empaer,Sebrae que têm experiências e instruções para esses produtores. E por último, que seja criado um instituto acompanhado pela Frente Parlamentar que possa receber emendas parlamentares e na infraestrutura, para que a produção chegue até o consumidor final”, apresentou Vuolo. 

O deputado Gilberto Cattani, explicou que nas reuniões da Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor do Leite se esbarram nas questões da falta de apoio. “Existem muitos problemas na cadeia do leite que depende exclusivamente de políticas nacionais, que é a questão do preço. Para o produtor de leite, a única coisa que importa é realmente a lucratividade. Hoje, especificamente, nós estamos debatendo sobre a genética e distribuição para os produtores, que é da melhor qualidade no estado”.

“Nós saímos daqui com algumas ideias para criar um programa no estado. Temos uma distribuição de novilhas pela Seaf, mas a obrigação, quando você recebe uma novilha é a compra de outra, e isso faz com que muitos produtores não aceitem essa oferta e nós queremos mudar isso. Por isso nós temos uma proposta que é oferecer emendas parlamentares para a aquisição da segunda novilha. Precisamos que todas as entidades estejam empenhadas, assim como o governo e do Estado para podermos regulamentar a produção desses produtores”, finalizou.

A próxima reunião está marcada para o dia 24 de junho, as 14h, sala 202, na Assembleia Legislativa.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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