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Quinta-Feira, 18 de Maio de 2017, 11h:15

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Lava Jato, como acreditar?

João Edison

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Divulgação

João Edison Souza

 

A Operação Lava Jato melhora a política nacional temporariamente, mas não irá a lugar nenhum se não melhorar o brasileiro. Quem pratica a corrupção não é o político, mas um brasileiro que está temporariamente no comando de alguma coisa, inclusive da política. Como afirmou Tchekhov, “todos nós sabemos o que é uma ação desonesta, mas o que é a honestidade, isso, ninguém sabe”.

 

O brasileiro médio em geral gosta de ser amigo de bandido, principalmente daquele que o beneficia diretamente. Ainda entendemos erroneamente que pessoas são maiores que as instituições. Prova disso é que muitos petistas estão abraçados ao ex-presidente Lula apesar de todas as evidencias e depoimentos. Ele está maior que o partido. O fim dele pode ser o fim da instituição.

 

A Lava Jato não faz milagres. Ela está apontando parte de uma quadrilha institucionalizada desta década, mas que criminosamente rouba o país há séculos. Os roubos continuarão, pois com o tempo os métodos se aperfeiçoam, mas só cessarão se os cidadãos mudarem seu caráter. E a prova que isto não está ocorrendo é que os denunciados possuem apoiadores públicos.

Diante de tanta gente defendendo o malfeitor, só posso dizer que o número de Lulas, Cunhas, Dilmas, Calheiros, Zés Dirceu, Jucás, Aécios, Delcidios e Odebrechts da vida é bem maior que o número de homens honestos deste país. Como acreditar?

 

Nosso problema não reside nem na direita nem na esquerda, reside no homem sem caráter que ocupa os diversos tipos de poder, mesmo que seja apenas  o poder de dirigir fora da norma, seja ele poder público ou privado há um grau elevado de desonestidade. Sócrates já afirmava que “se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade”.

 

Nosso problema não mora na ausência de oportunidade, somos um país de grandes oportunidades. Estrangeiro chega aqui e em pouco tempo se estabelece. Nosso problema está no brasileiro que gosta de emprego, mas odeia trabalhar. Temos mais gente para fiscalizar nos diversos postos de trabalhos que engenheiro para operacionalizar obras.

 

Como acreditar em um povo que aplaude criminoso e vaia procuradores e juízes durante o processo de investigação (não querem nem que investigue)? Seja este o Eduardo Cunha, ídolo de parte dos anti-petistas, ou o Lula, ídolo dos anti qualquer um que ousar não acreditar nele, seja o traficante violento da periferia, seja o Marcola ou o empresário desonesto e truculento. Todos os aqui citados e os bandidos não citados possuem seguidores atentos e prontos para dar a vida por eles em troca de um punhado de moedas ou uma suposta proteção.

 

Vivemos um momento de muitas mentiras sobre tudo, principalmente sobre fontes e fatos que desqualificam pessoas. A paixão e o ódio imperam e dividem o país em três partes. Foi assim no contra e a favor com o então ministro do Supremo Joaquim Barbosa na época do julgamento do mensalão. Tem ocorrido o mesmo com o juiz Sérgio Moro no caso da Lava Jato e com o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Fora os que por ora mudam de uma torcida para outra. O outrora odiado, ou outrora amado ministro Gilmar Mendes é um desses casos, pois suas controversas decisões fazem com que os aficionados em certos momentos aplaudam e em outros vaiem.

 

Diante de tanta gente defendendo o malfeitor, só posso dizer que o número de Lulas, Cunhas, Dilmas, Calheiros, Zés Dirceu, Jucás, Aécios, Delcidios e Odebrechts da vida é bem maior que o número de homens honestos deste país. Como acreditar?

 

João Edison é cientista político, pós-graduado em Gerenciamento de Crise

 

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