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Saúde

Jeff Bezos quer descobrir a fórmula da imortalidade

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Jeff Bezos investe em empresa que quer combater o envelhecimento
Daniel Oberhaus/Flickr

Jeff Bezos investe em empresa que quer combater o envelhecimento

Após fundar a Amazon e investir no turismo espacial, Jeff Bezos, tem um novo objetivo: achar a fórmula da imortalidade. Ele é um dos fundadores bilionários da recém lançada Altos Labs, startup que desenvolve técnicas de reprogramação celular para combater doenças e expandir a expectativa de vida. Em laboratório, a técnica provou rejuvenescer células. Acredita-se que isso poderia ajudar a acabar com doenças relacionadas ao envelhecimento, incluindo câncer e Alzheimer.

Para ajudar a cumprir essa missão, o grupo recrutou Hal Barron, então chefe de pesquisa e desenvolvimento da farmacêutica GSK, como CEO da startup. Barron já tem experiência no assunto. Antes de assumir o cargo na GSK, ele foi presidente e chefe de pesquisa e desenvolvido da Calico LLC, empresa que utiliza tecnologias avançadas para entender a biologia do tempo de vida.

Além de contar com um suporte bilionário – o bilionário russo-israelense Yuri Milner também está entre os investidores – a startup vem contratando cientistas de todo o mundo, incluindo ganhadores do Prêmio Nobel. Shinya Yamanaka, vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2012 por seu trabalho em pesquisa com células-tronco, Jennifer Doudna, co-vencedora do Prêmio Nobel de Química de 2020 por seu papel no desenvolvimento da ferramenta de edição de genes CRISPR, Frances Arnold, que ganhou o Prêmio Nobel de Química de 2018 por seu trabalho em engenharia de enzimas, e David Baltimore, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1975, estão entre os nomes de peso por trás da nova empresa

O processo de envelhecimento

O envelhecimento não é só o acúmulo de aniversários comemorados, o aparecimento de rugas, flacidez e cabelos brancos. Tudo isso é consequência de um processo natural do corpo humano, que ocorre em nível celular. Com o passar do tempo, as células se dividem menos e passam a se acumular no organismo.

O envelhecimento também é evidente em nossos genes. Nosso material genético se modifica ao longo do tempo. Isso pode ser acelerado por fatores externos, como poluição, má alimentação, produtos químicos, sedentarismo, etc.

Por isso, novas startups focadas em combater o envelhecimento, como a Altos Labs, estão dedicadas a entender o processo de envelhecimento em nível celular e genético para assim tentar impedir que ele aconteça ou revertê-lo. Eles acreditam que um caminho possível para isso é a reprogramação celular cuidadosamente controlada.

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A chamada reprogramação parcial consiste em aplicar uma técnica desenvolvida por Shinya Yamanaka às células por tempo suficiente para reverter o envelhecimento celular e reparar tecidos, mas sem retornar ao nível no qual uma célula pode se especializar em outros tipos de células. Estudos anteriores mostraram que essa reprogramação parcial pode reverter drasticamente as características relacionadas à idade nos olhos, músculos e outros tecidos

Por isso, novas startups focadas em combater o envelhecimento, como a Altos Labs, estão dedicadas a entender o processo de envelhecimento em nível celular e genético para assim tentar impedir que ele aconteça ou revertê-lo. Eles acreditam que um caminho possível para isso é a reprogramação celular cuidadosamente controlada.

A chamada reprogramação parcial consiste em aplicar uma técnica desenvolvida por Shinya Yamanaka às células por tempo suficiente para reverter o envelhecimento celular e reparar tecidos, mas sem retornar ao nível no qual uma célula pode se especializar em outros tipos de células. Estudos anteriores mostraram que essa reprogramação parcial pode reverter drasticamente as características relacionadas à idade nos olhos, músculos e outros tecidos

Até o momento, essas pesquisas ainda acontecem em nível laboratorial ou com animais. Ainda não está claro se é possível fazer isso com sucesso em humanos e é justamente o que essas novas empresas querem descobrir. A expectativa, em especial diante de investimentos bilionários, é que isso evolua substancialmente nos próximos anos.

“A Altos procura decifrar os caminhos da programação do rejuvenescimento celular para criar uma abordagem completamente nova à medicina, baseada nos conceitos emergentes de saúde celular”, disse em comunicado o médico Rick Klausner, cientista-chefe e fundador da startup e ex-dreitor do Instituto Nacional do Câncer dos EUA.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Brasil vai ampliar uso da bactéria wolbachia no combate à dengue

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Seis municípios devem receber em julho as primeiras solturas de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria wolbachia: Uberlândia em Minas Gerais; Londrina e Foz do Iguaçu, no Paraná; Presidente Prudente, em São Paulo, Joinville, em Santa Catarina; e Natal, capital do Rio Grande do Norte. No ano que vem, a estratégia será adotada em mais 22 municípios de Minas Gerais.  Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o primeiro país a incorporar a tecnologia como política pública para reduzir os casos de dengue a médio e longo prazo.

O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela e, quando se reproduzem, os mosquitos passam a bactéria para outros, fazendo com que menos insetos possam transmitir doenças para os seres humanos.

Antes da soltura dos mosquitos, há uma etapa de engajamento comunitário pois, inicialmente, a comunidade tem a percepção de que o número de mosquitos aumentou na região. “Além disso, onde se solta o mosquito, não se pode aplicar inseticida, porque o método se baseia na mudança de população, substituindo mosquitos que têm a wolbachia por aqueles que não têm”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. 

Segundo Ethel, há uma série de critérios que precisam ser observados para que o município receba essa estratégia, principalmente a pouca variação de temperatura durante o dia, porque isso prejudica a adaptação do mosquito com a wolbachia. 

De acordo com a secretária, a estratégia tem se mostrado bastante efetiva. Um exemplo é a cidade de Niterói, no estado do Rio, a primeira a receber o projeto na etapa de pesquisa, em 2014, que teve redução de 69,4% dos casos de dengue, 56,3% nos de chikungunya e 37% nos de zika. “Lá, o número de casos é bem inferior ao dos municípios vizinhos, mostrando que a médio e longo prazo a estratégia pode ser muito importante”, disse a secretária, em entrevista nesta terça-feira (30). 

Outras cidades do país que estão utilizando o Método Wolbachia são o Rio de Janeiro, Campo Grande e Petrolina, em Pernambuco. Além do Brasil, Indonésia e mais três países participam da pesquisa em parceria com o World Mosquito Program. 

Ontem (29), o Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram a Biofábrica Wolbachia, em Belo Horizonte. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

Fonte: EBC SAÚDE

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