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arqueologia

Barão de Melgaço

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O Pantanal melgacense é rico em informações sobre o período pré-histórico e histórico. Problemas relacionados à ocupação humana atual, como o desmatamento generalizado, a monocultura implantada nos planaltos que circundam o Pantanal, e a plantação de pastagens exóticas na própria planície pantaneira, associa-se ainda à intensificação da navegação do Rio Cuiabá, produzindo um quadro de grandes transformações ambientais, no qual um dos grandes afetados é o Patrimônio Arqueológico.
O subsolo e entorno da Baía de Chacororé, a maior da região de Melgaço, apresenta em inúmeros pontos vestígios arqueológicos abundantes e praticamente visíveis em algumas praias e encostas. Os testemunhos arqueológicos mais comuns são as cerâmicas e líticos. Vale lembrar que não existe ainda nenhum relatório oficial sobre sítios arqueológicos em Barão de Melgaço, situação compreensível mas inaceitável sob o ponto de vista da possibilidade de perda dos vestígios de ocupação por ações antrópicas. Outro ponto de relativa importäncia é o que restou da “trincheira” construída sobre morrete que divisa a cidade do Rio Cuiabá no período da Guerra do Paraguai (1865-1870). Basicamente pouca coisa restou, somente ruínas, mas tem importância histórica e portanto carece de pesquisa de especialistas.

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Estudo publicado analisou cerca de 230 genomas

Impactos do desenvolvimento

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Isabela Moreira 

 

Pela primeira vez cientistas analisaram o DNA de humanos que viveram antes, durante e depois da revolução agrícola, ocorrida há cerca de 8,5 mil anos. O objetivo é simples:  dos nossos ancestrais de forma a entender como essas alterações influenciaram a sociedade ao longo dos séculos. Até então, os únicos materiais de estudo dos pesquisadores eram ossos e restos físicos da história da Europa. Em termos de comparação, os ossos mais recentes são de 45 mil anos atrás. 

 

“Há décadas temos tentado descobrir o que aconteceu no passado”, disse Rasmus Nielse, geneticista da Universidade da Califórnia, Berkeley, nos Estados Unidos, em entrevista ao The New York Times. “E agora temos um estudo que é quase uma máquina do tempo.”

 

Nielse se refere ao uso de DNA de esqueletos antigos. A partir deles é possível saber, além dos impactos da agricultura nos humanos, a origem do genoma dos europeus contemporâneos. Para realizar o estudo em questão, publicado na Nature na última segunda-feira (23), o geneticista David Reich, da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e sua equipe analisaram os genomas de 230 europeus que viveram entre 8,5 mil e 2,3 mil anos atrás. Os cientistas compararam esses genes com o de humanos vivos atualmente. 

 

A pesquisa sugere que, antes da revolução agrícola, a Europa era composta por populações de caçadores e coletores. Isso mudou com a chegada de um novo povo, cujo DNA lembra o das pessoas do Oriente Médio – tudo indica que eles trouxeram as técnicas de agricultura consigo ao chegar na região.

Por meio da pesquisa, foi possível desmentir alguns boatos que corriam há anos, como o de que os europeus passaram a beber leite a partir do momento em que começaram a criar gado, por exemplo. De acordo com Reich, o gene LCT, relacionado à digestão do leite, de fato se tornou mais comum do que era antes na Europa com a introdução da agricultura, mas ele só começou a aparecer com frequência há somente 4 mil anos. 

 

O estudo permitiu que os pesquisadores mapeassem as mudanças na cor da pele dos europeus. Há 9 mil anos os coletores e caçadores que viviam na Europa tinham origem africana e possuíam pele escura. Os agricultores que chegaram na região em seguida tinham a tez mais clara, o que se reforçou com um gene variante que surgiu anos depois. 

Por fim, os cientistas revelaram que após o advento da agricultura, os europeus ficaram mais baixos, principalmente no sul do continente. 

 

 

*Com supervisão de André Jorge de Oliveira

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