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Segunda-Feira, 29 de Janeiro de 2018, 08h:07

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Machismo das fêmeas

Renato Paiva Pereira

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Renato Paiva

 

 A palavra “assédio” tinha uma vida pacata  perdida entre  milhares de verbetes dos dicionários.  Vez ou outra  era chamada  para  colaborar na definição de alguns atos, o que fazia  com  sisudez e competência, dando clareza às  frases e  sentenças.

 

Fiel à sua origem e preservando o significado primeiro,  sempre compareceu para significar o ato de  cercar  ou sitiar   alguma coisa que se quer conquistar ( cerco militar  por exemplo), pois  este é o principal  sentido que os dicionários lhe dão.

 

Também sempre teve relevante uso auxiliando a  linguagem, agora figuradamente,  significando  importunação  repetida ou perseguição continuada.

 

Nessas circunstâncias lá vem  ela explicando que  perseguições, humilhações  e ofensas recorrentes são, juntamente com o citado cerco,  legítimos casos de assédio.

 

Mas aí para tristeza de nossa personagem, alguém inventou de usá-la na formação “assédio moral”  para nominar  um montão de coisas que acontecem no dia a dia das pessoas, principalmente no ambiente de trabalho.

 

Nesse caso,  penso que ela participa a contragosto, porque sempre foi objetiva e rigorosa nas definições  e agora, transformada em  palavra ônibus, carrega  significados vagos e inconsistentes.

 

O movimento (feminismo) que vinha perdendo o brilho e o charme alguns condenáveis casos bem caracterizados de assédio sexual no meio artístico

Por certo ela prefere que este impreciso “assédio moral”  seja trocado por  perseguição, desrespeito, opressão, humilhação, ofensa ou difamação, palavras  mais exatas  e que todos entendem.

 

Se já não bastasse a deturpação acima, há mais ou menos dois  anos o “assédio” proliferou descontroladamente na mídia brasileira e  mundial,  porque as feministas, dizendo falar em nome de todas as mulheres do mundo, passaram a usá-lo  insensatamente, transformando-o em um chavão recorrente.

 

O movimento (feminismo) que vinha perdendo o brilho e o charme alguns condenáveis casos bem caracterizados de assédio sexual no meio artístico e fez uma releitura  (expressão  cara aos intelectuais e artistas ) do seu significado,  esquecendo que  a palavra só se aplica em algo que seja constrangedor ou  importuno, desde que  repetido  mesmo com a contrariedade manifesta da vítima. outra atitude, ainda que grosseira ou desrespeitosa, sendo isolada, não caracteriza  assédio.

 

As feministas adoraram os recentes escândalos sexuais do cinema, da política e da televisão para justificar o reinício de uma  onda de protesto,  que culminou   com o episódio das artistas vestidas de preto na entrega do prêmio “Globo de Ouro 2018”.

 

Só não esperavam as protestantes,   que outras artistas, entre elas Brigitte Bardot e Catherine Deneuve, fizessem um contraponto  ao entusiasmo juvenil, jogando um balde de água na fervura.

 

Afirmaram as veteranas,  que muitas mulheres  fizeram o jogo da sedução para conseguir papéis importantes e depois de conquistar fama  denunciaram os que elas mesmas seduziram.

 

 

Não se pode negar que o movimento feminista conseguiu coisas extraordinárias  para as mulheres, entre eles o direito de votar,  a independência   e  a liberdade  de trabalhar  em qualquer profissão. Só que agora, pegando a antiga balda dos machos, que se compraziam em dominar as fêmeas, incorporaram  o defeito  que combatiam.

 

Dizendo falar em nome do gênero feminino, quando de fato representam uma meia dúzia de fanáticas, querem as líderes   ditar  regras para todas as mulheres e  submeter os homens  à  cartilha de bons procedimentos que criaram.

 

Depois de tanto feminismo agora  querem ser machistas.

 

Ao se portarem como machos alpha ( aqueles que mandam no bando), sem se darem conta estão  ressuscitando a extravagante  tese freudiana  de que as mulheres têm inveja do pênis.

 

RENATO DE PAIVA PEREIRA é empresário e escritor em Cuiabá

renato@hotelgranodara.com.br

 

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